• Maconha faz mal?

    Saiba mais sobre a fundamentação científica acerca dos efeitos da maconha sobre o organismo.

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Estão abertas as inscrições para o curso "Fé na Prevenção"

Estão abertas as inscrições para o curso "Fé na Prevenção"
O curso Prevenção do Uso de Drogas em Instituições Religiosas e Movimentos Afins – “Fé na Prevenção” é promovido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), órgão integrante do Ministério da Justiça, e executado pela Unidade de Dependência de Drogas (UDED) do Departamento de Psicobiologia e pelo Departamento de Informática em Saúde (DIS) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).


O curso objetiva capacitar 15.000 (quinze mil) pessoas de todo o Brasil, que desempenham papel de lideranças religiosas ou que atuam em movimentos afins, para ações de prevenção do uso de drogas e outros comportamentos de risco, bem como na abordagem de situações que requeiram encaminhamento às redes de serviço.

O curso é gratuito e oferecido na modalidade de Educação a Distância. A capacitação tem duração de 4 (quatro) meses e certificação de extensão universitária pela UNIFESP aos alunos aprovados no curso, com carga horária de 120 (cento e vinte) horas.

O conteúdo programático do curso aborda diversas temáticas relacionadas ao conceito e à classificação de drogas, além de técnicas de abordagem, intervenção breve, formas de encaminhamento e entrevista motivacional na prevenção do uso de álcool e/ou outras drogas.

A data de início do curso será divulgada após o período de seleção dos alunos, os quais receberão um e-mail com o resultado da seleção. Utilize e-mail válido, pois será através dele que você receberá as orientações dos próximos passos.

Para mais informações clique aqui.

Fonte - SENAD

Folha, não dá pra ler...

Folha, não dá pra ler...
Miguel Tortorelli, coordenador da Federação do Amor Exigente, representando três mil pessoas em São Paulo
“É preciso  tomar muito cuidado com a informação no jornal que você recebe”, alertava uma das campanhas mais duradouras e  premiadas  da Folha de S.Paulo. Ah, a  Folha  de Claudio Abramo, fez história.E hoje,o que se tornou a Folha? Do jornal que fazia políticos tremerem, hoje vem sendo sinônimo do jornal que defende a droga. A droga que destroi famílias, a droga que vicia, a droga que tira leitores.

Mas a Folha de S.Paulo, a cada dia se aprimora, faz malabarismos para inventar reportagens assinadas por jovens repórteres ouvindo todos que defendem a droga. É impressionante! Maconha é o prato principal. Dia sim, dia não, lá estão os repórteres da Folha vasculhando até acharem qualquer notícia que justifique falar sobre a maconha. Agora, a queridinha da casa é o crack. Tem gente na Folha que inventa até  código de conduta para craqueiro  para chamada na primeira página. Ah, tem também professor que fuma maconha lá nos Estados Unidos merecendo entrevi sta de  página inteira e, evidentemente, com chamada de destaque na primeira página.

”Maconha poderá ser tão importante  como a penicilina”- PODERÁ – VERBO DE MANCHETE DE PRIMEIRA PÁGINA----nas palavras do mago dos sonhos da Folha, que concede à Organização Mundial da Saúde, algumas linhas  para não tirar o brilho do mestre dos sonhos da redação. Além de esquecer, ou melhor ignorar os titulares de psiquiatria das duas maiores universidades brasileiras-Valentim Gentil e Ronaldo Laranjeira que lutam por espaço para falar sobre a verdade da maconha que já faz inúmeros esquizofrenicos no país. 

Mas a Folha prefere a verdade do americano que fuma maconha.  E nesta segunda-feira, a Folha bateu recorde: a garotada tava solta na redação, no final de semana, hein? Logo na primeira página, o americano que fuma maconha;na segunda página, um ilustre desconhecido  chamando crack de “cigarrinho para relaxar” e  elogiando  às medidas pró-cracolândia do prefeito Haddad . Um tapa na cara dos leitores da Folha. E , como se não bastasse , na terceira página, lá estava  bem no alto,  um professor de Campinas  com meia página para defender, lógico , a liberação da maconha.Outro tapa . Sem trocadilho.

O que a direção da Folha está esquecendo é que jornal entra na casa das pessoas. E logo de manhã quando a família está reunida no café da manhã Quem assina está comprando um produto que foi anunciado como “o jornal que traz todas as versões do mesmo fato”  Brincadeira, né? Quando o assunto é droga,os jovens editores ignoram  consequências para o corpo, para a mente, para os estudos, para o futuro  e eliminam das matérias estas informações fundamentais em tempos de epidemia no país causada pelo uso de drogas.  Família de usuário, então,  é tema que nem passa pela cabeça dos jovens editores.  Família, pra quê?, devem contestar em suas s reuniões de pauta.

Louvável na Folha a escolha dos articulistas. Louvável na Folha as denúncias em política. Só isso!Que pena! Aliás, parece ironia, mas a Folha de S.Paulo é , entre os jornais, o que menos retrata a cidade. Falar dos problemas dos bairros? Muito pobre. O chic é a globalização.
Sempre torcemos por um jornal de qualidade que representasse São Paulo. Que pena que estamos  perdendo a Folha. Ah, Claudio Abramo, que saudade !” 

Fonte - UNIAD

UNODC apresenta Normas Internacionais de Prevenção ao Uso de Drogas no Simpósio Internacional sobre Abuso de Álcool

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) participou do Simpósio Internacional sobre Abuso de Álcoolrealizado esta semana pelo Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID).

UNODC apresenta Normas Internacionais de Prevenção ao Uso de Drogas no Simpósio Internacional sobre Abuso de Álcool
O evento, que aconteceu nos dias 11 e 12 de novembro em São Paulo, tem como objetivo promover discussões sobre programas de prevenção, políticas públicas e intervenções efetivas para lidar com o abuso de álcool. O Representante do Escritório de Ligação e Parceria do UNODC no Brasil, Rafael Franzini, participou da abertura do Simpósio e falou sobre as Normas Internacionais sobre a Prevenção do Uso de Drogas, lançadas em março pelo UNODC.

"As Normas Internacionais sintetizam as evidências científicas atualmente disponíveis, descrevendo as intervenções e políticas que resultaram em medidas de prevenção positivas e suas características", explicou Franzini. Ele acrescentou que as Normas Internacionais identificam os principais componentes e características de um sistema eficiente de prevenção de drogas de um país.

O evento realizado para 330 pessoas - entre elas estudantes, profissionais e representantes do governo - também contou com a presença de renomados pesquisadores brasileiros e estrangeiros, com experiências amplas no estudo de abuso de álcool e das políticas públicas, estratégias de prevenção e intervenção para redução dos danos, associados especialmente ao padrão de consumo de risco de álcool chamado de "binge drinking" em inglês ("beber pesado", em tradução livre).

O UNODC espera que as normas norteiem governantes e entidades de todo o mundo no desenvolvimento de programas, políticas e sistemas que funcionem como um investimento sólido e eficaz no futuro de crianças, jovens, famílias e comunidades. "Este trabalho baseia-se e reconhece o trabalho de muitas outras organizações que já desenvolveram normas e diretrizes sobre vários aspectos na prevenção do uso de drogas", contou Franzini.

De acordo com ele, o principal objetivo de prevenir o uso de drogas é ajudar pessoas, principalmente, mas não exclusivamente, os jovens, a fim de evitar ou retardar o início do uso de drogas, ou, se já iniciaram o uso, evitar que desenvolvam transtornos como a dependência.

Franzini destacou que o sistema de prevenção é eficaz e contribui para que crianças, jovens e adultos participem de forma positiva nas atividades cotidianas. "A ciência da prevenção realizou enormes avanços nos últimos 20 anos. Como resultado, os profissionais da área e os governantes têm agora uma melhor compreensão sobre o que torna os indivíduos vulneráveis a iniciar o uso de drogas, tanto em âmbito individual, quanto social", disse Franzini.

Ele também ressaltou que a ciência de prevenção revela que muitas das intervenções e políticas de prevenção de drogas também previnem outros comportamentos de risco. "Certamente, jovens marginalizados em comunidades pobres com pouco ou nenhum apoio familiar e acesso limitado à escola estão especialmente sob risco, assim como crianças, indivíduos e comunidades devastadas pela guerra ou por desastres naturais".

Informação relacionada
Normas Internacionais sobre a Prevenção do Uso de Drogas (em inglês e português)
 
Fonte - UNODC

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Novo projeto de prevenção ao abuso de drogas foca em famílias com adolescentes

Novo projeto de prevenção ao abuso de drogas foca em famílias com adolescentes

Novo projeto de prevenção ao abuso de drogas foca em famílias com adolescentes
Brasília, 31 de outubro de 2013 - O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e o Ministério da Saúde finalizaram este mês o treinamento de cerca de 40 profissionais, entre eles psicólogos e educadores, que implementarão um novo projeto pré-piloto para fortalecer os vínculos entre famílias com filhos de 10 a 14 anos. O objetivo do projeto é reduzir situações de estresse e conflito entre familiares e, consequentemente, diminuir o risco de abuso de álcool e drogas.
A partir do início de novembro, encontros semanais de duas horas serão realizados aos sábados em seis unidades dos Centros de Orientação Socioeducativos (Cose), que  atendem famílias com crianças e adolescentes entre sete e 17 anos no Distrito Federal. oferecendo atividades para promover o fortalecimento de vínculos.

A primeira hora dos encontros é realizada com pais e filhos separados e, na outra metade, todos se reúnem. Vídeos que retratam situações potencialmente estressantes do dia-a-dia (por exemplo, filhos que mentem sobre onde estiveram ou que se recusam a fazer certas tarefas) são intercalados com momentos de discussão entre o grupo.
A psicóloga Marina Pedralho, que participou do treinamento, acredita que o projeto tem potencial para funcionar no Brasil: "A base do programa é cientificamente provada. Acredito que o ideal é o equilíbrio entre dar amor e colocar limites, mesmo que isso seja difícil para os pais", disse ela.
Avaliações da implementação do projeto em outros países mostram que os jovens participantes têm menos tendência a abusar de álcool, mesmo quatro anos após a intervenção. Os adolescentes também apresentaram menos problemas na escola em comparação com aqueles que não participaram das sessões. Entre os pais, há evidência de maior envolvimento com os filhos e melhora no relacionamento da família como um todo.

O projeto pré-piloto é realizado por meio da parceria entre o Escritório de Ligação e Parceria do UNODC no Brasil, o Ministério da Saúde, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) do Distrito Federal. Os Cose das regiões de Ceilândia Norte, Gama Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Sobradinho e Taguatinga Norte serão os primeiros a receber as atividades em caráter experimental.

A metodologia do projeto faz parte do programa global Family Skills do UNODC, que já atingiu mais de 5.000 famílias em quase 20 países. O projeto focará em jovens entre 10 a 14 anos de famílias atendidas pelos Cose para complementar a atuação de um outro projeto lançado em agosto, que também implementa uma outra metodologia do programa Family Skills no Distrito Federal, só que visando crianças entre dois e cinco anos de famílias atendidas pelos Centros de Referência em Assistência Social.

Fonte - UNODC

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Famílias do DF participam do primeiro dia de atividades de projeto-piloto do UNODC para prevenção do uso de drogas

Famílias do DF participam do primeiro dia de atividades de projeto-piloto do UNODC para prevenção do uso de drogas



Famílias do DF participam do primeiro dia de atividades de projeto-piloto do UNODC para prevenção do uso de drogas
 Brasília, 29 de agosto de 2013 - Dezoito famílias compareceram ontem ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) da cidade de Planaltina, no Distrito Federal (DF), para participar do primeiro dia de atividades do projeto-piloto com a metodologia Families and Schools Together (FAST - Famílias e Escolas Juntas, em tradução livre), que trabalha as relações familiares para prevenir o uso de drogas entre crianças.
Este primeiro encontro com as famílias participantes faz parte do treinamento das equipes formadas por assistentes sociais, psicólogos, professores e membros da própria comunidade, que implementarão o projeto-piloto do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) nos CRAS que servem as comunidades de Planaltina, Samambaia, Sol Nascente e Estrutural. Enquanto a equipe de Planaltina realizou sua primeira sessão com as famílias, os profissionais e membros das comunidades dos outros três CRAS puderam observar como as atividades funcionam na prática.

A consultora do UNODC que criou a metodologia FAST, Dra. Lynn McDonald, e o coordenador do CRAS de Planaltina, Isac Almeida Silva, deram as boas-vindas aos participantes, que foram divididos em três salas. Silva elogiou a metodologia : "[O FAST] dá mais autonomia às famílias e permite que elas descubram as alternativas que funcionam para cada núcleo familiar, criando assim famílias mais empoderadas e menos dependentes da assistência social".
Famílias do DF participam do primeiro dia de atividades de projeto-piloto do UNODC para prevenção do uso de drogas
Durante o encontro, cada família desenhou uma bandeira que os representasse e se apresentou diante do grupo. Em seguida, todos tomaram um lanche juntos e depois aprenderam uma música. Os adultos puderam conversar entre si, enquanto as crianças brincavam separadas. A última atividade da manhã foi o sorteio de uma cesta com jogos, brinquedos e materiais como lápis de cor e papéis coloridos.

Ana Lidia dos Santos veio acompanhada pela mãe, Mariene Moreira dos Santos, e pelos filhos, Suyane, de 10 anos, João, de 7 anos e Ana Clara e Ingrid, de dois anos. Ela disse que pretende voltar nas próximas semanas: "Foi bom porque a gente pode interagir, perder a vergonha de se expressar, cantar e sair um pouco de casa".
Elzicleide de Albuquerque Silva trabalha no Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS-I) de Sobradinho e foi uma das profissionais em treinamento que atenderam às famílias. Ela disse se sentir privilegiada por fazer parte do primeiro grupo a conhecer essa metodologia. "O mais importante é o resgate dos valores da família, que a sociedade vem perdendo", afirmou Silva.
Hoje foi a vez da equipe do CRAS de Planaltina dividir-se para assistir as sessões com as famílias nos outros três CRAS. Amanhã haverá uma cerimônia para encerrar a semana de treinamento, com entrega de certificados para os participantes.

Famílias do DF participam do primeiro dia de atividades de projeto-piloto do UNODC para prevenção do uso de drogas
O projeto-piloto é resultado de uma parceria entre o UNODC, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) do Distrito Federal. Até 130 famílias serão atendidas durante os próximos dois meses, com encontros semanais realizados nos quatro CRAS.
A metodologia FAST já foi implementada pelo UNODC em outros oito países, onde atingiu mais de 2.000 famílias, como parte do projeto global Family Skills (Habilidades para a vida, em tradução livre). Avaliações indicam que cerca de 80% das famílias participantes comparecem a todos os encontros e mantêm contato com outras famílias ao fim do projeto. Resultados como aumento de sociabilidade, melhora no desempenho escolar das crianças e maior envolvimento dos pais nas escolas, além de redução de conflitos, comportamentos agressivos e ansiedade também foram observados.

Fonte - UNODC
 
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12º Princípio do Amor Exigente - Amor

Nosso querido Padre Haroldo fala sobre o 12º Princípio.
12º Princípio - Amor
12º Princípio do Amor Exigente - Amor
O noivo bateu à porta da noiva.  “Quem é?”, perguntou ela.  “Sou eu”, ele respondeu.  Ela falou:  “Vá embora”.  Após pensar muito, ele bateu outra vez; e ela perguntou: “Quem é?”.  O noivo respondeu:  “Sou você!”.  Ela disse:  “Entre”.  Quando pensamos que nós somos o outro,  ficamos unidos nessa transparência de amor e na verdade verdadeira.
Um padre tinha duas notícias para seus paroquianos:  uma boa e uma má.  A má notícia era sobre as goteiras na igreja, e a boa era que havia o dinheiro para os reparos; então ele disse:  “O dinheiro está em seus bolsos”.  Com amor damos o que temos. 
Ouvistes que foi dito:  Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.  Eu porém vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; deste modo vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o seu sol igualmente sobre maus e bons e cair a chuva sobre justos e injustos.  Com efeito, se amais aos que vos amam, que recompensa tendes?  Não fazem também os publicanos a mesma coisa?  E se saudais apenas os vossos irmãos, que fazeis de mais?  Não fazem também os gentios  as mesmas coisas?  Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.  (Mt 5, 43-48)
O amor com respeito, sem egoísmo, sem comodismo deve ser também um amor que orienta, educa e exige.
Amo você, só não aceito o que você está fazendo de errado.  Amar não é fazer tudo pelas pessoas ou dar-lhes tudo o que é possível.  Amar é essencialmente dar condições para que saibam escolher o que é correto e bom para si próprios e para os outros.
Evitar divergências e disputas de poder entre as lideranças dos grupos de Amor-Exigente.
Irmãos, se acontecer a alguém ser surpreendido em falta, a vós, os espirituais, compete corrigi-lo com espírito de mansidão; acautela-te contigo mesmo:  tu também não podes ser tentado? (Gl 6,1)
Um perito falou:  Livros não mudam o mundo.  Quem muda o mundo são as pessoas.  Livros só mudam as pessoas.  E adiciono eu que amor é muito mais importante.
Haroldo J. Rahm, S. J.
Fonte - Amor Exigente 
O que é o Amor Exigente
Sobre o Amor-Exigente
 
O Amor-Exigente é um programa de auto e mútua ajuda que desenvolve preceitos para a organização da família, que são praticados por meio dos 12 Princípios Básicos e Éticos, da espiritualidade e dos grupos de auto e mútua-ajuda que através de seus voluntários, sensibilizam as pessoas, levando-as a perceberem a necessidade de mudar o rumo de suas vidas e do mundo, a partir de si mesmas.
 
Há 29 anos, o Amor-Exigente (AE) atua como apoio e orientação aos familiares de dependentes químicos.  e também para pessoas com comportamentos inadequados.O Programa eficaz estendeu-se também ao trabalho com Prevenção , passando a atuar como um movimento de proteção social já que Amor-Exigente, desestimula a experimentação, o uso ou abuso de tabaco, do álcool e de outras drogas, assim como luta contra tudo o que torna os jovens vulneráveis, expostos à violência, ao crime, aos acidentes de trânsito e à corrupção em todas as suas formas; são também propostas do Amor-Exigente.
 
Atualmente, o movimento conta com 11 mil voluntários, que realizam, aproximadamente, 100 mil atendimentos mensais por meio de reuniões, cursos e palestras. São mais de 641 grupos no Brasil, 1 na Argentina, e 14 no Uruguai, além de cerca de  259 Subgrupos de frutos de Amor-Exigente.






Pais deixam de fumar e beber para dar exemplo aos filhos


Pais deixam de fumar e beber para dar exemplo aos filhos

Para dar um bom exemplo aos filhos, o motorista Ataliba Fernandes, de 49 anos, que mora em Ubatuba (SP), deixou de fumar há 18 anos. Ataliba é pai de quatro filhos: Paloma, de 22 anos, Priscila, de 21 anos, Pablo, de 16 anos, e Erich, de 23 anos.

O motorista, que começou a fumar por curiosidade, fumou por nove anos um maço de cigarros por dia. Segundo ele, a decisão de parar de fumar aconteceu quando a filha mais velha, Paloma, na época com seis anos, perguntou porque o pai fumava.

“A Paloma tinha seis anos e meus filhos começaram a perguntar e querer entender o fato de eu fumar. Eu tomei vergonha na cara e parei”, relatou.

Deixar o cigarro não foi fácil. Ataliba relata que por diversas vezes fumava escondido dos filhos. “Eu fumava escondido deles, mas eles me flagravam. Percebi que estava dando um mau exemplo para os meus filhos", disse.

Fernandes deixou o cigarro por causa do exemplo que daria aos filhos. “Se meus filhos um dia fumassem, eu nunca poderia falar para eles pararem, pois eu não tinha dado o exemplo para eles, não teria moral”, explicou o pai da Paloma.

Não é somente o cigarro que ficou para trás na história de Ataliba. O esporte também não está à frente dos filhos dele. “Gosto de surfar e eu surfava quase todos os dias. Hoje eu coloco o trabalho na frente do surf por causa dos meus filhos. Em primeiro lugar são eles, a minha família”, disse. Segundo Ataliba, o exemplo é o melhor conselho para os pais. “Eu dou um conselho, o exemplo é a chave do negócio", afirmou.

Sérgio Barreto, de 27 anos, começou a beber aos 16 anos. Cerca de oito anos depois, quando descobriu que a mulher estava grávida do seu primeiro filho, começou a repensar a vida. “Comecei a repensar em como estava levando a vida e tentei parar de beber por causa dele”, disse.

"Não diria que eu era alcoólatra, mas eu sempre bebia sem limites e moderação”, relatou. De acordo com o vendedor, durante a gravidez da mulher teve um dia que ele bebeu e quase bateu o carro dirigindo. “Minha esposa é minha parceira e hoje ouvir dela que ela sente orgulho por eu não ter vícios é a melhor coisa”, relatou Sérgio.

Além de deixar a bebida alcoólica, ele emagreceu 26 quilos. Atualmente, com 83 quilos, ele pratica esportes todos os dias.“Minha rotina está mais ativa, todos os dias eu faço musculação. Não deixei apenas a bebida, mas mudei por conta dele, para que eu pudesse ter um bem estar e passar isso ao meu filho” relembrou o pai de Miguel. “Ele é um presente de Deus e eu tenho que cuidar dele. Eu fiz isso para poder estar e participar da vida dele”, disse Barreto.


Fonte - G1


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A outra face da Ritalina - por Drugfreeworld

A outra face da Ritalina - por Drugfreeworld

A RITALINA LEVA A OUTRAS DROGAS

A HISTÓRIA DE KURT:


A outra face da Ritalina - por Drugfreeworld
A lenda do rock Kurt Cobain começou com Ritalina aos 7 anos de idade. A viúva de Cobain, Courtney Love, acredita que esta droga levou–o a consumir mais tarde drogas mais fortes. Ele cometeu suicídio com um tiro de espingarda em 1994. Também foi prescrita Ritalina a Love quando esta era criança. Ela descreveu a experiência desta forma: “Quando se é uma criança e se tem esta droga que o faz sentir esse sentimento [eufórico], para que outra coisa é que se irá virar quando é adulto?”

Um estudo apoiado pelo National Institute on Drug Abuse (NIDA) descobriu que os consumidores de Ritalina e drogas similares “exibiam a maior percentagem de consumo de cocaína."

Devido ao aumento da tolerância, o consumo de Ritalina pode levar a consumir drogas mais fortes para conseguir a mesma euforia. Quando os efeitos começam a desaparecer, a pessoa pode procurar drogas mais potentes para se libertar das condições indesejadas que a levaram a consumir a droga em primeiro lugar.

A própria Ritalina não conduz a pessoa a outras drogas: as pessoas consomem drogas para se livrarem de situações ou sentimentos indesejados. A droga mascara o problema durante algum tempo (enquanto o consumidor está eufórico). Quando a “viagem” se desvanece, o problema, a condição indesejada, a situação retorna mais intensamente do que antes. O consumidor pode então voltar–se para drogas mais fortes visto que a Ritalina já não “funciona” mais.

Um estudo com 500 estudantes durante um período de anos descobriu que aqueles que consumiam Ritalina teriam uma maior probabilidade de consumir cocaína e outros estimulantes mais tarde na sua vida.

De acordo com um estudo de 2005, os adolescentes que consomem drogas prescritas eram 12 vezes mais propensos a consumirem heroína, 15 vezes mais propensos a consumirem Ecstasy e 20 vezes mais prováveis a consumir cocaína, comparando com adolescentes que não consomem tais drogas.


Justificações comuns (Não caia na armadilha):

Há muitas justificações para consumir esta droga poderosa. Reconheça–as pelo que são: Falsas!
Todas as pessoas a usam.
É só para estudar.
O meu irmão consome para tratar um distúrbio de aprendizagem, não pode ser tão má.
Não causam dependência.
Pode controlá–la. 
Não tem que tomá–la outra vez se não quiser.
Não permita que outros, ao fingirem ser seus amigos, o persuadam para a armadilha.

Abaixo Vídeo Informativo DrugFreeWorld



A outra face da Ritalina - por Drugfreeworld
O QUE É A RITALINA? Ritalina é o nome comum de metilfenidato, classificado pela Drug Enforcement Administration como um narcótico de Tabela II — a mesma classificação que a cocaína, a morfina e as anfetaminas. É usado de forma abusiva por adolescentes pelos seus efeitos estimulantes. Mesmo quando a Ritalina é usada como uma droga prescrita, pode ter graves efeitos secundários incluindo nervosismo, insónia, anorexia (distúrbios alimentícios), mudanças de pulso, problemas cardíacos e perda de peso. Os fabricantes dizem que é uma droga que causa dependência. Em junho de 2005, a Food and Drug Administration dos EUA publicou uma série de conselhos públicos de saúde advertindo que a Ritalina e as drogas do mesmo tipo podem causar alucinações, pensamentos suicidas, comportamentos psicóticos, assim como comportamentos agressivos e violentos.  Um escritor colocou desta forma: “Aos pais nunca se diz: ‘Ah, é verdade, de vez em quando uma criança morre simplesmente por tomar a sua medicação prescrita’, ou ‘É verdade, as crianças que tomam medicamentos estimulantes têm duas vezes mais probabilidades de consumir drogas’, ou ‘É verdade, um terço de todas as crianças que tomam tais medicamentos desenvolvem sintomas de comportamento compulsivo obsessivo dentro do primeiro ano’.”      

Fonte - Drugfreeworld 

Leia Mais - Ritalina





Largar cigarro aos 30 anos aumenta vida em 10 anos, dizem médicos

Largar cigarro aos 30 anos aumenta vida em 10 anos, dizem médicos

Largar cigarro aos 30 anos aumenta vida em 10 anos, dizem médicos

Até apagado, o cigarro libera substâncias que prejudicam a saúde. Aceso, então, são quase 5 mil componentes tóxicos, responsáveis por quadruplicar o risco de morte por doenças cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral.

Além disso, uma em cada cinco mortes por problemas no coração ou no sistema circulatório é causada pelo fumo. E até fumantes passivos sofrem: 30% mais riscos de uma doença cardíaca.

Os cardiologistas Roberto Kalil e Jaqueline Issa explicaram nesta terça-feira os malefícios que o cigarro provoca ao coração e a outros órgãos, como câncer. Os médicos também destacaram o quanto é possível ganhar de expectativa de vida ao largar o cigarro, dependendo da idade de cada pessoa ao parar.

Cigarro eletrônico e outros

A venda de cigarro eletrônico é proibida no Brasil, mas há quem traga o produto do exterior ou compre pela internet. Não há evidências científicas de que o cigarro eletrônico ajude a parar de fumar, pelo contrário: acredita-se que ele possa até fazer mal à saúde.

Outros tipos de cigarro mais “fracos”, com menor teor de nicotina, também não resolvem o problema, pois não há níveis seguros dessas substâncias no sangue. Por isso, narguilé, cachimbo, charuto, cigarro de palha e outros tipos não são indicados.

Segundo os médicos, parar de fumar é mais barato do que usar remédios para o coração. Nesse processo, é aconselhado usar medicamentos contra a ansiedade, aconselhamento psicológico e reposição de nicotina, por adesivos na pele, goma de mascar ou outros meios.

Parar sozinho também é possível, mas mais difícil – por essa razão, quem quiser mesmo deixar o cigarro, é importante procurar ajuda.
 
Fonte - Globo.com

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O que pode ajudar a manter as Crianças e Adolescentes Livres de Drogas

O que pode ajudar a manter as Crianças e Adolescentes Livres de Drogas

O que pode ajudar a manter as Crianças e Adolescentes Livres de Drogas


As crianças ouvem sobre drogas em todos os lugares, parece. Na TV, no rádio, nas notícias, músicas e filmes. Às vezes, na rua ou no parque infantil. A adolescência é o momento mais provável para alguém começar a usar drogas. E o início do uso de drogas na adolescência pode levar a problemas sérios com drogas quando eles crescerem.

Há muitas coisas que você pode fazer para ajudar seus filhos a ficar longe das drogas e fazer
boas escolhas:
  • Converse com seus filhos sobre drogas. Explique como tomar drogas pode prejudicar a sua saúde, seus amigos e familiares, e seu futuro. Diga a eles que você não quer que eles façam uso drogas.
  • Seja uma parte de suas vidas. Passar algum tempo juntos fazendo atividades entre a família. Mesmo quando os tempos são difíceis, as crianças podem fazê-lo quando sabem que os adultos em sua vida estão cuidando deles.
  • Saber onde seus filhos estão e o que estão fazendo. Manter o controle de seus filhos ajuda a protegê-los. Dá-lhes menos chances de entrar em drogas.
  • Definir regras claras e aplicá-las de forma justa. As crianças precisam de regras que podem contar. É assim que eles aprendem por si mesmos o que é seguro e o que pode levá-los a apuros.
  • Seja um bom exemplo para seus filhos. Você pode não pensar assim, mas as crianças olham para seus pais. Mostre-lhes como você se dá bem com as pessoas, e lida de maneira coerente com o estresse (uísque não é remédio para estresse), para que eles possam aprender a fazê-lo.
  • Ensine seus filhos como recusar drogas. As crianças muitas vezes usam drogas apenas para se encaixar com as outras crianças. Ajudá-los a praticar a dizer não se alguém lhes oferece drogas. Ensinar que não há necessidade de praticar coisas que são erradas ou duvidosas, para enturmar-se, e que isto, não é o mais importante.
  • Mantenha sua casa segura, livre de drogas e álcool em excesso (melhor não tê-lo em casa, na geladeira por exemplo). Não tenha pessoas em sua casa que abusam de drogas e álcool, se outro familiar tiver problemas, deve ser ajudado e conduzido a um tratamento, imediatamente, ou no mais rápido possível. Mantenha o controle de medicamentos e produtos de limpeza, deixando-os fora do alcance e vistas.

Visite outros sites, e converse com seus filhos sobre Tabaco, Álcool e Drogas para adquirir mais conhecimentos.
 
Fonte - Easy Read Drug Abuse - NIDA

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Difíceis situações - consequências das ações de um dependente químico


Difíceis situações - consequências das ações de um dependente químico - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
Neste trabalho que desenvolvo junto a instituições, diretamente com o tratamento de dependentes químicos, e hoje na área administrativa, mais centrado na triagem administrativa, acolhimento e recepção, nas entrevistas com familiares e internandos, nestes anos que já se passaram, me deparei com inúmeras situações difíceis, vi muitas mães chorarem, muitos pais. Vi jovens serem mortos como consequência da vida que levavam, vi jovens irem e virem para instituições, 1, 2, 3, 4 vezes...Vi também, muitos e muitos casos de sucesso. Infelizmente, a estatística está contra a recuperação. Porém este não é um fato recente, desde há muito as estatísticas de recuperação, variam, e tem variáveis (idade, drogas de uso, ambiente, etc), porém mantem-se entre 10 e 20%, de resultados favoráveis. 


Um breve relato

Uma mãe, esta semana que passou, estava desesperada ao telefone. Morava em outra cidade próxima (a instituição na qual trabalho fica em outra), e ligava para saber, quais os procedimentos de internação, para seu filho, valores etc. Procedi com a conversa de praxe, com calma, perguntei seu nome, o de seu filho, perguntei de que cidade era (na qual eu trabalho existe convênio, mas somente para moradores do município, situação a qual expliquei), e falei então, o valor da mensalidade, da instituição instituição. Continuava a explicar outros pontos do programa terapêutico, quando ela me interrompeu. 

Exaltada, me pediu descontos na parcela e tal, e claro, que pode ser analisado, explico a ela, mas teria de levar o assunto a superiores, porém quando revelo, que nossa modalidade de internação é voluntária, ela responde: - Mas assim caro, e ainda por cima, não vem buscá-lo ? Então, ela fala tudo o que está passando, e por fim, revela que pagou, na semana anterior R$ 1.000,00 a um traficante, dívida do filho. Compreendo esta mãe, que na verdade, está muito doente, em grande parte, consequência da adicção do seu filho.

Então digo a ela: - A Sra, teria dificuldades de custear, mas paga dívidas (altas) de drogas do seu filho (para ver sua reação); ressalto que, ainda assim poderia ver a possibilidade do desconto, e completo, afirmando, que da maneira como ela deseja (resgate e tratamento involuntário), pode ser feito, eu mesmo conheço várias clínicas de contenção (tratamento involuntário), e o preço delas está entre R$ 2.500,00 a R$ 5.000,00, aquelas das mais em conta. A mensalidade da instituição na qual eu trabalho, é de R$ 800,00 mensais, que é, uma Comunidade Terapêutica, com o tempo de tratamento não inferior a 9 meses. Por fim, digo que não é pagando dívidas de drogas, que irá ajudar o filho, ela revolta-se, e diz que se não for assim, seu filho corre risco de vida.

Pois bem, muita conversa depois, explicando da melhor maneira, como ela poderia estar lidando com a difícil situação, recomendei expressamente, que ela procurasse ajuda, no grupo de Amor Exigente, da sua cidade. É, uma mãe extremamente doente, e codependente. Citei exemplos, e quando ela percebeu que havia em minha voz, e em meu tom, calma, e algum conhecimento de causa em minhas palavras, acalmou-se, e solicitou à mim, o endereço do Amor Exigente de sua cidade, como eu estava de frente ao computador, "busquei" via google, e passei-lhe. Nos despedimos.

Claro que, dizer pra uma mãe que tem um filho dependente químico: Se ele não quer a ajuda oferecida, deixe seu filho na rua, pois neste momento, ele escolheu este caminho; Não pague as dívidas de drogas do seu filho; Se seu filho roubar, ameaçar, etc, chame, se necessário, a polícia.

Difíceis situações - consequências das ações de um dependente químico - http://www.mais24hrs.blogspot.com.brNão é tão simples. É muito difícil, pra uma mãe aceitar, que o próprio filho, a quem ela deu amor, cuidou, amamentou, etc, está transformado, em outra pessoa pela ação da doença. Em um pessoa que não pestanejará, para roubar tudo dentro de casa, e trocar por drogas, tudo que foi conseguido com tanto sacrifício e esforço, e em muitos casos agredir os próprios pais, ou familiares. É difícil aceitar, que seu próprio filho, esteja na condição de mendigo, morando na rua, comendo restos na lata de lixo, e vivendo para usar, mais e mais, todos os dias. Vale lembrar, que a DQ, é uma doença, e ela altera as emoções (mente-área psíquica), os comportamentos (socio-comportamental), o físico (organismo como um todo, incluindo mente), e o espiritual (ausência de Deus-egocentrismo do DQ), de quem é portador dela. Vale perceber também, algumas questões, ainda não foram totalmente respondidas pela ciência tais como o porque uns reagem (ou tem ações) desta, ou daquela forma sobre efeito das drogas, mas pode-se concluir a grosso modo, que a droga pode potencializar uma tendência por exemplo (a violência também pode ser considerada uma doença, ou ser gerada por alguma outra comorbidade) ou desencadear.

(...) Por outro lado, os efeitos de álcool e drogas sim estariam associados à violência. Também pessoas portadoras de Transtorno de Personalidade Anti-Social estariam mais propensas ao crime (nem sempre violento e agressivo). Portanto, boa parte das pesquisas não encontrou diferença na prevalência da violência em doentes mentais sem abuso de substâncias, quando comparados com a população geral, sendo que o risco de violência em indivíduos da população geral com abuso de álcool ou drogas foi duas vezes maior do que em pacientes esquizofrênicos sem esse abuso. Finalmente, o maior risco de violência ocorre na combinação de abuso de álcool e/ou drogas com transtorno de personalidade anti-social. (...)  Fonte-Psiqweb


Agressão a idosos parte de filho ou neto viciado em Ribeirão Preto

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO
- José, dentista aposentado de 72 anos, mora em uma casa de classe média no bairro Lagoinha, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). Cinco anos mais jovem, Joaquim, porteiro também aposentado, vive no Ribeirão Verde, na periferia da cidade. De bairros e condições sociais distintas, os dois idosos, que pediram para não ter o nome divulgado e cujos nomes nesta reportagem são fictícios, têm um triste ponto em comum: foram agredidos pelos próprios filhos, ambos usuários de drogas. Um deles teve o braço quase esmagado por um pedaço de pau enquanto o outro foi atingido na cabeça por uma barra de ferro.
A maior parte dos registros de lesão corporal a idosos em Ribeirão Preto é cometida por pessoas bem próximas e por um mesmo motivo: são na maioria filhos e netos usuários de álcool e drogas, principalmente de crack.
A informação é da Delegacia do Idoso de Ribeirão, unidade especializada da Polícia Civil criada no final em 2010 para atender ocorrências em que a vítima é uma pessoa com mais de 60 anos. Por dia, são registrados de dois a três casos de agressão envolvendo idosos. Segundo o delegado Luiz Geraldo Dias, 80% dos casos são praticados por filhos ou netos sob o efeito da dependência química. No restante dos casos, as agressões acontecem por cônjuges, outros parentes ou pessoas conhecidas, motivados por brigas familiares ou discussão por dinheiro, como um saque indevido no cartão de crédito do idoso. Dias chama a atenção para uma outra realidade: apesar do crescente volume de denúncias, o dobro de dois anos atrás, as notificações ainda estão muito aquém da quantidade de casos reais de agressões a idosos. "Há uma enorme subnotificação", disse. "O idoso tem medo de represália ou mesmo tem medo de seguir adiante com o processo e perder a ajuda dos familiares."
É principalmente em casos extremos que há denúncia para a polícia e a Defensoria Pública. São situações em que o idoso procura os órgãos para pedir, principalmente, que a Justiça afaste o agressor da residência.

PUNIÇÃO Agredir uma pessoa com mais de 60 anos resulta em até quatro anos de prisão. A pena pode chegar a até 12 anos na cadeia dependendo da gravidade da lesão --se o braço atingido, por exemplo, perder totalmente a função.
A matéria acima está publicada no site Folha de São Paulo 

Vamos a um ponto: Dívidas de drogas, pagar ou não ?


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Não pode se perder de vista, que há um fator de risco de vida, claro, que é o mais importante. Em uma situação destas, nunca deve-se decidir sozinho, mesmo porque, o familiar, está emocionalmente envolvido. Chamar alguém de confiança, é fundamental, outro membro da família, vizinho, amigo. Mas alguém centrado, que possa raciocinar e ajudar nesta hora. 

Em um primeiro momento, se possível, eis algumas coisas que podem ser feitas em um caso de urgência:

Afastar o familiar dependente, da cidade, ou do bairro se for possível;  
Oferecer internação imediata ao dependente, se não puder pagar, acione a secretaria de saúde do município, se possível, caso não de resultado, antecipe-se aos fatos, e ingresse com uma ação, contra o estado. (Saúde é obrigação e dever do estado); 
Buscar, conforme o caso, ajuda policial, vá até a delegacia do seu bairro. 
Se necessário, vá até um promotor de justiça.

(Mas importante: Tudo isto, em caso de urgência, para alguma medida de proteção, jamais se envolva de forma direta com traficantes, nem, se não houver necessidade, tome medidas heróicas de denúncias (a não ser que sejam anônimas). O mais importante, o foco, é a vida do familiar.

É muito importante, ter cautela, calma, mas ao mesmo tempo, tomar decisões práticas e efetivas.

Se o dependente químico não quer o tratamento ? 

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Desespero de uma mãe
Este é sem dúvida, o ponto mais delicado. Diante da negativa, da aceitação de ajuda por parte do familiar dependente, algumas decisões, e atitudes devem ser tomadas. Porém, antes de qualquer ação, deve se chamar o dependente, e explicar-lhe, com calma, qual resolução esta sendo tomada, e o porque, e dar alternativa, ou seja, tratamento. A família chega a um ponto, onde não é mais possível conviver por assim dizer, com o dependente químico, mas o mais importante, é que se, a família continuar a sustentar o vício do mesmo, repondo coisas roubadas, encobrindo problemas causados a estranhos, dando dinheiro com a justificativa de que não quer ve-lo roubar, pagando suas dívidas com traficantes, esta família, só estará prolongando a agonia, e contrário do que pensa, estará cada vez mais afundando a si mesma, e ao dependente químico, e ainda, financiando a "morte" lenta do mesmo.

O dependente químico, deve saber, que suas escolhas negativas, serão suas escolhas, e para nossas escolhas, quer negativas, quer positivas, existem consequências, e somos responsáveis, por estas. Apesar de difícil a idéia de ver um irmão, filho, ou amigo nas ruas, mendigando, é as vezes através desta dor (porque nas ruas ele sentirá a dor), que poderá vir a força de vontade, para a superação do desejo de usar.

Não há muitas alternativas. Agora, com as novas políticas de internação involuntária, talvez as coisas possam melhorar para famílias que não tem condições de pagar as caras clínicas de contenção, porém, ainda está em processo de implantação, e de forma deficitária, e lenta. 

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Neste ponto, podemos citar, os grupos de auto ajuda, para familiares de dependentes: Al-Anon, Nar-Anon, e Amor Exigente. A primeira coisa, e a melhor, que um parente ou amigo de um dependente químico pode fazer, já na primeira vez, que souber que seu filho, marido, ou amigo usa drogas, quer seja de forma abusiva, quer não, é procurar um grupo destes. Eles são formados, por codependentes, e alguns possuem profissionais especializados em seus quadros, e tem um único objetivo, a ajuda mútua. Além de mãe, pai, irmão, e/ou amigo de um dependente químico, o familiar deve entender, que é também um ser humano. O auxílio e a experiência vivida por outras pessoas, com situações parecidas, será degrande valia, para a tomada de decisões. Importante é saber o que fazer. Criar situações, para que o familiar mude de idéia, e queira se tratar, quer ambulatorialmente, quer em clínicas, ou comunidades terapêuticas. Também, que decisões tomar, e quais as posturas a ter, diante deste fato. De qualquer forma, buscar ajuda é fundamental, sózinhos, não conseguimos.

Mais 24 Hrs de Paz e Serenidade 

Amor Exigente:

O Amor-Exigente é um programa de auto e mútua ajuda que desenvolve preceitos para a organização da família, que são praticados por meio dos 12 Princípios Básicos e Éticos, da espiritualidade e dos grupos de auto e mútua-ajuda que através de seus voluntários, sensibilizam as pessoas, levando-as a perceberem a necessidade de mudar o rumo de suas vidas e do mundo, a partir de si mesmas.
Há 29 anos, o Amor-Exigente (AE) atua como apoio e orientação aos familiares de dependentes químicos.  e também para pessoas com comportamentos inadequados.O Programa eficaz estendeu-se também ao trabalho com Prevenção , passando a atuar como um movimento de proteção social já que Amor-Exigente, desestimula a experimentação, o uso ou abuso de tabaco, do álcool e de outras drogas, assim como luta contra tudo o que torna os jovens vulneráveis, expostos à violência, ao crime, aos acidentes de trânsito e à corrupção em todas as suas formas; são também propostas do Amor-Exigente.
Atualmente, o movimento conta com 11 mil voluntários, que realizam, aproximadamente, 100 mil atendimentos mensais por meio de reuniões, cursos e palestras. São mais de 641 grupos no Brasil, 1 na Argentina, e 14 no Uruguai, além de cerca de  259 Subgrupos de frutos de Amor-Exigente. (Texto sobre Amor Exigente extraído do site oficial)

Como falar sobre drogas com os filhos

Como falar sobre drogas com os filhos

Como falar sobre drogas com os filhos  - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
A partir dos 7 anos os pais podem introduzir o assunto

Muitos pais sentem dificuldade em falar com os filhos sobre drogas e a falta de diálogo pode ser prejudicial ao desenvolvimento ético e psicológica da criança. Crianças a partir de 7 anos normalmente já possuem amadurecimento intelectual suficiente para conversar sobre o assunto, mas é importante que os pais estejam bem informados sobre o assunto.

Dr. MarceloReibscheid, pediatra do Hospital São Luiz, explica que o exemplo é o primeiro passo para o sucesso na formação da criança. “A influência dos pais desde cedo pode poupar o filho de experiências negativas associadas ao uso de drogas e pode até mesmo salvar a sua vida. Fazer uso de drogas, mesmo que cigarro ou álcool pode despertar o interesse da criança, entre outros malefícios”.

Uma das principais dificuldades dos pais está no diálogo. Ainda de acordo com o pediatra, antes da conversa os pais precisam se educar, se inteirar sobre as drogas mais comuns, os efeitos no cérebro e no corpo, os sintomas que provocam, as gírias e como são utilizadas.

“É importante lembrar os filhos que o perigo não está somente no uso constante de álcool e drogas. O ocasional também pode trazer consequências, como perder uma prova ou trabalhos escolares. Os conceitos de responsabilidade e a orientação para lidar com situações complicadas também ajudam no desenvolvimento ético do adolescente ou da criança e os afasta das más companhias e escolhas”, alerta o especialista.
Para Reibscheid, quando os pais agem pautados por essas instruções, aprendem a usar melhor sua força, seu amor e sua preocupação para ajudar o filho a se situar bem no mundo, promovendo seu bem-estar e o mantendo distante das drogas.
Fonte - Brasileiros Humanitários em Ação

Prevenção contra as drogas: desafio de pais e educadores - Andrea Amaral

Prevenção contra as drogas: desafio de pais e educadores


Prevenção contra as drogas: desafio de pais e educadores - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
O risco do consumo de drogas lícitas ou ilícitas ronda todas as famílias. Qualquer jovem pode vir a se envolver com elas, e os adolescentes são os mais vulneráveis. Afinal, essa é uma fase de crise e descoberta da própria identidade, na qual muitos contestam os modelos vigentes e se distanciam da família. Surge a insegurança, a timidez, a curiosidade pelo que é proibido... E tudo isso pode acabar levando ao uso de drogas – na ilusão equivocada de diminuir a timidez, ser aceito nos grupos, ganhar status.
 
Muitas vezes, o jovem entra nas drogas por falta de perspectiva, pelas incertezas sobre o seu ser/estar no mundo. Por isso, o tratamento deste tema vai além de palestras eventuais. Juntas, escola e família podem ajudar o adolescente a desenhar o seu projeto de vida, construído a partir da sua identidade e valores, definindo seus objetivos e missão. E  podem, ainda, fornecer-lhe instrumentos, conhecimentos e recursos para que ele seja capaz de levar esse projeto adiante com autonomia e responsabilidade.
 

Como a escola pode ajudar na prevenção

 
A Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (IBGE, 2009) traz dados que preocupam: 71,4% dos estudantes de 9o ano do ensino fundamental das capitais brasileiras já experimentaram bebidas alcoólicas; 22,1% já se embriagaram e 9% já tiveram problemas ocasionados pela bebida, como brigas ou perda de aulas. No mesmo nível de ensino, 8,7% dos estudantes já consumiram alguma droga ilícita, como por exemplo maconha, cocaína ou crack.
 
A escola pode e deve ajudar na prevenção deste problema. Afinal, ela é um espaço privilegiado que reúne diariamente crianças e jovens, num ambiente seguro e confiável.
 
Em primeiro lugar, é preciso agir nas causas, naquilo que pode levar um jovem a recorrer a um entorpecente. As preocupações com a aparência, as exigências da sociedade de consumo, pelas quais muitos jovens querem ter cada vez mais coisas da moda para se sentir valorizados, os padrões de beleza muitas vezes inviáveis, a influência de modelos da mídia, tudo isso pode ser trabalhado e questionado na escola. Trazer essas questões para dentro da sala de aula ajuda a formar o espírito crítico, ensina a pensar por si mesmo e fazer as próprias opções, promove a autonomia intelectual.
 
Além disso, há que envolver as famílias, fornecendo informação sobre o assunto e orientação sobre prevenção e diagnóstico. Não basta uma reunião ocasional. A formação da família deve ser contínua, e o diálogo, aberto e permanente. Detectando um problema de consumo de drogas por parte de um aluno, mesmo que seja fora do ambiente escolar, há que convocar a família imediatamente.
 
Ao abordar o tema na sala de aula, é preciso habilidade, conhecimento e cuidado. Pode haver alunos com casos graves de dependência de drogas na família, e o professor não deveria fazer referências que viessem a desmerecer os parentes ou causar pânico. Pode-se imaginar, por exemplo, a tristeza de estudantes filhos de alcoólatras ou de fumantes ouvindo frases como: “Pobre da família que tem um alcoólatra, isso é o pior dos castigos”; ou “Quem fuma está com os dias contados”.
 
Por tudo isso, a formação dos professores para trabalhar este tema é urgente. Preocupa a ausência de um projeto consistente e ousado, na maior parte das redes públicas de ensino do país. Distribuir cartilhas é pouco. É necessário um trabalho que atinja e mobilize toda a rede, deixando claro: 1) quem lidera, gerencia e avalia o projeto na escola; 2) qual é a política comum para a abordagem do tema; 3) o que devem fazer professores e gestores escolares se detectarem que um aluno começou a consumir drogas. É essencial, ainda, que os projetos se realizem em articulação com as secretarias de saúde de cada estado e município.

O que fazer em casa

Cabe à família a responsabilidade primordial de educar, e isso inclui a questão das drogas. Em primeiro lugar, há que criar espaços de diálogo franco e transparente. Não uma única vez: falar sobre o tema sempre, aproveitando as oportunidades cotidianas para educar. Um filme, uma história, uma notícia de jornal, um personagem de novela ou um anúncio de TV podem ser disparadores interessantes de conversas esclarecedoras sobre o tema.
 
Os pais não deveriam fugir do assunto nem tratá-lo como um tabu, com ameaças, proibições e punições. Mais vale oferecer informação: explicar quais são as consequências do uso de entorpecentes para o organismo, para a família, para a vida social.
 
O ambiente familiar deve contribuir para promover valores: de respeito ao próprio corpo, de liberdade com responsabilidade, de cuidado de si mesmo e dos demais. O clima da casa deveria transmitir equilíbrio, afeto, bem estar; ser promotor da autoestima de todos aqueles que lá convivem. Para tudo isso, o exemplo é fundamental. Pais que consomem drogas lícitas ou ilícitas perderão a autoridade ao conversar com os filhos sobre seus malefícios.
 
Os amigos podem exercer certa influência sobre os adolescentes, mas não é por isso que os pais devem controlar todos os relacionamentos. Ficar atentos, conhecer o grupo e até mesmo os outros pais é aconselhável; mas será impossível construir uma redoma para preservar os adolescentes. Patrulhamento em excesso acabará passando a ideia de que os pais não têm confiança no filho. É bem melhor, em vez de proibir coisas “porque sim”, conversar e conscientizar, explicar os motivos, formar o pensamento crítico, ensinar a dizer não aos colegas quando algo não interessa. Mostrar que, se um amigo quer levar o outro para um vício, no fundo ele não é amigo de verdade.
 
Estas dicas finais podem ajudar os pais na prevenção do consumo de drogas:
 

  • Em vez de fazer patrulhamento, converse e oriente.
  • Ofereça atividades saudáveis, ligadas a esportes e cultura.
  • Reforce a autoestima, com afeto e confiança no seu filho.
  • Nunca fuja do tema: ele precisa ser encarado.
  • Fique atento aos sinais e, detectando os problemas, busque ajuda especializada. Com apoio da família, o tratamento tem mais chances de alcançar bons resultados.
Fonte - Andrea Ramal - Educadora e Escritora (andreaamaral.com.br)