• Maconha faz mal?

    Saiba mais sobre a fundamentação científica acerca dos efeitos da maconha sobre o organismo.

Mais de um quarto de milhão de jovens que nunca tinham fumado um cigarro usaram e-cigarros em 2013

Mais de um quarto de milhão de jovens que nunca tinham fumado um cigarro usaram e-cigarros em 2013
Mais de um quarto de um milhão de jovens que nunca tinham fumado um cigarro usaram cigarros eletrônicos em 2013, de acordo com um estudo do CDC publicado na revista Nicotine e Pesquisa do Tabaco. Esse número reflete um aumento de três vezes, passando de cerca de 79 mil em 2011, para mais de 263.000 em 2013.

Os dados, que vem de 2011, 2012, 2013 e dos levantamentos do National Youth Tobacco de alunos do ensino fundamental e médio, mostram que os jovens que nunca fumaram cigarros convencionais, mas que usaram e-cigarros, eram quase duas vezes mais propensos na intenção de fumar cigarros convencionais do que aqueles que nunca haviam usado os e-cigarros. Entre os jovens não-fumantes que já tinham usado os e-cigarros, 43,9 % disseram que possuem a intenção de fumar cigarros convencionais, no próximo ano, em comparação com 21,5% dos que nunca tinham usado os e-cigarros.
Existe uma preocupação, por parte dos pesquisadores do CDC, com o uso de nicotina entre os jovens, independentemente do fato de provir de cigarros convencionais, e-cigarros ou outros produtos do tabaco. Não só é altamente viciante de nicotina, mas pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro do adolescente

Há evidências de que os efeitos adversos da nicotina sobre o desenvolvimento do cérebro do adolescente pode resultar em défices duradouros na função cognitiva. A nicotina é altamente viciante. Cerca de três em cada quatro fumantes adolescentes se tornarem adultos fumantes, mesmo que eles pretendam deixar a dependência em poucos anos. O aumento do número de jovens que usam e-cigarros deve ser uma preocupação para os pais e para a comunidade de saúde pública, especialmente porque os usuários jovens de e-cigarros eram quase duas vezes mais propensos a terem a intenção de fumar cigarros convencionais em comparação com jovens que nunca tinha experimentado e-cigarros.

O estudo também analisou a associação entre a publicidade ao tabaco e intenções do tabagismo entre estudantes de ensino fundamental e médio. Os alunos foram questionados sobre se já haviam visto os anúncios de tabaco na internet, em revistas e jornais, em lojas de varejo, e em programas de televisão e filmes. Consistente com estudos anteriores, este estudo constatou que os jovens que relataram exposição a anúncios de cigarros tiveram maiores taxas de intenções de fumar do que aqueles que não foram expostos a esses anúncios.

Os pesquisadores também descobriram que quanto maior o número de fontes de exposição de publicidade para os jovens expostos, maior a sua taxa de intenção de fumar cigarros. 13% dos estudantes que disseram que não tinha a exposição a esses anúncios tinham intenção de fumar, em comparação com 20,4% entre aqueles que relataram exposição de uma a duas fontes de anúncios e de 25,6% entre aqueles que relataram exposição de três para quatro das fontes.
Mais de 50 anos desde que o Relatório do Surgeon Genera, marco ligando o cigarro ao câncer de pulmão, o tabagismo continua a ser a principal causa de morte e de doenças evitáveis ​​nos Estados Unidos. Fumar mata quase meio milhão de americanos a cada ano. Mais de 16 milhões de americanos vivem com uma doença relacionada ao tabagismo.

Doenças relacionadas ao fumo custam 132 bilhões de dólares americanos por ano em despesas com cuidados diretos de saúde , muito disso vem em pagamentos suportados pelos contribuintes. A cada dia, mais de 3.200 jovens americanos fumam seu primeiro cigarro. O Surgeon General concluiu que a menos que a taxa de tabagismo seja rapidamente reduzida, 5,6 milhões de crianças norte-americanas vivas hoje - cerca de um em cada 13 - irá morrer prematuramente de uma doença relacionada ao tabagismo.

Fonte - MedicalNewsToday (Adaptado)

A ingestão de antidepressivos durante a gravidez pode estar relacionada ao risco de hiperatividade das crianças, sugere um estudo americano publicado nesta terça-feira em uma revista do grupo Nature

A ingestão de antidepressivos durante a gravidez pode estar relacionada ao risco de hiperatividade das crianças, sugere um estudo americano publicado nesta terça-feira em uma revista do grupo Nature.
A ingestão de antidepressivos durante a gravidez pode estar relacionada ao risco de hiperatividade das crianças, sugere um estudo americano publicado nesta terça-feira em uma revista do grupo Nature.

Os transtornos por déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) se caracterizam pelas dificuldades que algumas crianças têm em se concentrar ou realizar atividades complexas.Estas desordens afetariam de 3% a 5% das crianças em idade escolar na França, segundo diferentes estudos, e se caracterizam por uma forte impulsividade e a dificuldade para permanecer sentado no mesmo lugar ou esperar sua vez.Neste estudo publicado na Molecular Psychiatry (grupo Nature), especialistas do Massachusetts General Hospital "observam um risco persistente de TDAH após uma exposição aos antidepressivos, particularmente durante o primeiro trimestre" de gravidez.Este estudo estatístico foi realizado com dados de um sistema de cuidados do nordeste dos Estados Unidos, com uma amostra de 2.243 menores com problemas de TDAH e com 1.377 crianças autistas.

O objetivo inicial era estabelecer se os antidepressivos durante a gravidez provocam um maior risco de autismo, como alguns estudos haviam sugerido.Neste sentido, os cientistas consideram que, finalmente, o vínculo é "não significativo", já que é preciso levar em conta outro fator potencialmente agravante para o autismo em crianças: o estado depressivo da mãe.Por sua vez, os pesquisadores descobriram que é significativa a associação entre a ingestão de antidepressivos por parte da mãe gestante e o risco de desordens de atenção com hiperatividade em crianças.Este risco é, no entanto, "modesto em termos absolutos", e o resultado pode ter sido afetado por erros em matéria de classificação, reconhecem os pesquisadores, que exigem estudos adicionais sobre este assunto.

Em um comentário separado, o psiquiatra britânico Guy Goodwin também se mostra prudente. Considera que o alcance do estudo é limitado e estima que é possível e inclusive provável que o efeito observado esteja relacionado a riscos genéticos crescentes, herdados da mãe, de sofrer transtornos psiquiátricos.


Fonte - istoedinheiro.com.br

Difusão de informações sobre os riscos do consumo da droga: Um desafio europeu

Relatório da EMCDDA
A Comissão Europeia utilizou fundos de cinco programas financeiros da UE para apoiar uma série de projetos que visam, entre outros aspetos, reforçar a captura e identificação de novas substâncias psicoativas e os riscos que lhes estão associados.


Difusão de informações sobre os riscos do consumo da droga: Um desafio europeu

Os jovens europeus estão menos informados sobre os efeitos e riscos de drogas do que há alguns anos atrás. Uma pesquisa recente, chamada de Eurobarómetro (Eurobarometer survey), demonstra que, em comparação com 2011, os participantes dos questionários utilizam principalmente a Internet para obter informações e têm menores probabilidades de receber informações de outras fontes, intituladas de campanhas mediáticas e programas de prevenção escolares. ,

Como os novos números confirmam, é crucial aumentar o conhecimento e a divulgação de informação junto dos jovens.A Comissão Europeia utilizou fundos de cinco programas financeiros da UE para apoiar uma série de projetos que visam, entre outros aspectos, reforçar a apreensão e identificação de novas substâncias psicoativas e os riscos que lhes estão associados. Um novo relatório publicado hoje apresenta uma panorâmica dos 18 projetos que se beneficiaram do financiamento desde 2007.

Alfândegas: A Comissão adota uma estratégia e um plano de ação para uma melhor gestão dos riscos aduaneiros

Uma nova estratégia para melhorar a gestão dos riscos, juntamente com um plano de ação pormenorizado, foi adotado pela Comissão. É essencial a existência de uma gestão sólida dos riscos aduaneiros para proteção e da segurança da UE e dos seus cidadãos, bem como para proteger os interesses dos agentes econômicos e os interesses financeiros da UE, viabilizando, simultaneamente, a fluidez das trocas comerciais.

À medida que o volume do comércio aumenta e a cadeia de abastecimento internacional se torna cada vez mais complexa e em rápida evolução, o quadro de gestão dos riscos aduaneiros deve ser adaptado e desenvolvido em conformidade. A nova estratégia pretende garantir que o setor aduaneiro ganhe em coerência, eficiência, eficácia e rentabilidade, no que se refere à identificação e supervisão dos riscos da cadeia de abastecimento, de uma forma que reflita as realidades do mundo de hoje. O plano de ação define medidas específicas para alcançar estes objetivos, conjuntamente com os atores responsáveis e estabelece prazos claros para o fazer.


Fonte - rostos.pt

Efeito de eventual legalização da maconha sobre a violência divide opiniões

Efeito de eventual legalização da maconha sobre a violência divide opiniões

A regulamentação da produção, comércio e uso da maconha pode ajudar a reduzir a violência associada ao tráfico de drogas? A questão levantada pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) foi um dos pontos centrais de debate promovido nesta segunda-feira (11) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH). Embora os dois debatedores convidados tenham, em geral, questionado a efetividade da repressão, houve muitas opiniões divergentes após a abertura da palavra aos demais presentes.

Relator da sugestão popular para regulamentação do uso medicinal e recreativo da maconha (SUG 8/2014), Cristovam disse que recebeu muitas críticas por colocar o assunto em debate, mas argumentou que "é um crime" fechar os olhos para o problema das drogas. A comissão aguarda a opinião do senador para decidir se a proposta vai virar projeto de lei.

- O Brasil está perdendo a guerra contra as drogas. Temos que procurar outro caminho para enfrentar essa guerra. Ou regulamentando, não para permitir o uso, mas para resolver o problema, ou criando novos mecanismos que, sem regulamentar, façam com que a gente consiga ganhar – observou.

O coronel Jorge da Silva, ex-chefe do Estado Maior da Polícia Militar do Rio de Janeiro, concordou com o senador. Ele disse que, embora já tenha sido favorável à prisão de usuários e à proibição total das drogas, os índices de violência demonstram que o atual modelo proibicionista não deu resultados positivos.

- Esse modelo, em vez de cumprir a sua finalidade, que é proteger a juventude, massacra a juventude – afirmou o coronel, ressaltando que as populações mais pobres são as principais vítimas da violência que envolve traficantes e policiais.

Segundo Nivio Nascimento, do programa Estado de Direito do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), faltam evidências de efeitos da regulamentação da maconha, seja no nível de consumo ou na redução da violência. Ele defendeu um equilíbrio entre ações destinadas à redução da oferta e à redução da demanda.

- Durante muitos anos, as políticas de drogas se centraram na redução da oferta por meio de ações de repressão ao uso, porte e tráfico de entorpecentes. Erros ocorreram, mas também acertos. O fato é que ficou em segundo plano a redução da demanda, que se traduz em ações destinadas a educação, tratamento e reintegração social de usuários e dependentes – disse.

Opiniões contrárias

Na fase de abertura da palavra aos que acompanhavam a audiência na plateia, houve mais manifestações contrárias à regulamentação, com argumentos como a relação entre o uso da maconha e o consumo de drogas mais nocivas.

Segundo Rossana Brasil, presidente da Comissão de Políticas Públicas sobre Drogas da OAB-CE, o uso de drogas é uma doença incurável e progressiva que leva a apenas dois caminhos: cadeia ou cemitério. Segundo ela, a maconha funciona como uma porta de entrada para o mundo das drogas.

Nazareno Feitosa, da Federação Espírita do Distrito Federal, levantou uma série de pontos contrários à regulamentação e questionou eventuais benefícios da maconha para uso terapêutico. Em sua opinião, a legalização da maconha tampouco é caminho para se reduzir a violência.

- As leis e as proibições não eliminam totalmente os crimes, mas diminuem sua incidência e o número de vítimas. É assim na China, em Cuba, nos EUA e na Suécia, para citar alguns exemplos. E a legalização da maconha não influenciaria o tráfico, pois somente 20% do dinheiro do tráfico advêm da maconha – afirmou.

Contrária à legalização, Solange Palhardo, coordenadora do projeto "Amor à vida, droga não!", relatou a morte de um familiar, que teria ocorrido em decorrência do uso de drogas.

O ex-deputado federal Luiz Bassuma disse que a questão passa também por interesses comerciais. Para ele, o Brasil não pode servir como laboratório para a questão.

- O que está por trás são especulações de grupos poderosos. O Brasil, diferente do Uruguai, hoje tem terras improdutivas em que a maconha se aplica muito bem. Na hora que tornar legal, os traficantes do mundo vão comprar droga aqui – afirmou.

'Maniqueísmos'

Em resposta às críticas à regulamentação, o coronel Jorge da Silva disse que é preciso evitar maniqueísmos e apostar em um modelo que paute a prevenção em vez da proibição.

- Eu fico impressionado com o fato de as pessoas quererem demonstrar os males da maconha. Quem está dizendo que não faz mal? Claro que ela faz mal também, mas alguns aspectos da cannabis podem ser utilizados para o bem. Costumo ouvir das pessoas comentários como: meu irmão foi drogado e sou contra por isso. A minha filha não sei o quê. Mas, vem cá, ele foi drogado em que modelo? – rebateu.

Segundo ele, o álcool é tão ou mais maléfico que a maconha para a saúde, mas ninguém propõe a criminalização do uso do primeiro.

- Na minha cabeça não entra criminalizar um e não criminalizar outro. Se vamos criminalizar tudo, então, vamos conversar – disse.

Felipe Marques, estudante de Ciências Política da Unb, observou que, mesmo sendo proibido, o consumo de maconha não cessa.

- Não se trata de legalizar. Já está legalizado. As pessoas consomem independente de estar proibido ou não. Quando você legaliza, você dá a chance ao estado de pelo menos acolher essas pessoas – ponderou.

Fonte - Senado

Pesquisa cria medicamento para minimizar danos do crack em fetos


Pesquisa cria medicamento para minimizar danos do crack em fetos
Os bebês de usuárias de crack são as principais vítimas de um vício que cresce no país. São gerados por mulheres dependentes da droga e costumam nascer prematuros, com problemas respiratórios. Em alguns casos, com sequelas carregam pelo resto da vida. Na tentativa de diminuir os danos, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desenvolvem um medicamento para diminuir os riscos para a saúde dessas crianças, enquanto os bebês ainda estão na barriga das mães.


Essas crianças são mais irritadiças, costumam dormir mal e se alimentar mal. É uma síndrome de abstinência que a criança sofre. Ainda de acordo com pediatras, a sífilis congênita é uma doença comum entre os casos. Provocada por uma bactéria, ela é transmitida por meio de relações sexuais praticadas sem proteção, e pode ser passada para o filho durante a gravidez. A criança pode nascer com doença neurológica, com convulsões.

Existe tratamento, mas essa criança vai ter que ser acompanhada por uma equipe: pediatra, neurologista, nutricionista, entre outros.Além de enfrentar as consequências da droga, esses bebês podem sofrer com doenças sexualmente transmissíveis, passadas pela mãe contaminada. Um estudo do Ministério da Justiça mostrou que 2,6% dos usuários de crack têm hepatite C. A média nacional de incidência da doença em pacientes não usuários da droga é de 1,38%. E a recorrência de Aids entre os usuários de crack é oito vezes maior que no restante da população.

Segundo o Centro de Referência em Drogas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a droga provoca o fechamento das artérias e prejudica o envio de oxigênio e nutrientes ao bebê. Os pesquisadores modificaram a estrutura da cocaína, que é a base do crack, para criar um novo medicamento. Testes em animais mostraram que eles desenvolveram anticorpos que bloqueiam cerca de 50% da passagem da cocaína pela placenta. Os filhotes já estão nascendo com menos problemas de saúde. Mas o coordenador alerta que o ideal seria interromper o uso da droga durante a gravidez. Além dos diversos ricos à saúde, dos usuários e dos filhos, estes últimos apresentam baixo peso, alimentação muito precária e são hiperativos e agressivos, em vários casos observados.

Fonte - G1

Consumo elevado de álcool encolhe determinadas áreas do cérebro

Consumo elevado de álcool encolhe determinadas áreas do cérebro
Estudo desenvolvido por um neurocientista norte-americano revela que o consumo elevado de álcool pode encolher algumas regiões do cérebro. Divulgado no jornal Alcoholism: Clinical and Experimental Research, o trabalho se apoiou em imagens de ressonância magnética de camundongos para melhor entender o papel da variabilidade genética nos danos cerebrais provocados pelo alcoolismo e apontar caminhos e estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento, já que esse padrão de dano cerebral imita um aspecto único da patologia observada em alcoólatras humanos.


A ressonância magnética tem condições de diagnosticar vários tipos de lesões causadas pelo álcool no cérebro dos indivíduos, sendo algumas reversíveis e outras permanentes. O consumo crônico de álcool resulta na redução e atrofia de partes específicas do cérebro que podem levar à alteração do equilíbrio e marcha, dificuldade de raciocínio, cálculo e memória, muitas vezes progressivos e irreversíveis, além de quadros graves que evoluem para coma e morte se não forem tratados com rapidez e eficiência.

Alguns desses sintomas são encontrados na Síndrome de Wernicke-Korsakoff (neuropatia relacionada à carência de vitamina B1), com achados específicos na ressonância magnética que permitem o diagnóstico e tratamento rápido e eficaz. As regiões do cérebro mais afetadas pelo consumo excessivo de álcool são responsáveis por alterações na memória, comportamento, déficit cognitivo, dificuldade para articular palavras e movimentos.

As imagens de ressonância magnética obtidas no estudo norte-americano mostram que os camundongos submetidos ao consumo diário de uma solução com 20% de álcool durante seis meses sofreram atrofia do cérebro, de modo geral, e um encolhimento específico do córtex cerebral naqueles indivíduos com falta de receptor de dopamina D2.

Fonte - SEGS

Uso abusivo de ritalina pode interferir na criatividade, cognição e construção da personalidade

Uso abusivo de ritalina pode interferir na criatividade, cognição e construção da personalidade
Em dez anos, a importação e a produção de metilfenidato - mais conhecido como Ritalina, um de seus nomes comerciais - cresceram 373% no país. A maior disponibilidade do medicamento no mercado nacional impulsionou um aumento de 775% no consumo da droga, usada no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). O remédio é usado sobretudo em crianças e adolescentes, os mais afetados pelo transtorno.

Para especialistas, a alta no uso do medicamento reflete maior conhecimento da doença e aumento de diagnósticos, mas também levanta o alerta de uso indevido da substância, até por pessoas saudáveis que buscam aumentar o rendimento em atividades intelectuais.De acordo com o levantamento, o volume de metilfenidato importado pelo Brasil ou produzido em território nacional passou de 122 kg em 2003 para 578 kg em 2012, alta de 373%. O cruzamento de dados da produção e importação e do estoque acumulado em cada ano, dado também disponível nos relatórios, para chegar aos prováveis índices anuais de consumo.

Segundo o estudo em tela, foram 94 kg consumidos em 2003 contra 875 kg em 2012, crescimento de 775%. Dados mais recentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmam a tendência de alta. Segundo o órgão, o número de caixas de metilfenidato vendidas no Brasil passou de 2,1 milhões em 2010 para 2,6 milhões em 2013.Houve um aumento da divulgação da doença e do número de pessoas que passaram a ter acesso ao tratamento, mas há outro fator importante, que é uma maior exigência social de administrar a atenção. Especialistas alertam ainda que há casos de adultos sem o transtorno que tomam o metilfenidato para melhorar a concentração e o foco nos estudos.O consumo é comum entre concurseiros, vestibulandos, estudantes de Medicina.

Pouco se fala sobre isso no Brasil, mas nos Estados Unidos e em algumas partes da Europa, esse uso inadequado já é tratado como um problema de saúde pública.Diagnóstico. A alta no consumo é motivo de alerta porque o diagnóstico de TDAH nem sempre é acompanhado de uma investigação aprofundada das possíveis causas do comportamento incomum da criança.Apesar de a medicação ser importante em alguns casos, o diagnóstico rápido de TDAH e o tratamento medicamentoso parecem ter se tornado a solução mais rápida e fácil de vários problemas, sem que a origem deles seja analisada a fundo.

Não se questiona se a inquietude da criança pode estar relacionada a alguma questão da escola, se é uma resposta a algo que ela não está sabendo lidar.A associação de âmbito nacional em psiquiatria afirma que, apesar da alta no consumo, o Estado brasileiro possui milhares de cidadãos com TDAH sem tratamento. Uma pesquisa, publicada em 2012, apontou um número de 19% de pacientes com TDAH sem tratamento.

Fonte - Estadão

Pesquisa mostra que mais de 40% dos jovens bebem álcool antes de eventos noturnos

Pesquisa mostra que mais de 40% dos jovens bebem álcool antes de eventos noturnos
Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) confirma que, para 41,3% dos jovens, ingerir álcool antes de entrar na boate é um hábito. O gesto não é sinônimo de economia: adeptos da prática bebem ainda mais dentro das casas noturnas.De acordo com o estudo, aqueles que beberam previamente já entraram na boate com 0,23mg/L de álcool no sangue e saíram de lá com taxa de 0,34mg/L, o dobro do encontrado entre os que chegaram sóbrios.


Além disso, 22,8% beberam em ‘binge’ (cinco ou mais doses de bebida em poucas horas) antes dos eventos.Entre os principais motivos da prática estão reduzir a ansiedade social na boate (39%) e economizar com bebidas dentro da casa noturna (37,7%). Segundo a publicação, existe uma falsa impressão que ao beber anteriormente aos eventos estes jovens beberão menos, porém não existe economia, dado que tais jovens bebem mais dentro de estabelecimentos.

O levantamento foi feito com 2.422 clientes de 31 casas noturnas. Eles foram entrevistados e se submeteram ao teste do bafômetro antes e depois de entrarem em boates e festas.O comportamento de beber antes de ir a boates e eventos foi mais frequente entre homens de 18 a 25 anos, fumantes, solteiros e empregados. Deles, 33% beberam em casa, 30% na rua e 26% no bar. Cerveja, seguido de vodka foram os produtos mais consumidos, sobretudo depois das 19h.

Os pesquisadores ainda concluem que o excesso de álcool aumenta as chances de acidentes, de brigas em boates e dos comportamentos sexuais de riscos (sexo sem proteção com parceiro casual ou até mesmo sem consentimento). Algumas boates impediram a entrada de pessoas alcoolizadas, mas o fato foi muito raro.

Fonte - ig.com.br

Estudo inglês aponta queda no consumo de drogas, álcool e cigarro

Estudo inglês aponta queda no consumo de drogas, álcool e cigarro
Uma nova geração de jovens diminui o uso de bebidas, drogas e cigarro, aponta um novo estudo, realizado em 2014 e divulgado pelo site do jornal britânico Daily Mail.

A pesquisa apoiada pelo governo britânico mostra que a proporção de estudantes que experimentaram maconha ou outras drogas ilegais caiu quase que pela metade na última década, e continua caindo ano após ano.Juntamente com o inédito declínio no consumo de drogas, os resultados mostraram que o nível de alcoolismo entre os estudantes representa somente um terço da taxa da última década, e o cigarro também atingiu a maior baixa nos últimos 30 anos.

A queda nos números pode representar reviravolta histórica. Alguns analistas especulam isso ao crescimento das mídias sociais, fazendo que milhões de adolescentes gastem mais tempo em casa, nos seus quartos, do que nas ruas.As conclusões do estudo foram baseadas em questionários preenchidos durante as aulas de mais de 5 mil alunos entre 11 e 15 anos.

A pesquisa foi elaborada para minimizar o impacto de respostas enganosas ou baseadas em ostentação. Por exemplo, uma pergunta sobre uma droga que nem existe, chamada Semeron, foi inserida para comprovar se as questões estavam sendo respondidas com honestidade.Os resultados, publicados pelo Government1’s Health and Social Care Information Centre, mostrou que a proporção que experimentou drogas caiu de 30% em 2003 para 16% no último ano.Os usuários regulares de drogas caíram de 12% para 6% ao longo da década.

O uso de maconha, que era de 13,3% em 2003, foi de apenas 7% no ano passado.Uma década atrás, os alunos fumavam uma vez por semana. No entanto, em 2013, 3% relataram fumar um cigarro semanal, o menor número registrado em 30 anos.Um padrão similar foi comprovado entre os hábitos relacionados ao álcool. Um quarto dos alunos haviam bebido na semana anterior que responderam ao questionário, em 2003, contra apenas 9% no ano passado.

Embora tenha registrado queda entre o consumo de álcool, cigarro e drogas, o estudo alerta que as drogas ainda representam um risco para jovens vulneráveis.

Fonte - saude.terra.com.br