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Temperatura do ambiente de consumo de ecstasy pode influenciar a letalidade da droga

Pesquisadores norte-americanos descobriram que doses de ecstasy que não seriam letais em temperaturas mais baixas podem matar se forem consumidas em ambientes quentes e lotados, como baladas e festas.
Pesquisadores norte-americanos descobriram que doses de ecstasy que não seriam letais em temperaturas mais baixas podem matar se forem consumidas em ambientes quentes e lotados, como baladas e festas.


Segundo o Daily Mail, os especialistas do National Institute of Health afirmam que algumas pessoas acreditam que o ecstasy não é perigoso se consumido em doses baixas. Mas, segundo as conclusões do novo estudo, isso não é verdade em ambientes com temperatura elevada.

"Nós já sabíamos que uma dose alta de MDMA pode aumentar repentinamente a temperatura corporal, potencialmente levando à falência dos órgãos e até a morte", disse Nora Volkow, uma das responsáveis pela pesquisa.

"Mas esse estudo atual apresenta a possibilidade de mesmo as doses controladas serem letais em certas condições."

Os pesquisadores disseram ainda que ainda não é possível prever quem terá uma reação adversa com uma dose pequena de ecstasy.

Fonte - Terra

Ecstasy e novas drogas preocupam autoridades na Europa

Ecstasy e novas drogas preocupam autoridades na Europa
Com uma queda ou estagnação do consumo de drogas mais conhecidas, como maconha, cocaína e heroína (no caso da Europa), o retorno do ecstasy e a aparição de novas drogas sintéticas centram a preocupação das autoridades europeias.

Segundo o último relatório anual do Observatório Europeu das Drogas e Toxicomanias (OEDT) - que analisa os 28 países da UE mais Noruega e Turquia -, publicado nesta terça-feira em Lisboa, o consumo de ecstasy (MDMA) e metanfetamina, historicamente marginalizadas no continente, está em ascensão.

A reaparição do ecstasy de alta qualidade, seja em pó ou em pastilhas, está associada à produção de drogas extremamente potentes, muitas delas produzidas em grandes laboratórios, como o que foi desmantelado na Bélgica no ano passado.

A metanfetamina, tradicionalmente restrita ao sudeste asiático e aos Estados Unidos, se propagou na sudeste da Europa (Grécia, Chipre e Turquia), embora de forma limitada.

Relacionada com as festas de "sexo e drogas", esta substância pode ser fumada ou injetada e representa um grande desafio sanitário e social.

"A metanfetamina não tem uma só cara e será necessário se adaptar e desenvolver as respostas apropriadas segundo as pautas locais de consumo e aos problemas observados", assinala o relatório.

Durando o ano de 2013, 81 novas drogas foram detectadas, fato que elevou o número de catalogadas para mais de 350 no continente.

Entre elas, o comitê científico do OEDT identificou "quatro potentes e perigosas substâncias": 25I-NBOMe, AH-7921, MDPV e metoxetamina, que podem ser mais nocivas que o LSD (alucinógeno), morfina (opiáceo), cocaína (estimulante) e ketamina (remédio com propriedades analgésicas e anestésicas).

Drogas amplamente conhecidas, como a cocaína, heroína e a maconha, atravessam uma tendência de estabilização ou de regressão na Europa, apontou o OEDT.

No entanto, a cocaína segue como umas das drogas mais consumidas na Europa, principalmente em países da Europa ocidental, onde, apesar de registrar uma pequena diminuição, ainda apresenta uma alta prevalência.

No total, cerca de 14 milhões de adultos europeus (de 15 a 64 anos) já consumiram esta droga ao menos uma vez.

Já a maconha, "estável ou em descenso, especialmente entre os jovens", segundo o observatório, lidera o parágrafo relacionado ao consumo: cerca de 73,5 milhões de europeus já fumaram essa substância alguma vez.

Fonte - Exame

Drogas sintéticas perigosas chegam ao mercado da UE

Drogas sintéticas perigosas chegam ao mercado da UE
A Europol e ao OEDT emitiram hoje notificações de alerta rápido sobre duas drogas sintéticas que foram recentemente ligados a danos graves na UE. - Lisboa, 2014/03/05

 
O primeiro diz respeito a novas substâncias psicoativas associado com 18 mortes no Reino Unido e oito na Hungria em 2013. 4,4 '-DMAR - o derivado para-metil de 4-methylaminorex - não é atualmente controlada pela legislação da droga nos Estados-membros da UE. Também conhecido como '4-metil-euforia ', '4-metil-U4Euh', '4-M-4-MAR ', '4 ,4-dimethylaminorex' ou 'Serotoni', a substância foi encontrado na Dinamarca, Finlândia , Hungria, Países Baixos, Suécia e Reino Unido desde que foi detectada pela primeira vez em 2012.
Drogas sintéticas perigosas chegam ao mercado da UE
O uso de outras drogas em combinação com 4,4 '-DMAR parece ter sido um fator para a maioria das mortes registradas. Uma gama de efeitos adversos associados com 4,4 '-DMAR foram relatados, incluindo agitação, hipotermia, espumando pela boca, problemas respiratórios e parada cardíaca.

O 4,4 '-DMAR foi encontrado na forma de pó e em forma de comprimido, com comprimidos de  uma variedade grande de logotipos, cores e formas, conforme detalhado na notificação de alerta. A preocupação com esta substância levou ao sistema da União Europeia o estado de alerta preventivo (EWS) sobre novas substâncias psicoativas - operado pelo OEDT e da Europol - para lançar um exercício conjunto para compreender melhor os riscos colocados por esta substância.

O segundo aviso se concentra em comprimidos de ecstasy que foram encontrados com níveis perigosamente elevados de MDMA (3,4-methylenedioxymethylamphetamine) na Bélgica, Holanda, Suíça e Reino Unido. Os níveis potencialmente tóxicos do MDMA presentes nesses comprimidos pode levar a danos graves, e já houve mortes associadas a esses comprimidos na Holanda e no Reino Unido.

Comprimidos MDMA no UE contêm tipicamente entre cerca de 60 e 100 mg de MDMA (2012 figuras), no entanto, os comprimidos que contêm entre 150 e 200 mg de MDMA estão atualmente disponíveis e alguns têm sido encontrados para conter quantidades ainda mais elevados, por exemplo, 240 mg. É importante notar que não há nestes comprimidos ilícitos níveis que podem ser considerados seguros, pois estes podem conter ingredientes inesperados e em quantidades imprevisíveis, além das consequências próprias da droga em si.

Este desenvolvimento é particularmente preocupante tendo em conta o aumento significativo da produção e disponibilidade de MDMA na UE. Conforme descrito em 2013 em relatório da Europol: avaliação séria e ameaça da criminalidade organizada (AACGO) e o Relatório de 2013 da UE mercados de drogas , Bélgica e Holanda permanecem como centros de produção de drogas sintéticas na UE, e também estão entre os Estados-membros mais afetados pela recente ressurgimento da grande disponibilidade de MDMA.


Nota de imprensa completa e mais informações podem ser encontradas no website da Europol .
 
Fonte - Traduzido e adaptado do EMCDDA

Novas drogas, novos perigos

Novas drogas sintéticas atraem um número maior de usuários no mundo todo
25-NBOMe
Novas drogas sintéticas atraem um número maior de usuários no mundo todo. Uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, mostrou grandes quantidades de drogas apreendidas pela Polícia Militar, em São Paulo. Eram substâncias pouco conhecidas no país: a metilona e a 25I-NBOMe.

A metilona produz efeitos semelhantes aos do ecstasy (MDMA). É um derivado das anfetaminas. Portanto, um estimulante que gera euforia e dá mais energia, e que também pode alterar a percepção sensorial. Produz taquicardia e elevação da temperatura corporal. Isso pode levar a hipertermia, desidratação, arritmias cardíacas, convulsão e até à morte.

A droga 25I-NBOMe (ou 25i) é um potente alucinógeno, que guarda algumas similaridades com o LSD (ácido lisérgico, hoje uma espécie de “avô” das novas drogas sintéticas, mas ainda um dos mais consumidos no mundo). O 25i produz euforia e alucinações. É usado, em geral, por via sublingual (selos colocados embaixo da língua). Pode levar até seis horas para produzir alterações de comportamento. Efeitos colaterais incluem paranoia, confusão mental, convulsão e morte.

Em 2013, no Reino Unido, algumas mortes de adolescentes foram atribuídas a outro parente do ecstasy: o PMA (parametoxianfetamina). Como ele leva mais tempo para atuar, muitos jovens podem ter consumido mais droga porque não sentiram o efeito, e isso pode ter provocado uma superdosagem.

Um relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime de 2013 aponta um aumento de quase 50% no número de novas substâncias psicoativas. Elas saltaram de 166, em 2009, para 251, em 2012. Esse número hoje já deve estar desatualizado.

A maior parte dos consumidores dessas drogas não tem ideia do que compra. Na busca do efeito das “balas” (estimulantes da família das anfetaminas e do ecstasy) ou dos “doces” (alucinógenos da família do LSD), pode-se comprar uma droga nova, com potência e resultados distintos do que esperam. Com isso, os riscos de complicações podem aumentar. Boa parte dessas drogas pode ser encomendada pela internet. Isso dificulta ainda mais o controle da qualidade. A velocidade com que surgem e ganham novos mercados pega, muitas vezes, as agências reguladoras, a polícia e a Justiça desprevenidas. Sem instrumentos técnicos e legais, fica difícil para as autoridades pensar em estratégias.

O jovem não percebe essas substâncias como perigosas. Elas estão na moda. Completam o arsenal para ir a shows, festas e baladas. Sem controle de dosagem, com a presença de possíveis contaminantes – alguns inéditos –, fica difícil saber o que é ingerido e o que fazer em caso de dificuldades. Muitas vezes, nem quem vende sabe do que se trata! Sem trabalhar com os jovens esses riscos e informações, o problema continuará crescendo.

Fonte - Época - Jairo Bouer

Anvisa proíbe a comercialização de 21 novas drogas

Anvisa proíbe a comercialização de 21 novas drogas
Outras duas substâncias serão controladas:Tapentadol e a Teriflunomida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta terça-feira (18) a proibição do consumo e da comercialização de 21 novas drogas no país, incluindo substâncias alucinógenas que são proibidas em outros países, como os Estados Unidos. A decisão ainda será publicada no "Diário Oficial da União". Segundo o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, "a comercialização, o porte ou a utilização são considerados crime".


Além disso, duas substâncias entraram para a lista de produtos controlados: o Tapentadol e a Teriflunomida. As mudanças estão na atualização da Portaria 344/98, que define as regras para substâncias de controle especial e substâncias proscritas (proibidas) no Brasil. Desde 1999 a Anvisa já realizou 37 atualização da portaria de medicamentos controlados.

Segundo a Anvisa, "as 21 substâncias são drogas criadas para burlar as listas de drogas ilícitas publicadas no mundo. Nenhuma delas tem utilidade com medicamento, são produtos que simulam efeitos semelhantes ao de outras drogas ilícitas já conhecidas". Uma das substâncias é a metilona, um alucinógeno sintético estimulante semelhante ao ecstasy. Outra substância que teve o uso proibido foi a metoxetamina, droga recreativa com efeitos estimulantes. Leia - Alerta: Brecha na lei impede que Polícia Federal apreenda novas drogas

De acordo com o diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Renato Porto, as análises começaram a ser feitas no ano passado e apontaram outras proibições necessárias. “Tivemos dois pedidos feitos pela polícia e após o trabalho da Agência esse número foi aumentado para garantir que formas semelhantes destas drogas também fossem incluídas”, explicou Porto.

A Anvisa também aprovou a inclusão de duas substâncias na lista de produtos controlados, o Tapentadol e a Teriflunomida. São medicamentos que ainda não existem no Brasil, mas caso venham a ser registrados seguirão as regras de controle especial, já existentes para outros medicamentos.
No domingo (16), reportagem do Fantástico mostrou que brecha na lei impede que Polícia Federal apreenda novas drogas (veja no vídeo ao aldo).

A atualização da lista partiu de solicitações da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), ligada à ONU, do Ministério Público e da Polícia Federal. Veja a lista das novas substâncias proscritas relacionadas:

Drogas proibidas

25I-NBOMe
25C-NBOMe
25D-NBOMe
25B-NBOMe
25E-NBOMe
25N-NBOMe
25P-NBOMe
25T2-NBOMe
25T2-NBOMe
25T7-NBOM
25H-NBOMe
Metilona
4-cloro-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-C)
4-metil-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-D)
4-etil-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-E)
4-fluor-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-F)
4-iodo-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-I)
4-etil-tio-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-T-2)
2,5-dimetoxi-4-propiltiofeniletilamina (2C-T-7)
MXE (metoxetamina)
5IAI (5-iodo-2-aminoindano)

Drogas controladas

Tapentadol
Teriflunomida
Suplementos

Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Nesta segunda-feira (17) a Anvisa também proibiu a comercialização de quatro alimentos para atletas com fórmulas não autorizadas no Brasil: Isofast- MHP, Alert 8-hour-MHP, Carnivor e Probolic –SR-MHP. Todos eles são distribuídos pela Nutrition Import Comercio Atacadista de Suplementos

O Isofast- MHP e o Alert 8-hour-MHP, ambos fabricados pela empresa Maximum Human Performance, foram proibidos por conter BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) e Taurina.

Já o Carnivor, da MuscleMeds, foi proibido por apresentar vitamina B12 e B6 em teores acima do recomendado para a ingestão diária, além Glutamina (alfa-cetoglutarato) e a Ornitina (alfa-cetoglutarato e alfa-cetoisocaproato), que são substâncias sem comprovação de segurança para uso em alimentos.

E o Probolic –SR-MHP, fabricado pela Maximum, foi suspenso porque contém ácido linoleico conjugado, substancia não considerada segura para uso em alimento. Sua rotulagem original também indica que o poduto possui aminoácidos de cadeia ramificada, que não devem ser indicados para atletas.

Segundo a agência, a fiscalização da venda deste produtos será feita pelas Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais.

Fonte - G1 Bem Estar

Alerta: Brecha na lei impede que Polícia Federal apreenda novas drogas

Brecha na lei impede que Polícia Federal apreenda novas drogas
Nova droga - 25I
Substâncias parecem LSD e ecstasy, mas são ainda mais potentes. Segundo a PF, drogas já foram encontradas em cinco estados do país. Toxicologista alerta para efeitos extremamente agressivos.


Novas drogas, muito perigosas, fabricadas em laboratório, estão chegando ao Brasil. Parecem LSD e ecstasy, mas são ainda mais potentes. E o pior: por uma brecha na lei, a venda é livre no país.

As drogas foram apreendidas em São Paulo. À primeira vista, parecem ser velhas conhecidas da polícia: LSD e ecstasy. Mas são muito mais perigosas. Drogas novas, que chegam ao país à margem da lei.

“São drogas extremamente potentes, extremamente agressivas, são causas de morte e também de despersonalização. Ou seja, a pessoa fica de uma forma tão alterada, que, muitas vezes, não consegue mais voltar à realidade”, diz Anthony Wong, toxicologista.


São duas substâncias diferentes. A primeira é parecida com o LSD, tanto no aspecto quanto nos efeitos: causa alucinações intensas.

“Um correu e bateu contra um carro, pensou que ele era mais forte que o carro. Outro pulou de um prédio porque pensou que podia voar”, lembra Anthony Wong, toxicologista.

A outra droga lembra o ecstasy, só que muito mais perigosa. “Se provocado ou submetido a algum trauma, ele reage violentamente. Essa violência não tem controle. A pessoa é dotada de uma força sobre-humana. Ele fica com tanta força que dez pessoas não conseguem segurar”, alerta o toxicologista.

A apreensão aconteceu em São Paulo, em novembro de 2013.

Segundo a polícia, em uma abordagem de rotina, a PM parou o carro de um universitário, acompanhado de uma mulher. Os policiais encontraram 500 comprimidos. Pensaram que era ecstasy.

Ainda na versão policial, o homem foi pressionado e os levou até a casa do traficante - um dentista, que estava acompanhado de um terceiro homem. No local, a polícia apreendeu mais comprimidos, além de micropontos que pareciam LSD, maconha e R$ 21 mil em dinheiro.

Diante de um possível crime de tráfico de drogas, os policiais levaram os suspeitos para a delegacia. Os três alegaram que a droga foi colocada na casa para incriminá-los.

A polícia precisava de uma prova técnica. As drogas foram levadas para análise no instituto de criminalística. O resultado do exame provocou uma reviravolta no caso: aquelas drogas apreendidas não eram LSD nem ecstasy, e os três teriam que ser soltos. O promotor que investigava essa história não aceitou o primeiro laudo e exigiu que um outro mais completo fosse feito.

Cassio Roberto Conserino, promotor público: Foi feito o pedido de contraperícia. Nessa contraperícia, o resultado se repetiu.
Fantástico: Esses traficantes que trouxeram essa droga para São Paulo, compraram aqui, ficaram impunes?
Cassio Roberto Conserino, promotor público: Exatamente.

Só depois, com novos exames, os peritos entenderam o que estavam acontecendo.

“A gente conseguiu ver que as substâncias não eram, em primeiro lugar, ecstasy e LSD, e eram sim, outras drogas ainda novas no Brasil”, explica Leonardo Marabezzi, perito. A droga que os policiais imaginavam ser ecstasy, na verdade, se chama metilona. E aquela que parecia ser LSD é conhecida como 25I-NBOMe, também chamada de 25I.

Fantástico: É a primeira vez que o senhor apreende esse tipo de droga aqui em São Paulo que você tem conhecimento?
Perito: Não, não é a primeira vez.

Segundo a Polícia Federal, a metilona já foi encontrada em São Paulo e também no Rio Grande do Norte. A 25I, em São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso.

“As drogas são sintetizadas na Índia e na China. Mas o caminho obrigatório para vir para o Brasil é Europa. Elas vêm pela Europa e chegam aqui”, afirma Renato Pagotto Carnaz, delegado da Polícia Federal.

No Brasil, elas são vendidas livremente na internet. Os usuários fazem até avaliações das drogas.

“O público-alvo são jovens de classe média alta que utilizam esse tipo de droga. Ela tem um efeito duradouro. E é uma droga cara, não é uma droga barata”, destaca o delegado

Nos Estados Unidos as duas drogas mataram pelo menos 19 pessoas. A metilona foi proibida nos Estados Unidos em abril do ano passado. A 25I, há apenas três meses. Reino Unido e Dinamarca também baniram as duas. Outros países, como Rússia, Israel e Canadá, proibiram pelo menos uma delas.


Aqui no Brasil, no entanto, nenhuma das duas é considerada ilegal. “Se uma pessoa acaba sendo flagrada portando essa substância sem que essa substância esteja incluída no rol das substâncias proscritas, ela não é enquadrada no crime de tráfico de drogas”, diz Renato Pagotto Carnaz, delegado da Polícia Federal.

“O Ministério Público, fica de mãos atadas”, alerta o promotor.

A lista de drogas proibidas é de responsabilidade da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A última atualização foi em 2012.

Em nota, a agência diz que, no ano passado, recebeu pedidos de inclusão da metilona e da 25I na lista de drogas proibidas. Foi uma iniciativa da Polícia Federal.

Segundo a Anvisa, é necessária uma 'análise profunda' antes que uma droga entre na relação de substâncias banidas. Somente em 2014, mais de 30 drogas desconhecidas foram levadas para análise no Instituto Nacional de Criminalística, no Distrito Federal

“É aquela velha analogia do cachorro correndo atrás do rabo: mesmo que a Anvisa hoje proíba uma substância, na semana seguinte já tem uma nova pronta pra ser lançada no mercado”, avalia João Carlos Ambrosio, perito federal.

O representante dos peritos criminais faz uma sugestão para acelerar o processo.

“Todas as novas drogas sintéticas e semisintéticas que chegam no território nacional devam ser inseridas imediatamente, após a apreensão em situação de crime naturalmente, em uma lista que vai caracterizá-las como drogas proscritas, proibidas”, avalia Carlos Antônio de Oliveira, da Associação Nacional dos Peritos Criminais.

Segundo a Anvisa, uma reunião sobre o assunto vai acontecer nesta terça-feira (18).

“O poder de ficar dependente ou viciado nessa classe nova de medicamentos é muito grande. Enquanto a Anvisa não determinar que essas substâncias são ilícitas, são ilegais e devem ser classificadas, A Polícia Federal estará de mãos atadas sem poder punir ou apreender essas substâncias”, destaca Anthony Wong, toxicologista.

Fonte - G1Fantástico

5 mitos sobre Drogas para tratar TDAH

5 mitos sobre Drogas para tratar TDAH

A prescrição de estimulantes como Ritalina e Adderall - tem sido notícia em diversas oportunidades, porque alguns estudantes do ensino médio e universitários dizem que tomam esses medicamentos para ajudá-los a estudar melhor e manter a atenção por mais tempo. Estimulantes de prescrição médica são geralmente prescritos para tratar déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) , e o abuso destes pode levar a sérios problemas de saúde.

Vejamos 5 mitos sobre estimulantes prescritos


Mito 1: Drogas como Ritalina e Adderall pode torná-lo mais esperto.


Fato: Embora estas drogas podem ajudá-lo a concentrar-se , elas não irão ajudá-lo a aprender melhor, tampouco irão melhorar suas notas. Ser "inteligente" é sobre como melhorar a sua capacidade de dominar novas habilidades , conceitos e idéias. Como um músculo , o cérebro fica mais forte através do exercício. A aprendizagem fortalece conexões cerebrais através da repetição e da prática para melhorar a cognição , ou "esperteza" , ao longo da vida . Atalhos, como abusar de estimulantes de prescrição , não irão "exercitar" o cérebro .A pesquisa mostrou que os alunos que abusam de estimulantes prescritos tem GPAs (ou grade point average - notas) mais baixas no colégio e na faculdade do que aqueles que não o fazem.

Mito 2: estimulantes prescritos são apenas "vitaminas do cérebro."


Fato: Ao contrário de vitaminas , esses medicamentos contêm ingredientes que podem alterar a química do cérebro e podem ter efeitos secundários graves. Além disso, ao contrário das vitaminas , eles exigem receita médica. Se você tomar esses medicamentos mais do que indicado, em uma dose muito alta, ou de alguma forma que não seja pela boca, você está abusando da droga, o que pode levar à dependência.

Mito 3: Estas drogas não podem lhe causar mal.


Fato: estimulantes de prescrição, como Adderall ou Ritalin são seguros e eficazes quando prescrito para as pessoas com TDAH e usados corretamente. Mas os mesmos medicamentos , quando usados ​​por alguém sem TDAH , podem ser perigosos.Estimulantes tomados sem uma razão médica podem interromper a comunicação do cérebro. Quando usados ​​de forma inadequada ou em excesso, podem causar alterações de humor e perda de sono, e podem aumentar a pressão arterial, freqüência cardíaca e temperatura corporal.

Mito 4: Tomar, apenas de vez em quando, um comprimido de um amigo é bom.


Fato: Médicos prescrevem medicamentos com base no seu peso , sintomas e química do corpo. O médico pode ajustar o quanto você tomar ou se mudar para um medicamento diferente para melhor tratar os sintomas ou responder aos efeitos colaterais. Quando você toma um estimulante, prescrito para um amigo ou membro da família , você não foi avaliado por um médico. Os possíveis efeitos colaterais podem deixá-lo doente. Os efeitos colaterais incluem taxa elevada dos batimentos do coração, tonturas e desmaios ou, pior ainda, ataques cardíacos e derrames. Os efeitos secundários podem também incluir depressão e exaustão.

Mito 5: Se o seu médico lhe prescreveu a droga , não importa como você irá usá-la.


Fato: Se você é diagnosticado com TDAH , estimulantes que o médico prescreve para você podem ajudar. Mas nunca se esqueça de tomar a medicação exatamente como indicado, não mais, nem menos. Além disso, não se esqueça de informar o seu médico tudo o que está acontecendo em casa e na escola. Combinando estimulantes prescritos com outras drogas ou álcool, pode ser extremamente perigoso. Não de medicações para amigos ou familiares.


Fonte - NIDA Teens Sara Bellun Blog - Tradução adaptada - Artigo Original

Apreensão de drogas sintéticas aumenta 515% em um ano



Apreensão de drogas sintéticas aumenta 515% em um ano - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
 “Dá uma sensação enorme de felicidade”. Esse é o argumento de Manoela*, 17, que experimentou ecstasy e LSD pela primeira vez aos 16 anos, em uma boate da região Centro-Sul de Belo Horizonte e não parou mais. A história da adolescente é cada vez mais comum entre os jovens belo-horizontinos, principalmente aqueles das classes média e alta. No período de um ano, a apreensão de drogas sintéticas na região metropolitana aumentou 515%. A longa duração do efeito, o custo e a facilidade de usar a droga sem levantar suspeita são os principais motivos para o aumento do consumo.

Entre maio de 2011 e abril de 2012, foram 2.063 unidades apreendidas na região metropolitana pela Polícia Civil, enquanto no mesmo período entre 2012 e 2013, esse número passou para 12.700.
Os policiais explicam que a venda disseminada entre “amigos”, sem concentração de grandes quantidades do produtos em “bocas de fumo” em favelas, como acontece com o crack, por exemplo, dificulta a fiscalização. É o caso de Manoela. Ela estuda em uma escola particular da região Centro-Sul da capital e conta que vários amigos usam a droga e são os próprios colegas os fornecedores.

“Qualquer balada tem um conhecido que vende”, garante a garota.
O delegado chefe da Delegacia Especializada de Repressão Antidrogas da Polícia Civil de Minas Gerais, Márcio Lobato, explica que o tráfico entre amigos é muito disseminado. “Eles começam como usuários e em pouco tempo estão traficando. Porém, eles não têm noção da gravidade do que estão fazendo. Só quando são pegos e presos por tráfico é que a ficha cai”, explica.

Apreensão de drogas sintéticas aumenta 515% em um ano João*, 34, começou como usuário e traficou ecstasy até ficar preso por um ano e meio. “Só quando fui detido, em uma operação da Polícia Federal que percebi a gravidade do que estava fazendo, tanto nos danos que eu causava quanto nas leis que eu quebrava. Antes de ser preso, eu me achava muito diferente daquele traficante que vendia crack na boca de fumo”, conta o ex-presidiário. Ele alega que sempre teve amigos ricos e começou a vender para acompanhar o estilo de vida deles.
Custo. O preço de uma unidade de ecstasy ou LSD varia entre R$ 40 e R$100, mas o efeito pode durar até 15 horas, outros dois atrativos para os jovens. Um usuário da capital conta que vale a pena pagar pela droga, “Sai mais barato usar (droga) que passar a noite bebendo em uma boate de Belo Horizonte, onde as bebidas são mais caras”, diz.
* Nomes fictícios


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Santa Catarina tem se tornado polo de drogas sintéticas para o Brasil

Santa Catarina tem se tornado polo de drogas sintéticas para o Brasil

Santa Catarina tem se tornado polo de drogas sintéticas para o Brasil
Laboratório clandestino funcionava na Lagoa da Conceição, em Florianópolis Foto: Divulgação / Polícia Militar Gabriela Rovai O estouro de um laboratório de ecstasy na Lagoa da Conceição, na noite de terça-feira, revela que Florianópolis passa a ser produtora da droga e não apenas referência de distribuição e consumo deste tipo de entorpecente no Brasil. O primeiro local de fabricação desmobilizado foi nos Ingleses, no início deste ano. Para a Polícia Federal, as quadrilhas estão deixando de importar os comprimidos da Europa para produzi-los na Ilha, em grande escala. 
 A quadrilha formada por jovens de classe média e estudantes da Universidade Federal de SC, presa em flagrante por 11 policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), é um exemplo de produção e venda por atacado, segundo a PM. No total, foram apreendidos com eles 33 mil comprimidos de ecstasy, que renderiam pelo menos R$ 1,6 milhão.
Apontado como cabeça do bando, o estudante Pablo Baumgarten, 23, confessou que aprendeu a fórmula do ecstasy com um traficante de uma favela de São Paulo, há cinco anos, conforme a PM. 
— Ele comprou os equipamentos para fazer a mistura, além da matéria-prima. Fez vários testes até acertar o ponto — disse o policial do Bope responsável pela prisão, capitão Daniel Nunes.

O laboratório foi montado numa edícula nos fundos da casa de Pablo, no Canto dos Araçás, na Lagoa. Na residência, a polícia apreendeu 30 mil comprimidos de ecstasy, um quilo de haxixe, R$ 3.1 mil, 24 munições calibre .38, 28 gramas de maconha, uma prensa, 50 quilos de matéria-prima para a fabricação das pastilhas, duas balanças e o passaporte do suposto chefe da quadrilha com registro de uma viagem à Amsterdã, há um mês. A cidade é um dos principais exportadores de ecstasy do mundo. 
Para a PM, Pablo era um atacadista da droga e a distribuía para traficantes menores, que revendiam em festas raves e dentro da UFSC. A quadrilha foi desmantelada a partir de uma denúncia anônima, feita há 40 dias. Desde então, o grupo é monitorado. Até que chegou a informação de que Pablo e Eduardo Flores Santini, 24, fariam uma entrega no Bairro Pantanal, onde acabaram detidos.
Indício de tráfico internacional

Os 11 PMs do Bope — alguns à paisana — viram quando Pablo e Eduardo chegaram no apartamento com uma sacola, por volta de 20h, e subiram até o apartamento 201. Entraram com a permissão do morador, Henrique Rogê Moraes Ribeiro José, 23, estudante do IFSC. Ele e a namorada, a estudante de Design Industrial na UFSC, Daniela Korte Guimarães, 21, são os revendedores da droga no varejo, segundo a PM. Foram apreendidos 3 mil comprimidos de ecstasy, 400 gramas de maconha e R$ 596,00. Daniela e Henrique aguardaram presos na 5a DP da Capital enquanto Pablo e Eduardo eram conduzidos para o laboratório, na Lagoa. Os quatro foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico. O flagrante foi feito pela Polícia Federal por haver indícios de tráfico internacional. Os três jovens foram para a Central de Triagem do Estreito e Daniela para o Presídio Feminino.


Contrapontos
PABLO BAUMGARTEN — Prefere se manifestar somente em juízo. A defesa aguarda conhecer a integralidade da investigação.
EDUARDO FLORES SANTINI — Não houve intimação para a defesa e esta prefere se manifestar quando intimada da eventual ação penal.
DANIELA KORTE GUIMARÃES — A prisão seria ilegal porque ela estava no apartamento do namorado e não sabia que chegaria droga ali. Ela diz não traficar.
HENRIQUE MORAES RIBEIRO — A droga não seria dele e não sabia que estavam a levando em seu apartamento. Ele nega todas as acusações.

Fonte - Diário Catarinense

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Novas drogas, novos riscos

Novas drogas, novos riscos

 
Novas drogas, novos riscos
JAIRO BOUER - O Estado de S.Paulo

No último fim de semana uma adolescente de 15 anos morreu em Oxford, no Reino Unido, após ter consumido um comprimido que ela supunha ser ecstasy. No entanto, seus amigos afirmaram que se tratava de PMA (parametoxianfetamina), uma nova droga que tem sido recentemente associada à morte súbita de muitos jovens na Inglaterra.

O PMA é vendido na forma de uma pílula, em geral com um símbolo de coroa ou um "M", de cor rosa. Os efeitos são similares aos do ecstasy (mais energia, sensação de bem-estar, sensibilidade exacerbada aos estímulos externos, taquicardia, aumento de temperatura corporal), mas podem demorar até uma hora para aparecer, o que leva muitas pessoas a tomar uma dose extra, achando que a primeira não fez efeito, com risco muito maior de uma superdosagem.

O PMA é um potente liberador de serotonina (transmissor químico do sistema nervoso central, ligado a sensações de felicidade e bem-estar) e, também, a droga parece inibir as enzimas que degradam esse neurotransmissor, o que leva a uma duração ainda maior dos efeitos da substância.

Esse aumento de serotonina pode causar uma hipertermia (temperatura muito elevada), ainda mais grave se a pessoa usar uma dose muito alta ou misturar drogas diferentes. A hipertermia pode causar falência de órgãos e trazer risco de infarto.

A droga apareceu nos Estados Unidos, nos anos 1970, reapareceu na Austrália na década de 1990 e voltou à Europa, principalmente ao Reino Unido, recentemente. Não se sabe exatamente como nem de onde veio.

No fim de junho, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) divulgou relatório em que já alertava sobre um aumento importante (de quase 50%) das novas substâncias psicoativas (NSP) no mundo, nos últimos dois anos e meio, principalmente na Europa. Segundo o UNODC, o número dessas drogas sintéticas pulou de 166, em 2009, para 251 em 2012, mais do que o número das drogas tradicionais, que já estão sob controle internacional. Na Europa, 75% do consumo está em poucos países, como Reino Unido, França e Alemanha. Em função do aumento das NSPs, o consumo das drogas tradicionais (maconha e cocaína, por exemplo) caiu na Europa e nos EUA.

No Brasil, o relatório do UNODC não detectou um aumento nas NSPs, mas, sim, de cocaína (crack incluído). Mas as NSPs também estão presentes no País, e as apreensões têm detectado diferentes drogas, muitas delas trazidas da Europa, na mala de jovens de classe média, com a presença de diversos contaminantes (substâncias não previstas nem quantificadas), que aumentam os riscos.

Os jovens parecem ter dificuldade em enxergar que esses comprimidos (vendidos com apelidos singelos como "doces" ou "balas") são drogas com riscos potencias à saúde. Muitos são até prescritos como drogas lícitas (calmantes, anestésicos, etc) mas, tomados fora de indicação habitual - ou misturados com álcool -, trazem sensações distintas e efeitos colaterais incomuns nas dosagens habituais.

No momento em que muitos especialistas discutem a falência da política de combate às drogas nas últimas décadas como tentativa de diminuir o tráfico e o consumo das substâncias ilícitas, muita gente no Reino Unido acredita que, se houvesse um controle oficial da qualidade das NSPs, com regulamentação de sua venda, o número de mortes e acidentes com os jovens poderia diminuir.

O jornal inglês The Independent, na semana passada, revelou em um artigo sobre a morte da jovem de Oxford, um site (pillreports.com), desenvolvido não por um especialista - nem por nenhum governo -, mas por um leigo, técnico de teatro na Austrália, que tem se tornado uma espécie de rede de informação global, que tenta identificar pílulas e trazer os potenciais riscos que essas substâncias podem trazer aos usuários. Na Holanda, onde usuários podem levar drogas aos centros de testagem do governo para saber exatamente do que se trata, nenhuma morte por PMA ou outras NSPs foi notificada. 
 
Fonte - O Estado de S.Paulo

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Dia Internacional Contra o Abuso de Drogas e Tráfico Ilícito de Drogas: Comissão Europeia apela para ampla proibição na UE(União Européia) sobre a droga sintética 5-IT

Dia Internacional Contra o Abuso de Drogas e Tráfico Ilícito de Drogas: Comissão Europeia apela para ampla proibição na UE(União Européia) sobre a droga sintética 5-IT 

À frente do Dia Internacional Contra Abuso de Drogas e Tráfico Ilícito de Drogas, a Comissão Europeia propôs hoje a nível da UE proibição de '5-IT ", uma substância sintética com efeitos estimulantes e alucinógenos. A Comissão solicitou os Estados-Membros da UE para evitar a disseminação da droga livremente em toda a Europa ao submetê-lo a medidas de controlo.Comissão Europeia apela para ampla proibição na UE(União Européia) sobre a droga sintética 5-IT 5 - (2-aminopropil) indole (também conhecido como 5-IT) já está sujeito a medidas de controlo, em pelo menos sete países da UE (Áustria, Chipre, Dinamarca, Alemanha, Hungria, Itália e Suécia) e na Noruega.  

Tem sido associada com 24 mortes em quatro países da UE entre abril e agosto de 2012 sozinho."5-IT é uma substância psicoativa prejudicial e é conhecido por matar", disse a Vice-Presidente Viviane Reding, Comissária da Justiça da UE. "Exorto os Estados-Membros a adoptarem rapidamente a proposta da Comissão submetê-lo a medidas de direito penal."Pelo menos 24 mortes já foram relatados em quatro Estados-Membros (Alemanha, Hungria, Suécia e Reino Unido), onde 5-IT foi detectado em amostras post mortem, seja sozinho ou em combinação com outras substâncias.  

Outras 21 intoxicações não fatais associadas com esta nova substância psicoativa foi relatada.A proposta da Comissão adoptou hoje iria proibir a fabricação ea comercialização de 5-IT, tornando-se sujeito a sanções penais em toda a Europa.  

Os governos da UE devem agora decidir se colocar essas medidas em vigor, a votação por maioria qualificada no Conselho.Nova legislação sobre Substâncias PsicoativasAs novas substâncias psicoactivas surgiram a um ritmo sem precedentes nos últimos anos: 73 dessas substâncias foram notificados no ano passado, isto é, três vezes mais do que o número de substâncias notificadas em 2009."A rápida disseminação de novas substâncias psicoativas é um dos maiores desafios da política de drogas. Com um mercado interno sem fronteiras, precisamos de regras comuns da UE para resolver este problema ", acrescentou a Vice-Presidente Viviane Reding." Estou planejando a apresentar, nos meses seguintes, mais forte legislação da UE sobre novas substâncias psicoactivas para que a UE pode proporcionar um rápido e uma resposta mais eficaz. "Enquanto isso, cerca de 40 organizações da sociedade civil que trabalham na área de drogas se reuniu com a Comissão de 24-25 de junho para discutir como responder a novos desafios na luta contra as drogas.  

O Fórum da Sociedade Civil da UE sobre Drogas fornece a entrada para a Comissão sobre questões importantes na política de drogas, incluindo a forma de reduzir a demanda por drogas, e no debate internacional sobre a eficácia do sistema global de controle de drogas.

Fundo
 
5 - (2-aminopropil) indol (5-IT) é uma substância sintética que parece ter efeitos estimulantes e alucinogénios. Verificou-se principalmente na forma de pó, mas também na forma de comprimidos e cápsulas, e está comercialmente disponível na internet e 'de lojas de cabeça ", normalmente comercializados como" produto químico de pesquisa. Também foi detectada em amostras de um produto "legal alta" chamado "Benzo Fúria ', e em comprimidos semelhantes êxtase. 
Comissão Europeia apela para ampla proibição na UE(União Européia) sobre a droga sintética 5-IT  
A avaliação dos riscos efectuada pelo Comité Científico do Observatório Europeu com sede em Lisboa contra a Droga e da Toxicodependência (OEDT) mostrou que 5-IT pode ter efeitos adversos graves, como taquicardia e hipertermia, e também pode causar midríase, agitação e tremor. 5-Não tem nenhum valor medicinal estabelecido ou outros fins legítimos conhecidos. É uma substância controlada em pelo menos sete países da UE (Áustria, Chipre, Dinamarca, Alemanha, Hungria, Itália e Suécia) e na Noruega. 

A proposta da Comissão segue um procedimento de avaliação de riscos e controlo de novas substâncias psicoactivas, instituído pela Decisão 2005/387/JAI do Conselho. O Conselho pediu a avaliação de risco de 5-IT em 22 de janeiro de 2013.Em 2010, a Comissão propôs e obteve a nível da UE proibição do consumo de ecstasy como droga mefedrona (MEMO/10/646) e no início de 2013 sobre o tipo anfetamina droga 4-MA (IP/13/75). Em 25 de outubro de 2011, a Comissão Europeia anunciou uma revisão das regras da UE sobre novas substâncias psicoactivas, que imitam os efeitos de drogas perigosas como ecstasy ou cocaína causando preocupações crescentes em toda a Europa (IP/11/1236). A proposta legislativa é esperada durante 2013. 

A UE identificou um número recorde de 73 dessas substâncias em 2012, contra 24 em 2009. Eles estão cada vez mais disponíveis na internet e se espalharam rapidamente em muitos Estados-Membros, que enfrentam dificuldades em impedir a sua venda. 

De acordo com um inquérito do Eurobarómetro, em 2011, as novas substâncias que imitam os efeitos das drogas ilícitas estão cada vez mais populares entre os 5% dos jovens europeus dizendo que eles usaram. Os números são os mais elevados na Irlanda (16%), seguida pela Polónia (9%), Letónia (9%), Reino Unido (8%) e Luxemburgo (7%). O Eurobarómetro revelou que em todos os 27 Estados-Membros da UE, a grande maioria dos 15 aos 24 anos de idade são a favor da proibição dessas substâncias. 

Para mais informações - Comissão Europeia - A política de controle de drogas:http://ec.europa.eu/justice/anti-drugs/index_en.htmHomepage da Vice-Presidente Viviane Reding, Comissária da Justiça da UE:http://ec.europa.eu/reding

Tradução Livre do Artigo - GT


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Nova droga sintética na mira da união européia

Nova droga sintética na mira da união européia

4-MA Nova droga sintética na mira da união européia - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
 A Europa respondeu hoje (07/03/2013) às preocupações com o uso da droga estimulante 4 metilanfetamina (4-MA), submetendo-a a "medidas de controle e sanções penais" em toda a União Europeia. A decisão do Conselho da UE, foi aprovado na fase final do processo de três etapas jurídico concebido para responder a uma ameaça potencial para novas drogas psicoativas que entram no mercado.
A decisão do Conselho baseia-se nas conclusões de um relatório de avaliação de risco formal em 4-MA produzido em 2012 pelo Comité Científico alargado da agência de luta contra a droga (OEDT), com a participação de outros especialistas de Estados Membros da UE, Comissão Europeia, Europol e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA). O relatório, apresentado à Comissão e ao Conselho, em Novembro de 2012, avaliou os riscos de saúde e sociais da droga, bem como o tráfico internacional eo envolvimento do crime organizado.

4-MA pertence ao grupo das fenetilaminas sintéticos e está intimamente relacionado com a anfetamina. Não tem nenhum valor medicinal estabelecido e não tem nenhum propósito conhecido legítimo. Estas parecem estão sendo vendidas no mercado ilícito como a anfetamina, sendo freqüentemente misturada com ela. A informação disponível sugere que é produzida e distribuído pelos mesmos grupos de crime organizado envolvidos na produção e tráfico de anfetaminas.

O Conselho, afirma que  fornece evidências disponíveis e "motivos suficientes para submeter 4-metil-anfetamina a medidas de controle em toda a União". Razões para a conclusão incluem: forte semelhança da droga para anfetamina e os riscos de saúde que apresenta. O relatório de avaliação de risco detalhada indica 21 mortes em quatro Estados Membros (Bélgica, Dinamarca, Holanda, Reino Unido), onde 4-MA foi detectada em amostras post mortem, isoladamente ou em combinação com outras substâncias (particularmente anfetamina) . Os efeitos adversos de 4-MA incluem: hipertensão, hipertermia, anorexia, náuseas, paranóia e ansiedade.

Oito Estados-Membros (Dinamarca, Alemanha, Irlanda, França, Chipre, Lituânia, Holanda, Reino Unido) já controlam 4-MA sob a legislação de controle de drogas (quatro fazê-lo por meio de legislação genérica sobre fenetilaminas). Além disso, dois países (Hungria e Áustria) introduziram novos quadros legais para proibir o fornecimento não autorizado de indivíduo ou grupos de substâncias (4-MA é controlado sob a definição genérica de fenetilaminas). Um Estado-Membro (Finlândia) controla a droga no âmbito da legislação de medicamentos.

4-MA Nova droga sintética na mira da união européia - http://www.mais24hrs.blogspot.com.brDirector do OEDT, Wolfgang Götz, saudou a notícia: decisão "de hoje para introduzir controles em 4 metilanfetamina é outro exemplo positivo da capacidade da Europa para responder a novas substâncias psicoactivas e demonstra a força do sistema de alerta precoce da UE.

Como um número de países já controlam 4-MA, esta decisão vai ajudar a evitar problemas em transfronteiriça cooperação policial e judicial. Além disso, a escala da União medidas também irá ajudar a evitar alguns dos efeitos prejudiciais à saúde causados ​​pela droga. "
Os Estados-Membros da UE têm um ano para tomar as medidas necessárias para submeter 4-MA a controles de acordo com suas leis nacionais

Fonte - The European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA)
Tradução por GT - Revisão Mais 24 Hrs

 

Explosão das drogas sintéticas preocupa Europa

Explosão das drogas sintéticas preocupa Europa 


Devastação do Ecstasy na Europa - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
 A União Europeia (UE) alertou na última quinta-feira para o forte aumento da demanda pelas chamadas drogas "de design", sintetizadas na China e que podem ser compradas pela internet, enquanto a cocaína perde popularidade, embora se mantenha, atrás da maconha, como segunda droga ilegal mais consumida. "Na Europa e em todo o mundo presta-se atenção (...) nas novas drogas e nas novas pautas de consumo", destacou um relatório elaborado pelo Centro de Controle Europeu de Dependência à Droga e a Europol. "Esta atenção se vê alimentada pelas mudanças produzidas na tecnologia das comunicações", já que em muitos casos as drogas podem ser compradas como "euforizantes legais" na internet ou "em lojas especializadas".
 O termo "droga de design" é usado, desde os anos 1980, para designar os compostos do "ecstasy" (MDMA e outros, como os canabinoides sintéticos) e se aplica a substâncias "destinadas a imitar os efeitos das drogas controladas, porém modificando sutilmente sua estrutura química para escapar dos controles existentes", destacou o informe. 
A maioria destas novas "substâncias psicotrópicas que se negocia no mercado europeu de drogas ilegais" se fabrica na China e, em menor medida, na Índia. 

Autor: Fonte: AFP

Mais 24 Hrs

Não é surpresa. Na verdade, o problema está aqui no Brasil também, bem perto, ali na boite do seu bairro. Não é uma regra, mas um boa parte dos jovens, está condicionada, a procurar no exterior, aceitação social e prazer. Sexo, roupas, coisas efêmeras...a busca por algo que preencha, é ávida. Valoriza-se o externo. Um corpo saradíssimo, roupas caras, carros caros, dinheiro, popularidade vazia. Falta de Deus, falta de bom senso, falta de simples inteligência humana. Conheço e poderia citar vários exemplos, e bem próximos. A grande maioria, procura viver o agora, o imediato. Vidas baseadas no outro, falta de indepêndencia pessoal, comodidade doentia. Gerações inteiras, terão estes exemplos, para suas vidas.

Mais 24 hrs de Paz e Serenidade

Efeitos do Ecstasy no Organismo

Efeitos do Ecstasy no Organismo - http://mais24hrs.blogspot.com.br/

Efeitos do Ecstasy no Organismo


Também chamado de droga do amor, o ecstasy é uma droga psicoativa, conhecida quimicamente como 3,4-metilenodioximetanfetamina e abreviada por MDMA. O ecstasy foi produzido por uma indústria farmacêutica no ano de 1914 com o intuito de ser utilizado como supressor do apetite, mas nunca foi utilizado para essa finalidade. Nos anos 60, começou a ser utilizado por psicoterapeutas para elevar o ânimo de pacientes; e na década de 70 passou a ser consumido recreativamente, sendo disseminado principalmente entre estudantes universitários. O uso dessa droga é proibido em vários países, inclusive no Brasil.
Embora esse modo de utilização não seja mais empregado, o ecstasy pode ser injetado via intravenosa. Atualmente o consumo ilegal de ecstasy tem sido realizado na forma de comprimidos via oral.
O efeito do ecstasy pode durar em média oito horas, mas isso varia de acordo com o organismo. Em pessoas que possuem maiores quantidades de enzimas metabolizadoras, o efeito do ecstasy pode durar menos tempo. À medida que as enzimas do organismo metabolizam as toxinas, elas produzem também metabólitos ativos que continuam exercendo atividade psicoativa, como se fosse a própria droga, mas com efeitos não muito agradáveis, que podem durar por mais algumas horas.
Os usuários dessa droga sentem aumento do estado de alerta, maior interesse sexual, sensação de bem-estar, grande capacidade física e mental, euforia e aumento da sociabilização e extroversão.
Após o uso da droga ocorrem alguns efeitos indesejados, como aumento da tensão muscular e da atividade motora, aumento da temperatura corporal, enrijecimento e dores na musculatura dos membros inferiores e coluna lombar, dores de cabeça, náuseas, perda do apetite, visão borrada, boca seca, insônia, grande oscilação da pressão arterial, alucinações, agitação, ansiedade, crise de pânico e episódios breves de psicose. O aumento no estado de alerta pode levar à hiperatividade e à fuga de ideias. Nos dias seguintes ao uso da droga o usuário pode ficar deprimido, com dificuldade de concentração, ansioso e fatigado.
O uso a longo prazo do ecstasy causa muitos prejuízos à saúde. O excesso de serotonina na fenda sináptica provocado pelo uso da droga causa lesões nas células nervosas irreversíveis. Essas células, quando lesionadas, têm seu funcionamento comprometido, e só se recuperam quando outros neurônios compensam a função perdida.
Estudos realizados em humanos consumidores dessa droga comprovam a perda da atividade serotoninérgica, que leva seu usuário a apresentar perturbações mentais e comportamentais, como dificuldade de memória, tanto verbal como visual, dificuldade de tomar decisões, ataques de pânico, depressão profunda, paranoias, alucinações, despersonalização, impulsividade, perda do autocontrole e morte súbita por colapso cardiovascular.
O uso do ecstasy pode causar lesão no fígado, que fica amolecido, além de aumentar de tamanho, com tendência a sangramentos. Dependendo do grau de toxicidade, o quadro evolui para hepatite fulminante, podendo causar a morte caso não haja um transplante de fígado.
No coração, a aceleração dos ritmos cardíacos e o aumento da pressão arterial podem levar à ruptura de alguns vasos sanguíneos, causando sangramentos.
O uso de ecstasy ligado à intensa atividade física (dançar por várias horas) pode causar aumento da temperatura corporal e consequente hemorragia interna, o que pode levar à morte. O aumento da temperatura corporal tem alguns sintomas como desorientação, parar de transpirar, vertigens, dores de cabeça, fadiga, câimbras e desmaio.
Ainda não há estudos que comprovem que o ecstasy provoca dependência física, mas também não podemos afirmar que isso não irá acontecer.

Paula Louredo
Graduada em Biologia


Fonte-Brasil Escola

Mais 24 Hrs de Paz e Serenidade