• Maconha faz mal?

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Consumo elevado de álcool encolhe determinadas áreas do cérebro

Consumo elevado de álcool encolhe determinadas áreas do cérebro
Estudo desenvolvido por um neurocientista norte-americano revela que o consumo elevado de álcool pode encolher algumas regiões do cérebro. Divulgado no jornal Alcoholism: Clinical and Experimental Research, o trabalho se apoiou em imagens de ressonância magnética de camundongos para melhor entender o papel da variabilidade genética nos danos cerebrais provocados pelo alcoolismo e apontar caminhos e estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento, já que esse padrão de dano cerebral imita um aspecto único da patologia observada em alcoólatras humanos.


A ressonância magnética tem condições de diagnosticar vários tipos de lesões causadas pelo álcool no cérebro dos indivíduos, sendo algumas reversíveis e outras permanentes. O consumo crônico de álcool resulta na redução e atrofia de partes específicas do cérebro que podem levar à alteração do equilíbrio e marcha, dificuldade de raciocínio, cálculo e memória, muitas vezes progressivos e irreversíveis, além de quadros graves que evoluem para coma e morte se não forem tratados com rapidez e eficiência.

Alguns desses sintomas são encontrados na Síndrome de Wernicke-Korsakoff (neuropatia relacionada à carência de vitamina B1), com achados específicos na ressonância magnética que permitem o diagnóstico e tratamento rápido e eficaz. As regiões do cérebro mais afetadas pelo consumo excessivo de álcool são responsáveis por alterações na memória, comportamento, déficit cognitivo, dificuldade para articular palavras e movimentos.

As imagens de ressonância magnética obtidas no estudo norte-americano mostram que os camundongos submetidos ao consumo diário de uma solução com 20% de álcool durante seis meses sofreram atrofia do cérebro, de modo geral, e um encolhimento específico do córtex cerebral naqueles indivíduos com falta de receptor de dopamina D2.

Fonte - SEGS

Uso abusivo de ritalina pode interferir na criatividade, cognição e construção da personalidade

Uso abusivo de ritalina pode interferir na criatividade, cognição e construção da personalidade
Em dez anos, a importação e a produção de metilfenidato - mais conhecido como Ritalina, um de seus nomes comerciais - cresceram 373% no país. A maior disponibilidade do medicamento no mercado nacional impulsionou um aumento de 775% no consumo da droga, usada no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). O remédio é usado sobretudo em crianças e adolescentes, os mais afetados pelo transtorno.

Para especialistas, a alta no uso do medicamento reflete maior conhecimento da doença e aumento de diagnósticos, mas também levanta o alerta de uso indevido da substância, até por pessoas saudáveis que buscam aumentar o rendimento em atividades intelectuais.De acordo com o levantamento, o volume de metilfenidato importado pelo Brasil ou produzido em território nacional passou de 122 kg em 2003 para 578 kg em 2012, alta de 373%. O cruzamento de dados da produção e importação e do estoque acumulado em cada ano, dado também disponível nos relatórios, para chegar aos prováveis índices anuais de consumo.

Segundo o estudo em tela, foram 94 kg consumidos em 2003 contra 875 kg em 2012, crescimento de 775%. Dados mais recentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmam a tendência de alta. Segundo o órgão, o número de caixas de metilfenidato vendidas no Brasil passou de 2,1 milhões em 2010 para 2,6 milhões em 2013.Houve um aumento da divulgação da doença e do número de pessoas que passaram a ter acesso ao tratamento, mas há outro fator importante, que é uma maior exigência social de administrar a atenção. Especialistas alertam ainda que há casos de adultos sem o transtorno que tomam o metilfenidato para melhorar a concentração e o foco nos estudos.O consumo é comum entre concurseiros, vestibulandos, estudantes de Medicina.

Pouco se fala sobre isso no Brasil, mas nos Estados Unidos e em algumas partes da Europa, esse uso inadequado já é tratado como um problema de saúde pública.Diagnóstico. A alta no consumo é motivo de alerta porque o diagnóstico de TDAH nem sempre é acompanhado de uma investigação aprofundada das possíveis causas do comportamento incomum da criança.Apesar de a medicação ser importante em alguns casos, o diagnóstico rápido de TDAH e o tratamento medicamentoso parecem ter se tornado a solução mais rápida e fácil de vários problemas, sem que a origem deles seja analisada a fundo.

Não se questiona se a inquietude da criança pode estar relacionada a alguma questão da escola, se é uma resposta a algo que ela não está sabendo lidar.A associação de âmbito nacional em psiquiatria afirma que, apesar da alta no consumo, o Estado brasileiro possui milhares de cidadãos com TDAH sem tratamento. Uma pesquisa, publicada em 2012, apontou um número de 19% de pacientes com TDAH sem tratamento.

Fonte - Estadão

Ketamina

Ketamina
A Cetamina, ou Ketamina, (DCB, DCI) é uma droga dissociativa usada para fins de anestesia, com efeito hipnótico e características analgésicas. Conhecido medicamento para uso humano e veterinário, nesse último caso particularmente para uso em equinos, a cetamina é muitas vezes consumida por causar efeitos psicotrópicos.

Foi sintetizada pela primeira vez em 1962 por Calvin Stevens nos laboratórios da Parke Davis por ocasião de pesquisas para substituição dos anestésicos de PCP. Foi nomeada inicialmente de "CI581". Em 1965, a cetamina foi descoberta como um útil anestésico e foi pela primeira vez utilizada "recreacionalmente" por Edward Domino que cunhou a expressão "anestésico dissociativo". A cetamina foi usada para fins de anestesia porque ela suprime a respiração bem menos que a maioria dos anestésicos disponíveis, mas, nos anos 70, os pacientes começaram a reportar visões involuntárias enquanto sob seus efeitos. Em 1978, John Lilly publicou seu livro "The Scientist" e a popularidade da cetamina cresceu pelos anos 80 até que em 1995 a DEA adicionou a cetamina em sua "lista de drogas emergentes". Em 1998 & 1999, a cetamina foi descrita pela mídia e pelos legisladores com GHB como uma "droga de estupro" ('date rape drug', no original) e como uma 'club drug' e foi emergencialmente classificada pela DEA em 12 de Agosto de 1999.

É uma substância lícita, mas controlada pelas entidades federais, e que tem poder alucinógeno. Seu uso é permitido apenas se ministrado por profissionais como médicos, médicos veterinários.

O cloridrato de cetamina é um anestésico dissociativo, desenvolvido em meados da década de 60, usada inicialmente com finalidades veterinárias. Embora não seja utilizado medicinalmente em seres humanos (mais por provocar efeitos alucinógenos nos pacientes), ele ainda é usado para algumas aplicações limitadas em humanos porque não é depressor da respiração ou da circulação. O cloridrato de cetamina é usado com fins recreativos primariamente sob a forma de um pó branco cheirado e para fins terapêuticos e psicodélicos, é frequentemente injetado por via intra-muscular (IM).

Seus efeitos variam (em pequenas doses) de um suave entorpecimento, pensamento aéreo, tendência a tropeçar, movimentos desajeitados ou 'robóticos', sensações atrasadas ou reduzidas, vertigem, algumas vezes sensações eróticas, aumento de sociabilidade, e um interessante sentido de ver o mundo de uma maneira diferente até (em doses mais elevadas) dificuldade extrema de movimentos, náuseas, dissociação completa, entrada em outras realidades, a clássica Experiência de quase morte (NDEs, na sigla em inglês), visões compulsórias, black outs, etc. A Cetamina também é conhecida por ser mais viciante psicologicamente que a maior parte das substâncias alucinógenas e não é incomum ouvir sobre usuários que tomam uma vez ou mais por dia.

Efeitos psicológicos

O uso recreativo da cetamina pode ser experienciado como um estado mental alterado e psicodélico (o k-hole). A intensidade destes efeitos psicodélicos está relacionada com a dose consumida. Em doses sub-anestésicas, a cetamina produz uma síndrome clínica que se assemelha neurofisiologica e comportamentalmente a uma psicose esquizofrênica. Os seus efeitos afetam severamente o desempenho cognitivo e a percepção do próprio corpo, do tempo, do ambiente circundante e da realidade. Os principais efeitos da cetamina são neuro-comportamentais: ansiedade, agitação, alterações da percepção (perda da noção do perigo, perturbações visuais), comprometimento da função motora e efeito analgésico. Como tal, o consumidor pode estar sob risco de uma série de lesões (queimaduras, quedas) ou mesmo de acidentes.

Produz efeito hipnótico, euforia, e efeitos desde a sensação de êxtase até paranóia e/ou estado de tédio. Produz alucinações e prejudica a percepção. Comumente, a ketamina produz um efeito de exteriorização, isto é, dá a sensação ao usuário de estar saindo do próprio corpo, é como se estivesse separando a mente do corpo ou ainda, permite sentir a sensação de estar perto da morte. É molecularmente semelhante ao PCP e produz alguns efeitos parecidos.

Como se trata de um anestésico, impede o usuário de sentir dor fazendo com que o indivíduo cause danos físicos a si próprio. Dá a sensação de intensificar as cores e os sons. Os efeitos da ketamina são normalmente mais intensos na primeira hora mas podem durar até seis horas ou, de 24 a 48 horas podem ser necessárias para que o usuário se sinta completamente normal novamente.
Prejudica a memória de curto prazo, seu uso crônico pode fazer com que meses sejam necessários para que seja eliminada do corpo. Baixas dosagens podem produzir efeitos psicodélicos rapidamente. Doses altas podem produzir vômitos, convulsões, podem privar o cérebro e os músculos de oxigênio. Uma grama da substância pode causar a morte. Os chamados "fash-backs" podem ocorrer até um ano após sua utilização.

Medicamentos que possuem ketamina:
Ketalar, Ketamin-S

Fonte - Portal São Francisco - WIkipédia

Diazepam

Diazepam
O princípio ativo do diazepan é o diazepam, um tranquilizante do grupo dos benzodiazepínicos. A principal finalidade de uso dessa medicação é o tratamento dos transtornos de ansiedade, sendo portanto necessários um diagnóstico e uma indicação feita pelo médico. Pode ser usado, desde que de forma limitada, para controlar a tensão nervosa devida a algum acontecimento estressante, mesmo que não exista um distúrbio de ansiedade propriamente dito.

Como é usado ?

A dose da medicação deve ser administrada de acordo com cada paciente, ou seja, a medicação deve promover o máximo de conforto (tranquilização) com o mínimo de efeitos colaterais, para isso a dose deve começar baixa e ser aumentado aos poucos, ou o comprimido dividido, ajustando-se a dose às necessidades do paciente. A hora da administração da medicação também deve ser avaliada conforme cada caso. Os pacientes que não estejam dormindo bem podem concentrar os comprimidos a noite, como a eliminação dessa medicação é lenta, durante o dia seguinte ela continuará fazendo efeito. Já as pessoas que sentem-se muito tensas durante o dia e não ficam sonolentas, a medicação pode ser administrada ao longo do dia.

Principais efeitos 
 
O principal efeito dos benzodiazepínicos em geral é o relaxamento. Como a ansiedade mesmo quando normal é um efeito desagradável, muitas pessoas sentem vontade de tomar este remédio sempre que se sentem tensas. Isto não é bom, é o primeiro passo para a dependência química, por isso estas medicações devem ser vendidas sob controle médico. A indicação de um tranquilizante só é feita quando as atividades habituais foram prejudicas, porque um certo grau de tensão muitas vezes é benéfico e até necessário na vida. Cabe ao psiquiatra - e apenas ele - determinar se há ou não benecífio em controlar a ansiedade com as medicações. Já para os distúrbios de ansiedade a indicação de um tranquilizante é sempre conveniente. 
 
O segundo efeito é o relaxamento da musculatura voluntária, servindo inclusive como anticonvulsivante, é a medicação de primeira escolha para interromper um convulsão. Outras indicações comuns são para as complicações relacionadas ao alcoolismo como o controle da abstinência alcoólica e do delirium tremens.
Os principais efeitos colaterais são: sonolência, tonteiras, prejuízo na memória, fadiga, leve queda da pressão arterial; estes efeitos acometem menos de 10% dos pacientes. Outros efeitos menos comuns que incidem sobre em menos de 1% das pessoas são: descoordenação motora, exitação (efeito paradoxal), insônia, síncope (desmaiar), náuseas, zumbidos, tremores.

Dependência

A questão da dependência aos tranquilizantes deve ser vista com muita moderação. A palavra dependência é muito forte, como geralmente é usada para designar estados muito fortes como os causados por álcool, morfina ou heroína, o público leigo tende a julgar que a dependência causada pelos tranquilizantes é igualmente forte, o que é um engano. A ampla manifestação social desse engano dá a impressão de que é verdade, mas a dependência induzida pelos tranquilizantes é leve e reversível, sendo que os benefícios proporcionados por eles supera em muito os efeitos colaterais. 
O equívoco existente quanto ao poder de dependência dos tranquilizantes é reforçado pelo fato dos transtornos de ansiedade serem crõnicos, sempre que se suspende o tratamento os sintomas voltam, o que leva as pessoas a julgarem erradamente que estão dependentes da medicação quando na verdade não se restabeleceram do transtorno. A pior consequência desse engano é ver muitos e muitos pacientes sofrendo desnecessariamente por medo de ficarem dependentes das medicações, tendo sua qualidade de vida prejudicada com base em crenças infundadas e equivocadas.

Considerações importantes A ação dessa medicação assim como dos demais do grupo é aumentar a ação do ácido gama animobutírico no cérebro, através deste mecanismo é que esses tranquilizantes exercem seu efeito terapêutico. Esta medicação é segura, mesmo no caso de intoxicação não costuma haver risco de vida, a menos que outras substâncias que deprimam o cérebro estejam presentes como álcool ou barbitúricos. O uso do álcool concomitante não está proibido, mas o usuário deve ter cautela pois a sedação será maior, prejudicando os reflexos principalmente ao dirigir ou manipular máquinas que apresentem risco em potencial. 
 
As únicas contra-indicações são para as pessoas que têm alergia ao seu princípio ativo, sofram de Miastenia grave, ou apresentem algum risco de depressão da atividade do sistema nervoso central como nos traumatismos cranianos. Há evidências de risco em feto humano, embora alguns dos malefícios que antes se pensava existirem, hoje sabe-se que não existem, como o lábio leporino, mesmo assim seu uso no primeiro trimestre só deve ser feito se o benefício justificar o risco (que é pequeno, aproximadamente 3%). A medicação quando tomada pela mãe que amamenta, é transmitido para o leite e o lactente acaba tomando-a também.

Fonte - Psicosite - Ref. Bibliográficas - Psicofármacos 2º Ed 2000
Aristides Volpato

Femproporex

Femproporex
O Femproporex é considerado da família das anfetaminas, agindo no sistema nervoso. Desde a Segunda Guerra Mundial o seu uso tem se popularizado, pois foram usados para manter os soldados em alerta, sem sono, sem cansaço e ainda sem fome. A partir daí, começaram a ser receitados por especialistas (endocrinologistas) à pacientes que desejavam perder peso, no mundo todo.

Indicado para a pacientes acima do peso é um dos últimos recursos receitados pelos médicos. A primeira medida é sempre a reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos. O Femproporex age como inibidor de apetites, mas quem faz uso deste medicamento deve estar ciente de que, tomando a droga não deve deixar de comer ou continuar comendo excessivamente. Deve-se, juntamente com o comprimido, se reeducar quanto à alimentação.
O Brasil bate recorde mundial no consumismo de drogas para inibir o apetite. As estatísticas mostram um dado preocupante para a Saúde Pública. De acordo com Agência das Nações Unidas para Drogas e Crimes (UNODC) cerca de 0,7% de toda a população brasileira faz o uso dessa droga. No dia 04 de outro de 2011, a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária proibiu o comercio de drogas a base de anfetaminas.

O tratamento contra a obesidade só é permitido com drogas a base de sibutramina, mas ainda sim necessário que o médico responsável pelo tratamento assuma a responsabilidade e prescreva três vias da receita (para arquivar no prontuário do paciente, para ficar retida na farmácia e outra para o paciente).

Fonte - Femproporex.com

O femproporex, um agente simpatomimético com ação similar à dexanfetamina. Causa depressão do apetite e diminuição da acuidade pelo sabor e odor, o que leva a uma redução da ingestão de alimentos. Ocasiona aumento da atividade física, o que também contribui para a perda de peso. O sítio de ação é, provavelmente, o centro hipotalâmico lateral. Age inibindo o centro da fome hipotalâmico, tendo como neurotransmissor a noradrenalina.

O Brasil é maior produtor e consumidor dessa substância no mundo, segundo o relatório da ONU de 2009 sobre drogas psicotrópicas e medicamentos controlados, o Brasil produziu 72% desta substância comercializada no mundo.

Femproporex é uma uma anfetamina pesada e com poder de dependência muito forte, é proibida em muitos países do mundo. Existem outras alternativas mais seguras para o tratamento da obesidade como a anfepramona (também é uma anfetamina, entretanto o seu poder de efeito é muito mais preciso e seguro) e o mazindol (um inibidor de apetite que não pertence as classes da anfetamina). Causa efeitos colaterais como boca seca, taquicardia, a pessoa tem tendência a "falar" sem parar, ausência de apetite (óbvio), insônia, dentre outros menores. Potencialmente, causa dependência, psicológica e física.
Usado na forma comum, com a ingestão dos comprimidos, mas também na forma "aspirada", tal qual cocaína, sendo que os efeitos são parecidos sob alguns aspectos. Também é usado como aditivo a ser misturado na cocaína (mistura).

A falsa sensação de "energia", se deve ao fato da ação estimulante da droga sobre o SNC (Sistema Nervoso Central). Por isto, esta droga foi, e é muito utilizada por motoristas de caminhão por exemplo, os quais dirigem por 2, 3 noites e dias seguidos. O "efeito colateral" que resulta desta situação além dos conhecidos, é o "apagamento" instantâneo. Erroneamente, a pessoa crê que está tendo rendimento maior, e não percebe após ingerir a droga, o cansaço físico, o qual em um estado normal, alerta o nosso organismo, para a hora do descanso, do repouso. Neste caso, não há o alerta ao cérebro, sendo que (e isto depende de pessoa pra pessoa) em determinado momento, o organismo não resiste mais, e simplesmente "apaga" por si só, levando ao motorista, "dormir" ao volante.

Ainda hoje, esta droga pode ser conseguida facilmente em grndes centros, sendo vendida geralmente por camelôs "especializados", que trazem a droga do Paraguay.

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Ritalina

Ritalina

O Metilfenidato (conhecido por suas denominações comerciais Ritalina® , do laboratório Novartis Biociências, e Concerta®, do laboratório Janssen Cilag, uma subsidiária da Johnson & Johnson) é uma substância química utilizada como fármaco, estimulante leve do sistema nervoso central, com mecanismo de ação ainda não bem elucidado, estruturalmente relacionado com as anfetaminas.É usada no tratamento medicamentoso dos casos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersonia idiopática do sistema nervoso central (SNC).


O metilfenidato só pode ser usado sob supervisão médica especializada neste tipo de transtorno. Por ser uma medicação psicoestimulante, seu uso provocaria uma maior produção e reaproveitamento de neurotransmissores, a exemplo da dopamina e da serotonina. Entretanto, há controvérsia sobre a produção e reaproveitamento da serotonina pelo cérebro das pessoas portadoras do TDAH. Especialistas no transtorno, atualmente, não creem que haja prejuízo no controle desse neurotransmissor, ao contrário do que ocorre com a noradrenalina.

Ação O metilfenidato é um potente inibidor da recaptação da dopamina e da noradrenalina. Bloqueia a captura das catecolaminas pelas terminações das células nervosas pré-ganglionares; impede que sejam removidas do espaço sináptico. Deste modo a dopa e a nora extracelulares permanecem ativas por mais tempo, aumentando significativamente a densidade destes transmissores nas sinapses. O metilfenidato possui potentes efeitos agonistas sobre os receptores alfa e beta adrenérgico.
O fármaco eleva o nível de alerta do sistema nervoso central. Incrementa os mecanismos excitatórios do cérebro. Isto resulta numa melhor concentração, coordenação motora e controle dos impulsos.

Efeitos colaterais. O uso do Metilfenidato pode causar efeitos colaterais, tais como:
-Acatisia (agitação)
-Alopécia (queda de cabelos)
-Alteração da pressão e dos batimentos cardíacos (aumento ou redução)
-Alteração do humor
-Angina (dor no coração devida a isquemia miocardíaca, resultante da falta de sangue, que aumenta a falta de suprimento de oxigênio nos músculos cardíacos)
-Arritmia cardíaca
-Ataques de ansiedade ou pânico
-Dilatação das pupilas
-Dores de cabeça
-Dores no estômago
-Discinesia (presente em pacientes com mal de Parkinson)
-Enjoos
-Hipersensibilidade (incluindo coceiras na pele, urticária)
-Insônia
-Interrupção do crescimento
-Letargia
-Perda de apetite
-Perda de sono
-Palpitações
-Perda de peso temporária
-Ressecamento dos lábios (xerostomia)
-Sonolência
-Sudoração excessiva
-Taquicardia
-Tonturas
-Perda de peso  
 
O uso de metilfenidato pode também ocasionar, em casos extremos hepatoblastoma, anemia, perda de peso, leucopenia, hipersensibilidade, visão embaçada e convulsões. Pacientes que realizaram o tratamento com metilfenidato e fizeram abuso de bebidas alcoólicas relatam moderada resistência aos efeitos do álcool, porém os efeitos malignos causados por tal abuso resultaram em grande desconforto psíquico e físico.

Também foi relatado que, devido à potencialização da euforia, causada pelo aumento de serotonina, e da concentração, decorrente do aumento de dopamina, muitos pacientes fizeram uso de superdoses do fármaco. No caso de um dos pacientes em questão, foram usadas cerca de 50 mg - o equivalente a cinco vezes a dosagem prescrita pelo médico. Após três horas da superdosagem, o paciente iniciou o quadro de desconforto, apresentando náuseas, tontura, hipertermia, cefaleia, agressividade, agitação, taquicardia, midríase e secura das mucosas (associada à perda de água, pela inibição do hormônio antidiurético (ADH), em decorrência da ingestão de bebida alcoólica.
Conclui-se que o uso de metilfenidato como potencializador do sistema nervoso central em pacientes na adolescência ou pacientes que tenham qualquer histórico de alcoolismo deve ser revisado, evitando casos como o citado acima.

Prós - Benefícios do tratamento

RitalinaContra os problemas que busca atacar, a ritalina é eficiente e ajuda a controlar os sintomas de quem realmente possui TDAH. “O medicamento foi feito para ser usado por quem tem problemas de TDAH, não por qualquer pessoa que queira ter concentração. E mesmo o paciente com transtorno, se apresentar efeito colateral permanente, deve ter a medicação suspensão imediatamente”, reforça o neuropsiquiatria Marcelo Gomes.

Em um estudo feito pelo Instituo Nacional de Saúde Mental, dos EUA, denominado MTA (Multimodal Treatment Assessment), que em tradução livre significa Avaliação de Tratamento Multimodal, o medicamento apresentou bons resultados no tratamento de crianças com TDAH. Durante a pesquisa, 579 crianças foram separadas em quatro grupos: 1º) só recebeu tratamento com medicamentos, 2º) tratamento baseado em psicoterapia, 3º) passou por tratamento comportamental-cognitivo com psiquiatras e recebeu medicamentos e o 4º) recebeu tratamento somente com pediatra, sem medicação. Os grupos que apresentaram melhores resultados quanto ao aprendizado foram o 1º e o 2º.

O professor de inglês Rafael avalia que teve bons resultados com a medicação. Portador do TDAH, ele conseguiu melhorar a concentração e, consequentemente, o desempenho nos estudos. “Conseguia ficar sentado por longas horas, estudando. A dedicação me trouxe bons resultados, fui convocado para a segunda fase do vestibular”, completou.

Outra pesquisa, da Academia Americana de Pediatria, acompanhou por dez anos o desempenho escolar de 112 crianças e jovens portadores de TDAH, na faixa etária de 6 a 18 anos, que faziam uso de metilfenidato. Quando reavaliadas, 83 jovens que foram tratadas com o estimulante apresentaram menos propensão a desenvolver transtornos depressivos, de ansiedade e comportamento perturbado.

Contras - Diagnósticos indiscriminados

Os maiores problemas relacionados ao uso de ritalina estão no uso incorreto e no descuido no diagnóstico. Geralmente, psiquiatras e professores partem de uma análise estereotipada, baseada no senso comum: se é inquieto, tem TDAH; se é distraído, também. Muitos não utilizam o DSM (Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais) para diagnosticar o transtorno. Aí está o erro. Quando as análises são feitas erroneamente, o paciente passa a ser medicado com ritalina, mesmo sem precisar. Os maiores problemas relacionados ao uso de ritalina estão no uso incorreto e no descuido no diagnóstico. Geralmente, psiquiatras e professores partem de uma análise estereotipada, baseada no senso comum: se é inquieto, tem TDAH; se é distraído, também. Muitos não utilizam o DSM (Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais) para diagnosticar o transtorno. Aí está o erro. Quando as análises são feitas erroneamente, o paciente passa a ser medicado com ritalina, mesmo sem precisar.

E um dado chama atenção para os possíveis diagnósticos errados: a explosão de vendas do medicamento. Em oito anos (de 2000 até 2008), a comercialização anual de caixas de ritalina passou de 71 mil para 1,147 milhões, sem contabilizar as demandas revendidas clandestinamente no País. O número coloca o Brasil como o segundo maior consumidor de metilfenidato do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Entretanto, é válido lembrar que a ritalina é o único medicamento para tratamento de TDAH comercializado no território brasileiro, o que contribui com o grande consumo no País.

Para alguns médicos, esse crescimento se dá porque aumentou o acesso ao diagnóstico e ao conhecimento sobre o transtorno. “Enxergo esse aumento de maneira desejável. Segundo dados do IBGE, até 2010 existiam 924.732 pessoas com TDAH, mas apenas 184.481 estavam em tratamento. Se as vendas continuarem aumentando, todos os portadores terão acesso à medicação”, afirma o psiquiatra Paulo Mattos.
Os maiores problemas relacionados ao uso de ritalina estão no uso incorreto e no descuido no diagnóstico. Geralmente, psiquiatras e professores partem de uma análise estereotipada, baseada no senso comum: se é inquieto, tem TDAH; se é distraído, também. Muitos não utilizam o DSM (Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais) para diagnosticar o transtorno. Aí está o erro. Quando as análises são feitas erroneamente, o paciente passa a ser medicado com ritalina, mesmo sem precisar.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) reconhece o transtorno e, juntamente com Associação Americana de Psiquiatria, estima que cerca de 4% dos adultos e de 5% a 8% de crianças e adolescentes em todo o mundo tenham TDAH. Além disso, as entidades calculam que pelo menos duas crianças de uma sala de aula de 40 alunos sejam portadores.

Mas alguns psicólogos acreditam que o aumento no consumo é reflexo de uma política de medicalização. A psicóloga Roseli Caldas afirma que tais vendas espelham uma sociedade imediatista, que busca nos remédios resultados rápidos e eficientes. “A medicalização é como um mascaramento de questões sociais, uma vez que atribuir doenças a indivíduos nos exime de buscar nas relações sociais, econômicas e políticas as causas e soluções para os problemas da sociedade. No caso da educação, fica mais fácil diagnosticar crianças do que tentar compreender quais fatores poderiam ser responsáveis pela falta de atenção ou pela impulsividade”, enfatiza a psicóloga.

Fontes - Psiqweb - DrauzioVarella - Wikipédia

Inalantes

Inalantes
É a famosa cola de sapateiro, dos meninos de rua. Produz sensação de euforia e excitação, pertubaçãoes auditivas, visuais e até alucinações. A aspiração repetida do solvente pode resultar na destruição de neurônios, provocando perda de reflexos, dificuldade de concentração e déficit de memória.A maioria dos inalantes deprime o sistema nervoso central (SNC) com efeitos agudos muito semelhantes aos do álcool. Na verdade, muitos usuários de inalantes usam simultaneamente outras drogas, especialmente o álcool.

Os efeitos sedativos combinados aos do álcool podem causar morte súbita.Os sintomas agudos do abuso de inalantes começam com a desibinoção, que pode surgir com a excitação, seguida de falta de coordenação, vertigem, desorientação e, então, fraqueza muscular, às vezes alucinações e certamente coma e morte. A morte pode ocorrer cedo e rápido com o abuso de alguns inalantes que causam distúrbios no ritmo cardíaco. Isto é chamado de síndrome da morte súbita por inalação (SSD). Os efeitos no coração são mais prováveis se os níveis de adrenalina forem aumentados através de corrida, excitação ou medo, por exemplo. Os fluocarbonos disponíveis hoje em dia, principalmente em extintores de incêndio e certos gases anestésicos, são os principais agentes causadores da SSD. Pode ocorrer morte por asfixia se o inalante for aspirado de um recipiente fechado.

O vapor dos inalantes toma o lugar do oxigênio no recipiente e nos pulmões. A falta de oxigênio não é detectada pelo cérebro durante a intoxicação devido aos crescentes efeitos sedativos do inalante. No caso de sobrevivência do usuário, podem ocorrer danos cerebrais permanentes. Nitritos, como o amil nitrito são exceções entre os inalantes porque eles não deprimem o sistema nervoso central. Eles relaxam os vasos sanguíneos e baixam a pressão sanguínea, causando leves torturas e vertigens, que podem ser sentidas como um "barato" por alguns, mas a principal razão para o uso dos nitritos é a sua pretensa capacidade de aumentar o prazer sexual.

Os inalantes podem reduzir o fluxo de oxigênio para o cérebro, o que pode matar células do cérebro.
Uma vez que um inalante chega nos pulmões, ele entra na corrente sanguínea. As substãncias químicas no sangue atingem o cérebro em segundos.
O uso excessivo de alguns inalantes pode causar danos à medula óssea. Isto pode causar uma produção insuficiente de glóbulos vermelhos. A fadiga constante é sintoma deste estado.
O cantato crônico com alguns inalantes pode danificar os rins e o fígado e reduzir suas funções. Se isto acontecer, o corpo fica menos apto para se livrar das toxinas ou produtos do metabolismo (talvez até do próprio inalante).

Fonte - Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books

Benzodiazepínicos

Diazepam
Os Benzodiazepínicos são um grupo de drogas usadas, primordialmente, como sedativos/hipnóticos, relaxantes musculares e antiepilépticos, e outrora denominados de "tranqüilizantes menores". Acredita-se que estes agentes produzam efeitos terapêuticos ao potencializar a ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), um importante neurotransmissor inibidor. Os benzodiazepínicos, segundo a duração de sua ação, são classificados em benzodiazepínicos de ação longa ou de ação curta.

Os Benzodiazepínicos foram introduzidos como alternativas mais seguras que os barbitúricos. Eles não suprimem o sono REM na mesma extensão que os barbitúricos, mas tem um potencial significativo para induzir dependência se o uso for indevido.

Mesmo quando os Benzodiazepínicos são consumidos em doses terapêuticas, sua interrupção abrupta pode induz uma síndrome de abstinência em até 50% das pessoas tratadas por seis meses ou mais.

Os sintomas de abstinência parecem ser mais intensos com as preparações de ação curta; com os Benzodiazepínicos de ação longa os sintomas de abstinência aparecem uma ou duas semanas depois da interrupção e duram mais, mas são menos intensos. Como com outros sedativos, é necessário um programa de desintoxicação lenta para evitar complicações graves como as convulsões da abstinência.

Os Benzodiazepínicos são utilizados nas mais variadas formas de ansiedade e, infelizmente, sua indicação não tem obedecido, desejavelmente, a determinadas regras. Os Benzodiazepínicos são apensas ansiolíticos e nada mais que isso. Não são antineuróticos, antipsicóticos ou antiinsônia, como pode estar pensando muitos clínicos e pacientes.

A melhor indicação para os Benzodiazepínicos são nos casos onde a ansiedade NÃO faz parte da personalidade do paciente ou ainda, para os casos onde a ansiedade NÃO seja secundária a outro distúrbio psíquico. Resumindo, serão bem indicados quando a ansiedade estiver muito bem delimitada no tempo e com uma causa bem definida.

Naturalmente podemos nos valer dos Benzodiazepínicos como coadjuvantes do tratamento psiquiátrico, quando a causa básica da ansiedade ainda não estiver sendo prontamente resolvida. No caso, por exemplo, de um paciente deprimido e, conseqüentemente ansioso, os Benzodiazepínicos podem ser úteis enquanto o tratamento antidepressivo não estiver exercendo o efeito desejável. Trata-se, neste caso, de uma associação medicamentosa provisória e benéfica ao paciente. Entretanto, com a progressiva melhora do quadro depressivo não haverá mais embasamento para a continuidade dos Benzodiazepínicos.


ALPRAZOLAM - Frontal, Tranquinal
BROMAZEPAM - Brozepax, Deptran, Lexotam, Nervium, Novazepam, Somalium, Sulpam
BUSPIRONA - Ansienon, Ansitec, Bromopirim , Brozepax, Buspanil, Buspar
CLOBAZAM - Frizium, Urbanil
CLONAZEPAM - Rivotril
CLORDIAZEPÓXIDO - Psicosedim
CLOXAZOLAM - Elum, Olcadil
DIAZEPAM - Ansilive, Calmociteno, Diazepam, Diazepan, Kiatriun, Noam, Somaplus, Valium
LORAZEPAM - Lorium, Lorax, Mesmerin

Fonte - Psiqweb

Anfetaminas


As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas” com “menos sono”, “elétricas”, etc. É chamada de rebite principalmente entre os motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas sem descanso, a fim de cumprir prazos pré-determinados. Também é conhecida como bolinha por estudantes que passam noites inteiras estudando, ou por pessoas que costumam fazer regimes de emagrecimento sem o acompanhamento médico.

Nos USA, a metanfetamina (uma anfetamina) tem sido muito consumida na forma fumada em cachimbos, recebendo o nome de “ICE” C gelo).
Outra anfetamina, metilenodióximetanfetamina (MDMA), também conhecida pelo nome de “Êxtase”, tem sido uma das drogas com maior aceitação pela juventude inglesa e agora, também, com um consumo crescente nos USA.
As anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Não são, portanto, produtos naturais. Existem várias drogas sintéticas que pertencem ao grupo das anfetaminas e como cada uma delas pode ser comercializada sob a forma de remédio, por vários laboratórios e com diferentes nomes de fantasia, temos um grande número destes medicamentos, conforme mostra a tabela.

Tabela – Nomes comerciais de alguns medicamentos à base de drogas do tipo anfetamina, vendidos no Brasil. Dados obtidos do Dicionário de Especialidades Farmacêuticas – DEF – ano 1996/1997.
 
Droga do tipo Anfetamina Produtos (remédios comerciais) vendidos nas farmácias
Dietilpropiona ou Anfepramona Dualid S; Hipofagin S; Inibex S; Moderine
Fenproporex Desobesi-M; Lipomax AP; Inobesin
Mazindol Dasten; Fagolipo; Absten-Plus; Diazinil; Dobesix
Metanfetamina Pervitin*
Metilfenidato Ritalina
 

Efeitos no cérebro
As anfetaminas agem de uma maneira ampla afetando vários comportamentos do ser humano. A pessoa sob sua ação tem insônia (isto é, fica com menos sono) inapetência (ou seja, perde o apetite), sente-se cheia de energia e fala mais rápido ficando “ligada”. Assim, o motorista que toma o “rebite” para não dormir, o estudante que ingere “bolinha” para varar a noite estudando, um gordinho que as engole regularmente para emagrecer ou ainda uma pessoa que se injeta com uma ampola de Pervitin ou com comprimidos dissolvidos em água para ficar “ligadão” ou ter um “baque” estão na realidade tomando drogas anfetamínicas.
 
A pessoa que toma anfetaminas é capaz de executar uma atividade qualquer por mais tempo, sentindo menos cansaço. Este só aparece horas mais tarde quando a droga já se foi do organismo; se nova dose é tomada as energias voltam embora com menos intensidade. De qualquer maneira as anfetaminas fazem com que um organismo reaja acima de suas capacidades exercendo esforços excessivos, o que logicamente é prejudicial para a saúde. E o pior é que a pessoa ao parar de tomar sente uma grande falta de energia (astenia) ficando bastante deprimida, o que também é prejudicial, pois não consegue nem realizar as tarefas que normalmente fazia antes do uso dessas drogas.


Efeitos no resto do corpo 
As anfetaminas não exercem somente efeitos no cérebro. Assim, agem na pupila dos nossos olhos produzindo uma dilatação (o que em medicina se chama midríase); este efeito é prejudicial para os motoristas, pois à noite ficam mais ofuscados pelos faróis dos carros em direção contrária. Elas também causam um aumento do número de batimentos do coração (o que se chama taquicardia) e um aumento da pressão sanguínea. Aqui também podem haver sérios prejuízos à saúde das pessoas que já têm problemas cardíacos ou de pressão, que façam uso prolongado dessas drogas sem o acompanhamento médico, ou ainda que se utilizarem de doses excessiva

Efeitos tóxicos
Se uma pessoa exagera na dose (toma vários comprimidos de uma só vez) todos os efeitos acima descritos ficam mais acentuados e podem começar a aparecer comportamentos diferentes do normal: ela fica mais agressiva, irritadiça, começa a suspeitar de que outros estão tramando contra ela: é o chamado delírio persecutório. Dependendo do excesso da dose e da sensibilidade da pessoa pode aparecer um verdadeiro estado de paranóia e até alucinações. É a psicose anfetamínica. Os sinais físicos ficam também muito evidentes: midríase acentuada, pele pálida (devido à contração dos vasos sanguíneos) e taquicardia.
Essas intoxicações são graves e a pessoa geralmente precisa ser internada até a desintoxicação completa. Às vezes durante a intoxicação a temperatura aumenta muito e isto é bastante perigoso pois pode levar a convulsões.
Finalmente trabalhos recentes em animais de laboratório mostram que o uso continuado de anfetaminas pode levar à degeneração de determinadas células do cérebro. Este achado indica a possibilidade de o uso crônico de anfetaminas produzir lesões irreversíveis em pessoas que abusam destas drogas.

Aspectos Gerais
Quando uma anfetamina é continuamente tomada por uma pessoa, esta começa a perceber com o tempo que a droga faz a cada dia menos efeito; assim, para obter o que deseja, precisa ir tomando a cada dia doses maiores. Há até casos que de 1-2 comprimidos a pessoa passou a tomar até 40-60 comprimidos diariamente. Este é o fenômeno de tolerância, ou seja, o organismo acaba por se acostumar ou ficar tolerante à droga.
Discute-se até hoje se uma pessoa que vinha tomando anfetamina há tempos e pára de tomar, apresentaria sinais desta interrupção da droga, ou seja, se teria um Síndrome de abstinência. Ao que se sabe algumas pessoas podem ficar nestas condições em um estado de grande depressão, difícil de ser suportada; entretanto, isto não é uma regra geral, isto é, não aconteceria com todas as pessoas.

Informações sobre consumo
O consumo destas drogas no Brasil chega a ser alarmante, tanto que até a Organização das Nações Unidas vem alertando o Governo brasileiro a respeito. Por exemplo, entre estudantes brasileiros do 1º e 2º graus das 10 maiores capitais do país, 4,4% revelaram já ter experimentado pelo menos uma vez na vida uma droga tipo anfetamina. O uso frequente (6 ou mais vezes no mês) foi relatado por 0,7% dos estudantes. Este uso foi mais comum entre as meninas.
Outro dado preocupante diz respeito ao total consumido no Brasil: em 1995 atingiu mais de 20 toneladas, o que significa muitos milhões de doses.

Fonte - Cebrid

Xaropes e Gotas para Tosse

Xaropes - Drogas Lícitas - Mais 24 Hrs

Os xaropes são formulações farmacêuticas que contêm grande quantidade de açucares, fazendo com que o líquido fique "vicioso", "meio grosso" ("xaroposo"). Neste veículo ou líquido coloca-se então a substância medicamentosa que vai trazer o efeito benéfico desejado pelo médico que a receitou. Assim, existem xaropes para a tosse onde o medicamento ativo é geralmente a codeína ou o zipeprol.
 

Mas também existem outras maneiras de preparar tais remédios. Ao invés de colocá-lo num xarope, faz-se uma solução aquosa, às vezes com um pouco de álcool, tendo-se assim as chamadas gotas para tosse! A substância ativa contida nas gotas é também geralmente a codeína ou o zipeprol. Estas duas substâncias, codeína e ziperol, estão entre os remédios mais ativos para combater a tosse: são por isto chamadas de antitussígenas ou béquicas. Existe um número muito grande de produtos comerciais a base de codeína. A codeína é uma substância que vem do ópio; trata-se, desta maneira, de um opiáceo natural. O zipeprol é uma substância sintética, isto é, fabricado em laboratório. Devido a sua grande toxicidade, o zipeprol foi banido no Brasil. 

 Efeitos no cérebro 

O cérebro humano possui uma certa área - a chamada Centro da Tosse - que comanda os nossos acessos de tosse. Isto é, toda vez que ele é estimulado há a emissão de uma "ordem" para que a pessoa tussa. Existem drogas (codeína, zipeprol) que são capazes de inibir ou bloquear este centro da tosse; assim, mesmo que haja um estímulo para ativá-lo, o centro estando bloqueado pela droga não reage, isto é, não dá mais a "ordem" para a pessoa tossir; ou seja, a tosse que vinha ocorrendo deixa de existir. Mas a codeína e o zipeprol agem em mais regiões no cérebro. Assim, outros centros que comandam as funções de nossos órgãos são também inibidos: como a codeína, a pessoa sente menos dor (ela é um bom analgésico), pode ficar sonolenta, a pressão do sangue, o número de batimento do coração e a respiração podem ficar diminuídas. O zipeprol pode atuar no nosso cérebro, fazendo a pessoa sentir-se meio aérea, flutuando, sonolenta, vendo ou sentindo coisas diferentes. E com frequência leva também a acessos de convulsão, o que é obviamente perigoso. 

 Efeitos no resto do corpo 

A codeína possui os vários efeitos das drogas do tipo opiáceas. Assim, é capaz de dilatar a pupila, de dar uma sensação de má digestão e produzir prisão de ventre. O zipeprol, além da possibilidade de produzir convulsões, pode também produzir náuseas. 

 Aspectos Gerais 

A codeína leva rapidamente o organismo a um estado de tolerância. Isto significa que a pessoa que vem tomando xarope à base de codeína, como "vício", acaba por aumentar cada vez mais a dose diária. Assim, não é incomum saber-se de casos de pessoas que tomam vários vidros de xarope ou de gotas para continuar sentindo os mesmos efeitos. E se elas deixam de tomar a droga, estando já dependentes, aparecem os sintomas de chamadas síndrome de abstinência. Calafrios, câimbras, cólicas, nariz escorrendo, lacrimejamento, inquietação, irritabilidade e insônia são os sintomas mais comuns da abstinência. Com o zipeprol há também o fenômeno da tolerância embora com intensidade menor. O pior aspecto do uso crônico (repetido) dos produtos à base do zipeprol é a possibilidade de ocorrência de convulsões. 

Fonte: CEBRID - Departamento de Psicobiologia - Escola Paulista de Medicina

Cafeína

Cafeína - Mais 24 Hrs

A cafeína é considerada um composto químico, ela é classificada como alcalóide que é uma substância principalmente extraída das plantas e pertence ao grupo das xantinas. A cafeína atua no sistema nervoso central e também causa o aumento da produção de suco gástrico, o que é grave para pessoas com úlcera digestiva. Ela também ativa o estado de alerta, pois bloqueia a recepção da adenosina.

A cafeína mesmo sendo considerada uma droga e também causar dependência química, é a mais consumida no mundo, pois além dela ser encontrada no café é também encontrada em alimentos como o chocolate, guaraná, cola, chá-mate e no cacau. Este composto também pode ser encontrado em analgésicos e inibidores de apetite. A quantidade ideal é considera cerca de 300 mg por dia, ou seja, 2 a 3 xícaras de café ou então 5 a 6 latas de refrigerantes derivados de cafeínas, como os com extrado de cola.

Em excesso a cafeína pode causar agitação, ansiedade, dor de cabeça, insônia, também causa a contração das veias e artérias o que dificulta a circulação sanguínea e acelera os batimentos cardíacos. Para as mulheres grávidas é recomendado que se tome pouco ou até mesmo corte o café, pois pode causar deformações fetais ao bebe.

Porém, além de trazer alguns malefícios à saúde, ela também ajuda no aumento da concentração, melhora o humor, diminui a fadiga, controle de peso e apesar de causar dores de cabeça se consumida em excesso, alguns médicos usam o café como tratamento de enxaqueca, porque ela contrai os vasos sanguíneos que normalmente são os causadores da dor de cabeça. Ela também traz efeitos no sistema respiratório, pois possui um aumento discreto da frequência e intensidade da respiração. Um grande benefício, porém ainda em fase de estudo é que essa substância pode ajudar na doença do Mal de Parkinson, pois ajuda a amenizar a doença ou até mesmo impedi-la de se manifestar. Para as mulheres também tomar pouco antes da menstruação ajuda nos sintomas da TPM. A cafeína possui um grande efeito diurético, o que por sua vez pode causar desidratação com atividades prolongadas.

Uma curiosidade desta substância é que ela é incluída nos regulamentos de doping de todas as federações desportivas, para ser considerada doping a dose deve ser a partir de 12mcg/ml, o que se consegue com a quarta xícara.

Todo produto que contenha a cafeína pode ser consumido, porém sem exagero, dependendo da pessoa pode causar problemas graves a saúde, como qualquer outra droga também pode levar ao vício, onde começa causar os danos a saúde.

Fonte - Info-Escola

Tabaco

Neste ponto, há uma ressalva. O cigarro, é considerado uma droga, porém, NA (Narcóticos Anônimos) por exemplo, não tem opinião sobre o mesmo, assim como com o café, e o açucar. Ou seja, é uma droga que causa dependência física/psíquica, mas, o cigarro por si só não provoca alterações na mente e humor, como a maconha, alterações de percepção, fala, físicas, motoras e outras, por seu efeito.
Nota por Mais 24 Hrs
O cigarro é um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo. Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em rápida expansão. Satisfeitíssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros impressionantes, influência política e prestígio. O único problema é que seus melhores clientes morrem um a um.
A revista The Economist comenta: “Os cigarros estão entre os produtos de consumo mais lucrativos do mundo. São também os únicos produtos (legais) que, usados como manda o figurino, viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes o matam.” Isso dá grandes lucros para a indústria do tabaco, mas enormes prejuízos para os clientes.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, a vida dos fumantes americanos é reduzida, coletivamente, todo ano, em uns cinco milhões de anos ,cerca de um minuto de vida a menos para cada minuto gasto fumando.“ O fumo mata 420.000 americanos por ano”, diz a revista Newsweek. “Isso equivale a 50 vezes mais mortes do que as causadas pelas drogas ilegais”.


O Que Vai no Cigarro

Até setecentos aditivos químicos talvez entrem nos ingredientes utilizados na fabricação de cigarros, mas a lei permite que os fabricantes guardem a lista em segredo. No entanto, constam entre os ingredientes matais pesados, pesticidas e inseticidas. Alguns são tão tóxicos que é ilegal despejá-los em aterros. Aquela atraente espiral de fumaça está repleta de umas 4.000 substâncias, entre as quais acetona, arsênico, butano, monóxido de carbono e cianido. Os pulmões dos fumantes e de quem está perto ficam expostos a pelo menos 43 substâncias comprovadamente cancerígenas.
A seguir temos uma pequena amostra do que preocupa os pesquisadores com relação ao fumo e à saúde
  • Câncer de Pulmão:87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes.
  • Doenças Cardíacas: Os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas
  • Câncer de Mama: As mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama.
  • Deficiências Auditivas: Os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.
  • Complicações da Diabetes: Os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de ter graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas.
  • Câncer de Cólon: Dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon.
  • Asma: A fumaça pode piorar a asma em crianças
  • Predisposição ao Fumo: As filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também.
  • Leucemia: Suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.
  • Contusões em Atividades Físicas: Segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos, os fumantes têm mais probabilidades de sofrer contusões em atividades físicas.
  • Memória: Doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.
  • Depressão: Psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia.
  • Suicídio: Um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam.
  • Outros perigos a acrescentar à lista: Câncer da boca, laringe, gargantas, esôfago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, distúrbios circulares, úlceras pépticas, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos.
  • Pode-se acrescentar ainda o perigo de incêndios, já que o fumo é a principal causa de incêndios em residências, hotéis e hospitais.


O Pulmão e o Coração


O pulmão humano é composto de pequenos glóbulos chamados alvéolos. O fluxo de sangue e a irrigação sanguinia entre o coração e o pulmão são intensos. A fumaça do cigarro prejudica diretamente o funcionamento do sistema coração-pulmão. Com o passar do tempo os alvéolos pulmonares vão sendo cimentados pelos componentes da fumaça do cigarro, deixando de fazer sua função. O organismo então passa a ter menor oxigenação dos tecidos, resultando em maior facilidade de cansaço para o fumante. O cigarro também causa inúmeros danos ao coração, tal como infarto.


Fontes - AntiDrogas - Brasil Escola - Obid

Álcool

Álcool - Mais 24 Hrs
O álcool é um depressor do Sistema Nervoso Central e age diretamente em diversos órgãos, tais como o fígado, o coração, vasos e na parede do estômago.


Em pequenas quantidades o álcool promove uma desinibição, mas com o aumento desta concentração o indivíduo passa a apresentar uma diminuição da resposta aos estímulos, fala pastosa, dificuldade à deambulação entre outros. Em concentrações muito altas, ou seja, maiores do que 0.35 gramas/100 mililitros de álcool o indivíduo pode ficar comatoso ou até mesmo morrer. {socialbuttons}

Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com uma outra pessoa que não está acostumada a beber.

Um outro exemplo está relacionado a estrutura física; uma pessoa com uma estrutura física de grande porte (considerando altura, massa muscular e gordura) terá uma maior resistência aos efeitos do álcool. Outros fatores estão associados ao metabolismo do indivíduo, vulnerabilidade genética, estilo de vida e tempo em que o álcool é consumido.

A Associação Médica Americana (The American Medical Association) considera como uma concentração alcoólica capaz de trazer prejuízos ao indivíduo 0.04 gramas/100 millilitros de sangue. A tabela abaixo correlaciona os níveis de concentração de álcool no sangue (CAS) e os sintomas clínicos correspondentes.
Quadro  – Estágios da intoxicação pelo álcool
BAC
(g/100 ml de sangue
ou g/210 l de ar respirado)
Estágio
Sintomas clínicos
0.01 – 0.05
subclínico
Comportamento normal
0.03 – 0.12
Euforia
Euforia leve, sociabilidade,indivíduo torna-se mais falante.
Aumento da auto-confiança, desinibição, diminuição da atenção, capacidade de julgamento e controle.
Início do prejuízo sensório-motor
Diminuição da habilidade de desenvolver testes
0.09 – 0.25
Excitação
Instabilidade e prejuízo do julgamento e da crítica
Prejuízo da percepção, memória e compreensão
Diminuição da resposta sensitiva e retardo da resposta reativa
Diminuição da acuidade visual e visão periférica
Incoordenação sensitivo-motora,  prejuízo do equilíbrio
Sonolência
0.18 – 0.30
Confusão
Desorientação, confusão mental e adormecimento
Estados emocionais exagerados
Prejuízo da visão e da percepção da cor, forma, mobilidade e dimensões
Aumento da sensação de dor
Incoordenação motora
Piora da incoordenação motora, fala arrastada
Apatia e letargia
0.25 – 0.40
Estupor
Inércia generalizada
Prejuízo das funçõesmotoras
Diminuição importante da resposta aos estímulos
Importante incoordenação motora
Incapacidade de deambular ou coordenar os movimentos
Vômitos e incontinência
prejuízo da consciência, sonolência ou estupor
0.35 – 0.50
Coma
Inconsciência
Reflexos diminuídos ou abolidos
Temperatura corporal abaixo do normal
Incontinência
Prejuízo da respiração e circulação sanguínea
Possibilidade de morte
0.45 +
Morte
Morte por bloqueio respiratório central
Indivíduos que fazem uso crônico de grandes quantidades de álcool, com o passar do tempo, podem desenvolver complicações em diversos órgãos tais como: esofagites, gastrites e úlcera; esteatose, hepatite e cirrose hepática; pancreatite; deficiências vitamínicas, demência e câncer.

Critérios de uso, uso nocivo ou dependência de álcool 


Álcool - Mais 24 Hrs
Podemos chamar de uso, qualquer consumo de bebida alcoólica, mesmo que episódico ou esporádico. Indivíduos que bebem eventualmente, mas que exageram nestas ocasiões, podem vir a ter problemas legais, de saúde ou familiares decorrentes deste uso. Diz-se que tais indivíduos fazem um uso nocivo do álcool.
A dependência ocorrequando o consumo de determinada substância é compulsivo, ou seja, o comportamento do usuário está fundamentalmente voltado para o impulso de ingerir o álcool, continuamente ou periodicamente, com a finalidade de obter um estado de alteração da consciência, prazer, evitação ou diminuição de sintomas de abstinência e cuja intensidade é capaz de ocasionar problemas sociais, físicos e ou psicológicos.

Os casos de abuso, dependência ou abstinência do álcool devem ser tratados.
Quando deparamos com uma propaganda de Cerveja na televisão, ficamos no mínimo atraídos, se não pelo produto em si mais pelas belas garotas, semi nuas que entram em cena para prender a atenção de todos, e acabamos maravilhados com exuberante trabalho de áudio visual, que enche os olhos de quem as vê.

Para nos adultos é menos impactante, enquanto para os jovens que ainda não tem uma opinião formada a cerca do assunto, se tornam alvos fáceis, e acabam se inserindo no vicio do Álcool, de forma prematura desencadeando um efeito domino que por certo acabará desembocando em outros tipos de drogas as chamadas ilícitas.

As estatísticas dão conta, de que os jovens estão entrando no vicio do Álcool, muito mais cedo, nas décadas de 80 e 90, era comum os jovens começarem a provar qualquer tipo de bebida alcoólica entre 14 a 15 anos de idade, hoje porem o inicio se da muito mais cedo começam a beber aos 10 a 11 anos de idade, quando seus organismos ainda estão em fase de formação, tornando-os vulneráveis a utilização de outros tipos de drogas.

Os noticiários de rádio e televisão, dão conta de que 70% dos acidentes tem como causa a ingestão de bebidas alcoólicas, dos quais 50% ocasionam vitimas fatais e 50% deixam as pessoas envolvidas, com seqüelas as vezes irreparáveis, ocasionando um gasto excessivo aos cofres públicos.

Os homicídios, também tem como foco principal o uso de Álcool onde cerca de 70% dos crimes contra a vida são cometidos por pessoas alcoolizadas e geralmente após as 22 horas, com isto não queremos dizer que quem mata é necessariamente quem esta alcoolizado, mas na maioria das vezes quem perde a vida é quem se encontra em estado de embriaguez, que acaba ficando mais valente, mais sensível se envolvendo em brigas e discussões que geralmente acabam em tragédia.

Os acidentes de transito no Brasil apresentam dados alarmantes, e matam mais do que as guerras no Oriente médio no Golfo Pérsico, guerra das Malvinas entre outras, aproximadamente 42.000 pessoas morrem por ano vitimas de acidentes de transito, desse percentual 24.000 pessoas morrem de acidentes em estradas, 10.000 morrem no local do acidente e 8.000 são feridos graves que morrem posteriormente, grande parte dessas mortes poderiam ser evitadas se os condutores de veículos fossem mais prudentes, evitando ultrapassagens perigosas e se não houvesse uma grande ingestão de bebida alcoólica ao dirigir.

Ocorrem pelo menos 723 acidentes por dia nas rodovias pavimentadas brasileiras. Media de 30 por hora ou um a cada dois minutos, ocasionando cerca de 65 mortes por dia nas estradas.

Em paises desenvolvidos a situação é bem diferente dados de 2003 dão conta que na Alemanha, através do Departamento Federal de Estatística, que morreram nesse ano cerca de 6.606 pessoas vitimas de acidentes automobilísticos, e o de feridos foi de 462.600 pessoas, em Portugal não é diferente no ano de 2002 segundo dados estatístico foi registrado um número de óbitos de 1.469 pessoas vitimas de acidente de transito e um número de 4.770 feridos graves.Pare o mundo quero descer.

Professor Licio Antonio Malheiros Geógrafo e Pós-Graduado em Didática do Ensino Superior.
(liciomalheiros@yahoo.com.br)

Fonte - Olhar Direto

Metabolismo

Álcool - Mais 24 Hrs
O metabolismo no fígado remove de 90% a 98% da droga circulante. O resto é eliminado pelos rins, pulmões e pele. Um adulto de 70kg consegue metabolizar de 5 a 10 gramas de álcool por hora. Como um drinque contém, em média, de 12 a 15 gramas, a droga acumula-se progressivamente no organismo, mesmo em quem bebe apenas um drinque por hora.
O álcool que cai na circulação sofre um processo químico chamado oxidação que o decompõe em gás carbônico (CO2) e água. Como nesse processo ocorre liberação de energia, os médicos recomendam evitar bebidas alcoólicas aos que desejam emagrecer, uma vez que cada grama de álcool ingerido produz 7,1 kcal, valor expressivo diante das 8kcal por grama de gordura e das 4kcal por grama de açúcar ou proteína.

Usuários crônicos de álcool costumam obter 50% das calorias necessárias para o metabolismo. Por isso, frequentemente desenvolvem deficiências nutricionais de proteína e vitaminas do complexo B.

Tolerância e alcoolismo crônico 

A resistência aos efeitos colaterais do álcool está diretamente associada ao desenvolvimento da tolerância e ao alcoolismo. Horas depois da ingestão exagerada de álcool, embora a concentração da droga circulante ainda esteja muito alta, a bebedeira pode passar. Esse fenômeno é conhecido como tolerância aguda.

O tipo agudo é diferente da tolerância crônica do bebedor contumaz, que lhe permite manter aparência de sobriedade mesmo depois de ingerir quantidades elevadas da droga. Doses de álcool entre 400mg/dl e 500 mg/dl, que muitas vezes levam o bebedor ocasional ao coma ou à morte, podem ser suportadas com sintomas mínimos pelos usuários crônicos. Diversos estudos demonstraram que as pessoas capazes de resistir ao efeito embriagante do álcool, estatisticamente, apresentam maior tendência a tornarem-se dependentes.

Fonte - drauziovarella.com.br