• Maconha faz mal?

    Saiba mais sobre a fundamentação científica acerca dos efeitos da maconha sobre o organismo.

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Existe recuperação ?


Muitas pessoas, quando falam sobre dependentes químicos, ou em linguajar comum, viciados, drogados, fazem esta pergunta, talvez a si mesmas, ou aos seus interlocutores.
A droga, e falamos do álcool aqui também, acompanha o homem desde os primórdios dos tempos. 

Breve história

O uso de drogas parece ser tão antigo quanto a humanidade. As primeiras referências sobre a papoula, de onde é extraído o ópio, se encontram em tábuas sumerianas, na Mesopotâmia, datando de três a quatro mil anos antes de Cristo (Werebe, 1982). Presume-se que foi a partir do território onde se situa atualmente a Turquia, a Síria, o Iraque e o Irã, que se difundiu o cultivo da papoula para o Ocidente, atingindo o Egito, onde foram descobertos papiros que relatam a larga utilização do ópio, mil e quinhentos anos antes de Cristo. 

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Na China, a papoula já era conhecida e empregada para fins medicinais desde o oitavo século. A reintrodução do ópio no país, através de Formosa, aconteceu no século XVIII. Na América do Sul, desde tempos imemoriais, o homem usa a coca. Mascando suas folhas, os índios adquiriam vigor e energia. O conquistador espanhol reconheceu rapidamente o perigo de tal hábito para os seus soldados. Por esse motivo, houve, em 1569, a proibição da mastigação das folhas de coca pelos colonizadores. 
Desde o norte da Sibéria, passando pelas bacias de Ob, Ienissei e Lena, chegando ao Tibete, Turquestão e Usbequistão, o uso do cogumelo alucinógeno Amanita Muscaria traz uma história antiga. Esse uso está intimamente ligado ao xamanismo, descrito pelos viajantes e antropólogos dos séculos XVIII e XIX. Na América Central, o peyotl é largamente usado em cerimônias religiosas. A maconha, a mais utilizada das drogas, cresce em muitos lugares e climas. Marco Polo observou seu uso nas cortes orientais entre os emires e os sultões. É muito usada no vale do Tigre e Eufrates, nas Indias, na Pérsia, no Turquestão, na Ásia Menor, no Egito e em todo o litoral africano.

A partir dessa "pincelada" histórico-geográfica, fica demonstrada a intimidade dos homens, de todas as partes do mundo, desde os tempos mais longínquos, com os mais variados tipos de drogas. De todas essas curiosidades, o que pode nos interessar nesse momento é refletir sobre o consumo de substâncias químicas que produzem alterações de consciência é sua relação com as necessidades e anseios humanos. 

 

Como nos lembra Huxley, em sua discussão sobre a história do homem com as drogas, "a necessidade é a mãe da invenção". Sendo assim, o homem primitivo explorou o universo farmacológico com perfeição espantosa. Nossos ancestrais não deixaram por descobrir quase nenhum estimulante, alucinógeno ou estupefaciente naturais. Não podemos nos esquecer de que, se a farmacologia moderna nos deu uma série de novos sintéticos, ela não fez grandes descobertas básicas no campo das drogas naturais, ela simplesmente aperfeiçoou os métodos de extração, purificação e combinação. Pelas evidências de que dispomos, podemos supor que o homem primitivo experimentou todas as raízes, galhos, folhas e flores, todas as sementes, frutos e fungos do seu ambiente. 

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Voltando a pergunta: Existe recuperação ? O detalhe, em toda esta "história", é que o uso de drogas, não é uma simples experiência casual. Em virtude da doença, chamada de Dependência Química, esta "experiência" pode com grandes chances, ser mortal, e destruidora. 

Muito antes disto, o uso de drogas, incluindo o álcool em seu uso recreativo, é consequência da incessante busca do homem pelo prazer imediato. Subterfúgio perigoso, para aliviar a dor, a frustração, o medo, a raiva, até a própria alegria. Seria correto afirmar, que o uso, a grosso modo, advém da inabilidade do indivíduo, de lidar com ele mesmo, e com as situações cotidianas. Também e/ou conjuntamente, pode advir como consequência da educação, formação, e/ou do meio ambiente em que o indivíduo vive, cresce. Mas o que é recuperação? Talvez, o que para alguns seria recuperação, para outros, seria um "estado normal". Quando falamos de recuperação aqui, trata-se em última análise, da reversão de uma situação grave, qual seja, o uso descontrolado de substâncias, e as consequências inerentes.

Transformações - "O médico e o monstro"

Mas, em que se transforma o indivíduo que faz uso de drogas ? A princípio, em nada do que ele já não era, antes de usá-las. Mas então poderíamos nos perguntar: Como? Nos deparamos com tantas brutalidades e insanidades que alguns "viciados" cometem? 

Pra início de conversa, inúmeros outros sociopatas, e psicopatas cometem crimes, sem usar drogas. A droga, é primeiramente, um agente potencializador, daquilo que temos dentro de nós mesmos. Então é um fato que, ou somos bons, ou ruins ? Também não. Somos doentes ! Ou melhor: desvios de caráter, falhas na personalidade, desvios de conduta, fraquezas, tudo isto fruto de um processo que pode acontecer ao longo de anos...onde o resultado, é um ser humano doente, com ausência de valores, dentre outras coisas, e principalmente para quem crê, ausência de Deus. Mas, e se eu não acredito em Deus? Bom, não importa, resta provado que uma das buscas do homem, é por algo superior a si mesmo, e que a espiritualidade transcende e modifica o homem, e o seu modo de pensar, ainda que esta crença esteja baseada em diferentes modelos de divindades.

Acreditar, que uns nascem bons, e outros ruins, acreditar que uns nascem com "má índole", outros não, acreditar que, caráter falho não tem cura, é absurdamente medieval, estúpido, e (novamente para aqueles que creem) totalmente contrário a Deus. Seria crer, que Deus estaria brincando em um jogo aleatório, onde hora sim hora não, ele enviasse um "santo" e um "demônio" em forma humana. 

A onisciência divina, segundo a crença cristã, prevê logicamente tudo e sabe o que cada um fará na terra, é atemporal. Eu, pessoalmente, creio ser(muito longe de mim achar o que Deus faz ou não faz) esta, exatamente uma PREVISÃO no sentido literal. Porquê? Porque se fosse o contrário, seria a história anterior, de enviar uma alma boa, outra má aleatoriamente. Todos podem portanto, mudar seu próprio "destino" pelo livre arbítrio, seja individualmente, seja por influência externa. Assim como todos são resultado de uma equação complexa que envolve valores recebidos, estruturas emocionais, fatores externos culturais, influências externas sociais e religiosas, etc, ou seja, uma espécie de "programação", e se há uma programação,então todos podem ser reprogramados, e aí reside a dificuldade, principalmente em adultos. O "grosso" da programação (que nos é relevante) humana (idioma, valores, alfabetização, habilidades sociais, habilidades emocionais, etc) acontece entre 2 e10/12 anos de idade. Resta provado que inclusive, uma criança pode aprender mais de um idioma(além do idioma pátrio) com muito mais facilidade do que um adulto.


Sendo assim, todos nós, todos os seres humanos nascem com a capacidade de fazer tanto o bem, quanto o mal. Então, diversas circunstâncias, fatores e variáveis irão influenciar, o que irá se sobressair. Veja o exemplo de uma máquina, um computador, ou smartphone, que serve a um determinado propósito, nós a programamos para realizar tal tarefa. Assim somos, desde o nascimento, "programados" por meio da família, do meio, da sociedade, somados a fatores genéticos (predisposição para doenças psicológicas e físicas até), religião ou ausência desta, da abundância material ou da penúria, enfim, um complexo conjunto que irá determinar e dar probabilidade ao resultado final daquilo que seremos quando formos adultos, entrando aí também, nossa capacidade individual de escolha. Mas tal qual uma máquina(neste aspecto), somos também passíveis de MUDANÇA, DE "REPROGRAMAÇÃO". E aí, diferentemente de uma máquina (que não sofre no processo da mudança, qual seja uma consequência, a dor), nós sofremos por meio da possível "dor" interior, esta mudança, porque estas mudanças a que nos referimos, não são mudanças do tipo: mudar o horário de acordar(e isso pra alguns já não é fácil), mudar de marca de creme dental, etc. São as mudanças de atitudes e posturas enraizadas em nosso ser, convicções e crenças que possam neste ponto, estar nos prejudicando, mas deixá-los nos seria e é penoso, dada a "profundidade" em que estes "residem" em nós. Sendo que em geral, mudamos(sob diversos aspectos) quando estamos perto do "abismo", quando chegamos ao limite, quando um "choque" nos proporciona abrir os olhos. A história da humanidade nos mostra isto.

Pensando assim, os genes herdados se apresentam como possibilidades variáveis de desenvolvimento em contacto com o meio e não como certeza inexorável de desenvolvimento. Sensatamente, o ser humano não deve ser considerado nem exclusivamente ambiente, nem exclusivamente herança, antes disso, uma combinação destes dois elementos em proporções completamente insuspeitadas.

O ser humano não deve ser considerado um produto exclusivo de seu meio, tal como um aglomerado dos reflexos condicionados pela cultura que o rodeia e despido de qualquer atributo mais nobre de sentimentos e vontade própria. Não pode, tampouco, ser considerado um punhado de genes, resultando numa máquina programada a agir desta ou daquela maneira, conforme teriam agido exatamente os seus ascendentes biológicos.

Seguindo essa ideia a definição de Personalidade poderia ser esboçada da seguinte maneira:

"PERSONALIDADE É A ORGANIZAÇÃO DINÂMICA DOS TRAÇOS NO INTERIOR DO EU, FORMADOS A PARTIR DOS GENES PARTICULARES QUE HERDAMOS, DAS EXISTÊNCIAS SINGULARES QUE EXPERIMENTAMOS E DAS PERCEPÇÕES INDIVIDUAIS QUE TEMOS DO MUNDO, CAPAZES DE TORNAR CADA INDIVÍDUO ÚNICO EM SUA MANEIRA DE SER, DE SENTIR E DE DESEMPENHAR O SEU PAPEL SOCIAL". Fonte - Ballone GJ, Meneguette JP- Teoria da Personalidade - Geral, in. internet PsiqWeb, disponível em www.psiqweb,med.br, atualizado em 2008 
 
PERSONALIDADE:
é a sua identidade, em relação ao que os outros pensam ao seu respeito, mas que muitas vezes, não representa o que você é. (aquilo que você vê na outra pessoa, ou eles vêem em você).

CARÁTER:
é tudo aquilo que você é na sua intimidade e ninguém sabe, são atitudes repetidas diariamente que moldam o seu caráter.

TEMPERAMENTOS:
Temperamentos são qualidades que já nascem com o indivíduo, é genético, ou seja, é aquilo que não é aprendido.

Então, a droga não tem culpa ? 

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Sem dúvida que tem, óbvio. O usuário, não será salvo por Jesus, não será salvo por um psiquiatra, ou por uma Comunidade Terapêutica, ou por Buda, ou pelo Espiritismo, enfim. O usuário, o indivíduo que faz uso de drogas, será salvo de si mesmo, por ele mesmo. Tudo o mais citado, mesmo Jesus Cristo, nada poderá fazer (não porque ELE não quer ou não pode, mas pelo livre arbítrio que ELE nos nos deu), se não houver ao menos um "grão de areia" de motivação para sobreviver, para mudar, por parte daquele que precisa. Claro que todos estes fatores acima e muitos outros, sozinhos ou em conjunto, podem ser "fluídos", ou "indutores" que possibilitarão melhores chances do indivíduo PARAR, PENSAR POR UM INSTANTE, E TALVEZ FAZER UMA NOVA ESCOLHA, ainda que esta escolha não traga todos os resultados imediatos que quer, mas que é o Primeiro Passo, tão coincidentemente, admitir o problema, reconhecer a derrota, aceitar ajuda, querer mudar.

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MUDANÇA INTERIOR! 

Talvez um dos processos mais dolorosos pelo qual poderia passar um ser humano. Transformação, modificação. A dor neste processo, é presente, porque comportamentos, crenças, e idéias erradas, concebidas e aprendidas às vezes por anos a fio, estão "fixadas" em nosso íntimo,como que se fizesse parte de nós mesmos. Talvez, seja fácil imaginarmos a seguinte situação: Se cada ação nossa, tem uma consequência, boa ou ruim, é pela lógica ter a certeza de que, somos resultado daquilo que desejamos, e pensamos. Daquilo que "cultivamos" em nós mesmos...

A parte disso, nós seres humanos, maravilha da criação, também somos ou estamos representados também nesta velha frase: "A maldade humana, não tem limites..." E a história nos prova isto, até os dias atuais. Guerras, fome, miséria, corrupção, violência, morte...

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De sorte que também, nem todos atingem graus de insanidade absoluta no mundo das drogas, mesmo usando-as em grandes proporções...Isto, por si só, já é um alívio. Isto, é a matemática citada acima: Somos resultado daquilo que pensamos, daquilo que aprendemos ao longo da vida, o meio, o ambiente, a família, tudo contribui para este resultado, ainda que o usuário possa fazer coisas impensáveis, muitos destes talvez dificilmente irão ter ações que tragam sérias e violentas consequências. Porém, e paradoxalmente falando, o uso de drogas ainda que ausente de ações graves, por si só é um ato de extrema e brutal violência, contra a própria pessoa que faz o uso. Tal qual uma fogueira que se inicia com uma fagulha, enquanto no processo do uso, a insanidade pode se iniciar com pequenos atos, e terminar acabando com a própria vida.

Existe recuperação ? 

Esta pergunta deve ser feita em todos os sentidos: aos dependentes químicos ou "drogados", aos políticos, às famílias doentes, aos homens de guerra, aos fanáticos religiosos, aos empresários gananciosos, aos destruidores, aos senhores de armas, à sociedade de consumo, à sociedade prostituída de suas decências e virtudes....Existe recuperação dos valores ?

Sim....eu creio. Pra tudo tem um jeito...só para morte não há. Mudança, mudança, mudança. Sem ela, nada vai acontecer, sem mudança não existe recuperação. E a mudança, bem, toda a mudança em geral causa certa "dor"...Mas, nós somos seres extremamente adaptáveis. E ao final do processo inicial, o oposto ocorre, e a dor se transformará em tranquilidade, e em paz de espírito.


Mais 24hrs de Paz e Serenidade

Autor - Emerson 
(artigo original 2012 - atualizado em 30/10/2016)

Álcool - Qual o prazer?

Prazer do Álcool

Álcool - Qual o prazer?

Se considerarmos que: 
Os adultos brasileiros bebem, em média, 8,7 litros de álcool puro por ano - quantidade que já foi maior, mas continua sendo uma das mais altas nas Américas e supera a média mundial, segundo um recente informe da Organização Mundial da Saúde (OMS)." (Dados de 2015 - BBC,2015) tem-se a ideia do quanto o álcool é comum, nas sociedades ocidentais, e na cultura brasileira de um modo geral. Você entra em um supermercado por exemplo, e pessoas bebem latas de cerveja, enquanto fazem suas compras. Festas de todo tipo, desde familiares até festas frequentadas pela juventude, reuniões, conversas, celebrações, comemorações, enfim, em quase tudo está ligado o consumo do álcool, e nas "rodas" onde não é tão usual o consumo, basta ter um ou dois usuários, pra que seja feita a introdução.

O álcool, sob todos os aspectos, do vinho aos destilados, pode causar dependência física e psíquica, sendo a dependência física uma das mais fortes que existem, entre as dependências. (Como agem as drogas no SNC - Álcool Saiba Mais)

Mas, quem sabe beber? Quem bebe socialmente? Quem bebe errado? Quem é alcoólatra?

Em alguns casos, são perguntas de difícil resposta, pois existem bebedores de todos os tipos e níveis. Após o alcoolismo estar "instalado" como doença, pode levar muitos anos, até que consequências mais visíveis e notórias apareçam, e muito disto se deve justamente ao fato da "cultura alcoólica" na sociedade. O fato real, é bem simples, ao mesmo tempo que nós não necessitamos de álcool para viver, ele faz parte da nossa vida, desde os primórdios bíblicos. Outro fato real, é de que tudo em excesso, faz mal. Portanto aí temos dois parâmetros: 1-Álcool, nós somos sabedores hoje das consequências e possibilidade de desenvolver dependência, 2-Excesso, conhecedores dos malefícios.

Vamos tentar analisar os tipos de bebedores, nomeando-os da seguinte maneira:

Gourmet
Vamos chamar deste nome, que não é oficial lógico. Mas se deve ao fato de que, algumas pessoas, fazem uso do álcool, apenas em ocasiões específicas. Ex: Um jantar acompanhado de 1 ou 2 taças de vinho. No Natal, na ceia, um cálice de alguma bebida. Enfim, usos esporádicos, com intervalos de meses até. Porque usuário gourmet? Porque a bebida não é um acompanhamento, muito menos uma rotina, a bebida é um adicional específico a um momento, a um determinado momento específico e não corriqueiro, em sua grande maioria, a bebida torna-se um "ingrediente" da ocasião, no caso, à mesa de um jantar, a bebida então faz parte do jantar e complementa o prato servido. Portanto, ela é sim uma rara opção, quer para dar um tom social, quer para conferir sabor em conjunto com o alimento.

Social
Seria aquele que faz uso, tanto quanto no modelo anterior, quanto em outras ocasiões. Não é um bebedor diário, mas tem o uso mais constante. Reuniões rápidas, um copo ou outro, uma dose ou outra aqui e ali, nada exagerado, mas sim, constante. Não há data específica, mas também não há data necessária. Faz uso quando convém, ou quando o "momento social" pede.

Habitual
O bebedor habitual, faz uso do álcool em várias ocasiões, sem dias definidos ou datas ou rodas sociais. Faz uso tanto em grupo, quanto sozinho em sua casa. Pode se definir como um uso quase que diário.

Abusivo
Já passamos agora a outro nível. Um bebedor abusivo, ainda não é um alcoólatra por definição. A própria palavra o denota, "abusivo", ou seja, faz o uso, e faz o abuso do álcool. É um usuário que passa da cota normal de uso, dos usuários anteriores, e faz uso exagerado, sem ter para isso justificativa ou data definida. Não existe nesse usuário, a característica da tolerância, porém existe o consumo exagerado, fora dos padrões sociais. Os danos e consequências podem ser iguais às de um usuário alcoólatra.


Alcoólatra
Se existir a predisposição para dependência do álcool, o usuário vai passar a consumir a bebida por necessidade, não mais por vontade. Uma das características é a tolerância, que todo alcoólatra tem. O que é a tolerância? Enquanto consumidores normais, se satisfazem com 2 doses, ou 2 a 3 cervejas, o alcoólatra vai precisar, de doses cada vez maiores para sua satisfação, ou seja, se um bebedor normal consome 2 cervejas, o alcoólatra consome 4 ou 5, o "estado de torpor" que a bebida provoca, demora mais a chegar. Outra característica é a compulsão. Leia mais em: "o que é adicção"?


Prazer do Álcool
Festa alemã no sul do país
Voltando ao aspecto cultural do consumo de bebidas alcoólicas, a sociedade em geral é ensinada e estimulada ao consumo, e tudo muitas vezes, começa em casa no núcleo familiar, onde os familiares fornecem os exemplos. Depois, vem a mídia, apesar dos avanços em legislações que trouxeram restrições. Ainda há os aspectos de festas, como o carnaval, ou festas culturais das diversas regiões onde cada população carrega consigo as suas características, e nestas manifestações culturais, do sul ao norte do país, na maioria esmagadora dos casos óbvio, a bebida alcoólica é um dos "ingredientes" da festa.


Prazer do Álcool
O consumo excessivo de álcool traz sérios prejuízos tanto a nível do indivíduo, como para sociedade, e para o estado. Ao indivíduo prejuízos na saúde e destruição pessoal, na sociedade desde a perda de um membro produtivo, até acidentes envolvendo terceiros muitas vezes resultando em mortes(em consequência do consumo do álcool), e para o estado, gastos astronômicos que vão desde os citados acidentes(em grande parte automobilísticos), até tratamentos hospitalares.

Prazer do Álcool
Então qual o prazer?
Fica evidente, que o consumo de álcool de um modo geral, tem 2 finalidades(com outras raras exceções): 1 - Mero acompanhamento social, ou 2 - como "droga". Porque droga? (Droga é qualquer ingrediente ou substância química, natural ou sintética que provoca alterações físicas e psíquicas numa pessoa.) Então, usar de forma recreativa com o objetivo de "amplificar" ou "facilitar" contatos sociais, é na essência o uso "como droga", e não retira do álcool sua definição, . E é exatamente esse aspecto social que potencializa seus possíveis efeitos nocivos. Porquê? Usar do álcool para se "soltar", e para ficar "alegre", pode acabar com que a pessoa necessite sempre desse artifício para desempenhar-se melhor socialmente, e isso seria uma "faca de dois gumes", pois o álcool é uma substância que provoca profundas alterações no SNC se consumido em excesso, além dos outros fatores de risco, Há prazer então? Inegavelmente há...como qualquer outra droga recreativa proporciona inicialmente. Mas o fato é que, é um prazer artificial, ou seja, ilusão, um prazer momentâneo e frágil. Nisso tudo, existe o aspecto entorpecedor, para "aliviar" depressão, tristeza, nervosismo, etc, igualmente ineficiente, e apenas momentâneo. Álcool não é "remédio" contra tristeza e depressão, de forma alguma. Não vejo como o álcool possa ser algo necessário na vida de um ser humano. 



Aspectos Bíblicos
A grande maioria da população, pertence a alguma religião, seja ela qual for, e a grande maioria crê, por exemplo, na Bíblia como fonte da palavra de Deus. Acho válido dar uma "espiada" nesse aspecto, pois ali podemos encontrar não só subsídios de como se formaram as raízes culturais acerca do consumo do álcool, como inclusive advertências. 

Não sou especialista, e nem pretendo ser de forma alguma, trago apenas alguns trechos para ilustrar o que escrevi anteriormente, e buscar estas raízes culturais mais profundas. 

O álcool como parte da sociedade: Cristo fez seu primeiro milagre, transformando água em vinho, em uma festa de casamento. João 2

O álcool como ingrediente de uma celebração espiritual: Cristo também usou o vinho para simbolizar o sangue na Santa Ceia, possivelmente a celebração mais profunda antes de Sua morte, trata-se de uma simbologia com a bebida vinho. Lucas 22, 20

A bebida alcoólica como droga: Antes disso, no Velho Testamento, o álcool é mencionado em diversas passagens bíblicas, desde o Gênesis. Veja agora o aspecto(droga) que foi citado anteriormente, em Provérbios: "(...)para que bebam e se esqueçam da sua pobreza, e não mais se lembrem da sua infelicidade." Provérbios 31:7. Esse é o uso entorpecente, para esquecer, para aplacar a tristeza, e é sem dúvidas um aspecto ainda presente hoje, claro.

Advertência sobre o consumo em excesso: E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito, Efésios 5:18, e segundo Paulo: "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine. "Os alimentos foram feitos para o estômago e o estômago para os alimentos", mas Deus destruirá ambos.1 Coríntios 6:12,13. Ou seja, a Bíblia, as escrituras para quem assim crê, menciona o uso quase que exatamente como acontece nos dias atuais, e faz as advertências para o uso exagerado, inclusive enfatizando que o "vinho"(álcool) leva a embriaguez, que é de toda forma condenada nas escrituras.

Nenhuma sociedade muda do dia para noite. Erradicar o álcool é na prática impossível, mas educar o indivíduo desde cedo, é vital. Ou seja, isso implica numa mudança cultural nas famílias, e talvez não nas famílias de hoje, mas naquelas do futuro. Hoje vivemos por exemplo, uma tempestade social e política no país, com valores invertidos e corrupção desenfreada, como muda-se isso? Exatamente a mesma situação cultural do álcool, deve-se educar maciçamente, e a mudança futura está nas crianças, desde cedo, pelos exemplos dos pais e educadores, mas principalmente os pais. Tudo pode levar muito tempo, gerações inteiras renovadas culturalmente, para que lá na frente, resultados talvez apareçam.

Autor - Emerson
Mais 24Hrs


Maconha: cada um é responsável

Cuidado! Muito cuidado! 





Estratégias estão se delineando no assunto MACONHA, com projetos de lei tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal. E em geral, os brasileiros em sua grande maioria, tem um "vício" cultural ou social, de não fiscalizar e cobrar, o que os representantes eleitos,  estão fazendo em Brasília, ou deixando de fazer. Além de muitas vezes, desconhecer até em quem, se está votando.


E não é só o assunto maconha, outros de igual importância às vezes dependem da luta de um ou dois congressistas de coragem para serem derrubados de suas frágeis e inconsistentes "plataformas lançadoras".

A questão também, passa pela educação. Muitas pessoas opinam a favor, sem ter a menor noção científica ou informação consistente, para formar sua própria opinião. Muitos resolvem "ir na onda". Outros já por sua vez, mesmo na aparente ignorância científica de causa, são contra e PONTO FINAL.



FAMÍLIAS DO BRASIL, PAIS E MÃES DE FAMÍLIA, FISCALIZEM SEUS CONGRESSISTAS!

É um absurdo um país tomar este caminho porque outra nação resolveu arriscar tomá-lo. Os americanos, tenham a certeza de que irão se arrepender no futuro, com o caminho da legalização da maconha, pois o país pioneiro nesta política, a Holanda, já se arrependeu. A oposição uruguaya, caso ganhe as próximas eleições, irá revogar a lei do presidente Mujica que liberou a cannabis.

A discussão sobre liberar drogas, sejam elas quais forem, não deveria fazer parte da pauta de nenhum país no mundo. São discussões vazias, sem fundamento, e que aumentarão exponencialmente a já enorme destruição de seres humanos. O álcool? Este também é uma droga óbvio, e a mais difundida em todo mundo, e já causa estragos sociais e humanos de proporções inimagináveis em todo o mundo, mas este, só nos resta restringir propaganda, tratar as vítimas diretas ou indiretas, e educar as gerações futuras. 

Estas e outras situações me levam a refletir o seguinte: Em nome de tudo que é mais sagrado, porque tantos se deixam levar, e se permitem manobrar, por uma "meia dúzia" de inúteis, que somente pensam em vantagens próprias! Sim, porque neste caso vejam só:


Segundo o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) de 2012, estima-se que o BRASIL TEM 3 MILHÕES DE USUÁRIOS FREQUENTES DE MACONHA, oras, isto REPRESENTA MENOS DE 2% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA que é de 190 milhões! Veja o último levantamento do Lenad 2013. Ainda segundo este levantamento, mais de 70% da população brasileira (isto entre os pesquisados por amostragem) são contra a legalização da maconha, este percentual eu acredito que seja muito maior.

A população deve tomar "as rédeas" do futuro de seus filhos e filhas...fiscalizando e cobrando quais leis os seus políticos eleitos estão tratando no congresso. Que Deus ajude!

Autor - Mais 24 Hrs

Alguns conceitos para se trabalhar a recuperação pessoal

Alguns conceitos para se trabalhar a recuperação pessoal

Compartilho alguns conceitos, ou "estratagemas" coletados de vários profissionais, como neurologistas, psicólogos, terapeutas, consultores de dependência química, e escritores, coletados e anotados, por sua relevante importância em um processo de reestruturação pessoal nos níveis, emocional, espiritual, comportamental, e físico.
Para o indivíduo em recuperação, o que serve também para todo o ser humano, é importante reduzir contradições, ou seja, sintonizar os pensamentos, e as ações. Com isso, é possível obter força e equilíbrio emocional. A mudança nas ações, só virá com a mudança da maneira de pensar, ideias novas, substituem velhos conceitos. E uma vida sem objetivos, entra em uma espécie de "curto-circuito", e paralisa o indivíduo em todos os sentidos, tendo ainda a tendência ao negativismo e progressão da intoxicação emocional pessoal, que leva a doenças.

A raiva má, a ira descontrolada, o medo e a depressão, são emoções que intoxicam, bem como a inveja, ciúmes descontrolado, ganância, egoísmo, etc. e trazem a doença ao corpo, alma, e espírito.

Disciplina - Princípios para a disciplina aplicável em ambientes físicos, em minha mente e em meu corpo


1 - Um lugar para cada coisa;
2 - Ambiente limpo;
3 - Descartar o que não é necessário;
4 - Disciplina para organizar e manter organizado.

"Saber, e ter o conhecimento não é suficiente, deve-se "passar" ou aplicar, desejar algo não é suficiente, deve-se fazer"    Goethe


Intenção >>>>>> Ação
Pensar >>>>>>>  Fazer

A disciplina liberta, e é a capacidade de:

>>Estudar, se acreditar que o estudo o fará melhor;
>>Recusar um alimento, se acreditar que este o fará mal;
>>Permanecer em silêncio, se acreditar que esta é a melhor opção para o momento;
>>Rejeitar uma proposta que agrida os meu princípios éticos, ainda que muito dinheiro ou  vantagens estejam envolvidos;
>>Viver de um modo coerente, com minhas convicções e crenças.

Em se falando de recuperação, nenhuma sobrevive sem autodisciplina. Deve-se atentar a palavra: "A disciplina liberta...", a disciplina pessoal, nos trás liberdade, assim como a dependência de Deus, também nos trás liberdade. Dizer não à si mesmo, a determinadas coisas, situações, etc., denota autocontrole, e é um processo que pode parecer difícil no início, mas torna-se leve com o passar do tempo, e então se olharmos para trás um dia, nos parecerá assombroso analisar como agíamos nas situações cotidianas, e com outras pessoas. 

Animais, agem por instinto,  ainda que a princípio sejamos animais racionais, todavia além do "pensar", possuímos uma alma e um espírito, dotados de eternidade, portanto viver pelos instintos é sinal de desconhecimento de si mesmo. 

A nossa evolução, com relação a um determinado evento ou conhecimento pode ser dividido em 4 etapas:

Você não sabe, e não sabe que não sabe, ou seja, você não sabe sequer as perguntas a serem feitas.

Você não sabe, mas sabe que não sabe, ou seja, agora pelo menos, você conhece as perguntas.

Você sabe as respostas.

Você sabe as respostas, e transforma este conhecimento em mudança de comportamento.

Traçando a disciplina - Objetivos

Objetivos mal definidos, não serão alcançados, ou serão desastrosos. É importante definir data, e tempo para atingir o objetivo, progredindo sempre em direção da meta deste tempo.

Alguns princípios para definição de um objetivo

1 - Deve ser formulado em termos positivos;
2 - O tamanho do objetivo, deve ser adequado;
3 - O objetivo deve ser especificado claramente;
4 - Objetivos que dependem (muito) da vontade de outras pessoas estão mal definidos por natureza;
5 - O objetivo, não deve estar em conflito com outros objetivos;
6 - Uma projeção do futuro (objetivo alcançado), permite visualizar possíveis efeitos colaterais
7 - O objetivo deve ser ético.

"Alguém disciplinadamente trilhando o caminho errado, chegará rapidamente aonde não quer chegar"

"Reaja inteligentemente, mesmo a um tratamento não inteligente"     Lao-Tsé

Toda crise, gera oportunidades


O sentimento de culpa >>>> nos leva a lamentação.
O sentimento de responsabilidade, >>>> à reação !


Portanto, não existe a derrota, existe o feedback, ou, resposta (retorno) a uma ação mal planejada, ou dentro de objetivos mal definidos e errados. Monitorar o caminho traçado para o objetivo, e observar reagindo a erros de percurso, ou a situações e desvios da meta original...analisar. Então, a "derrota" só acontece quando assim eu permitir, e não mais "reagir" e aplicar conhecimento adquirido por meio do feedback para reavaliar minhas ações.

"Eles podem, porque simplesmente pensam que podem"    Virgílio

Eu vivo de acordo com aquilo que penso e acredito, e não posso mudar outras pessoas, apenas e talvez, influenciá-las, negativa ou positivamente.

Alguns conceitos para se trabalhar a recuperação pessoal
Segundo o livro de Eckhart Tolle, O Poder do Agora, em nossa mente há uma incessante avalanche de pensamentos, e parar isto é quase impossível. Este pensar incessante, leva-nos a viver muitas vezes no passado, e no futuro, realizando apenas "paradas" rápidas no presente. Para ser preciso, não somos nós, muitas vezes que usamos nossa mente, é nossa mente que nos usa. 

Neste mesmo livro, este escritor afirma que o 1º passo, é prestar atenção aos pensamentos, ou "observar" o "eu pensador", sem julgamentos ou condenações, desta forma podemos caminhar para a "libertação". De 80% a 90% dos pensamentos, são inúteis, e muitas vezes até nocivos. Ocupar a mente, não é sinônimo de pensamentos. Trabalhamos, concentrados e focados, e isto é mais saudável pra nossa mente, do que milhares de pensamentos sem sentido ou inúteis.

Aceitar o tempo presente, não viver no passado (dor, culpa), tampouco no futuro (medo, angústia, ilusão). Nós podemos mudar apenas o presente, apenas a realidade presente.  

O futuro, não existe, ainda não aconteceu, portanto, poderemos fazer apenas projeções para possíveis desfechos futuros, no caso de planejamento de objetivos, sendo que nossos atos no presente, apenas irão garantir uma previsão de retornos quer positivos quer negativos (de acordo com nossas ações claro), mas nossos atos não poderão modificar o que acontecerá no dia de amanhã e que independe de nós, se e como acontecerá.  

O passado, também não existe mais, não é possível alterar nada do que aconteceu há um minuto atrás, ou há um segundo, quanto mais de anos atrás, o passado, encaixa-se melhor em nossas vidas, se for tratado como um "arquivo" para consultas, não como um lugar de permanente visita.

Deus, é Senhor absoluto do "tempo"

Um trecho muito interessante, é que o escritor comenta sobre Deus e o tempo, algo que não paramos para pensar. Deus é atemporal, ou seja, não pode ser medido em começo, meio, ou fim, do mesmo modo Jesus Cristo. Segundo a Bíblia:

"Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou." João 8:58  Ou, "Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia." 2 Pedro 3:8

Ou seja, a afirmação "eu sou", mostra a condição atemporal de Deus, e de Jesus Cristo, não há começo, simplesmente existe, é. Afinal, Deus é o Criador de tudo que existe e há, em profundidade, quantidade, e tempo. Para Deus, não há limitações de tempo.

Então, o tempo não existe, de forma real, mas foram criadas convenções e medidas para auxiliar e pautar os dias e noites, o trabalho e o descanso, prazos e previsões, e isto torna-se lógico, se lembrarmos que: o passado e o futuro não existem, apenas o presente. 

Por isso, devo ter em mente que não posso modificar o passado...

Alguns conceitos para se trabalhar a recuperação pessoal
Tudo que fiz de bom, ou ruim, não poderei mudar, acrescentar, ou diminuir. A única coisa que me é possível quanto aos acontecimentos do passado, é tentar REPARAR, ou seja, se causei prejuízo, procurar repor, se causei dor e mágoa, pedir perdão. 

E ainda assim, talvez existam coisas que não poderei repor, e/ou compensar, o que fazer ? Posso ajudar alguém que precise, materialmente falando, se assim me sentir motivado a fazer.

E também, pode acontecer que não seja possível mais pedir perdão...Aí existem várias hipóteses, a pessoa a quem magoei talvez já tenha falecido, então, o assunto se restringe à mim e a Deus. 

Ou, a pessoa pode não querer me receber tampouco escutar o que tenho para dizer, voltamos aí à questão que não temos controle sobre a  vontade dos outros, então podemos dizer à nós mesmos, fiz minha parte.

Enfim, nós poderemos enxergar e sentir que algo muda em nós, se tentarmos praticar algumas destas ações...Isto acima refere-se ao aos seguintes Passos de NA:


8º - Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.

9º - Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando faze-lo pudesse prejudica-las ou a outras.


O futuro é um livro a ser escrito


As angústias e perguntas quanto ao futuro são muitas vezes comuns a todos nós:


>>Conseguirei um emprego?
>>Conseguirei me manter limpo?
>>Necessito de uma(um) companheira(o)...será que alguém se interessará por mim?
>>Conseguirei ter um bom carro?
>>Quanto tempo vou viver?
>>Será que serei discriminado pelo meu passado?


Alguns conceitos para se trabalhar a recuperação pessoal
E muitas outras dúvidas e angústias...E neste ponto, lembro que nenhuma destas perguntas tem sentido, porque simplesmente não existem ! O amanhã, não existe...e isto é difícil de conceber até. 

Claro e óbvio, que não podemos viver sem sonhos, objetivos, e temos desejos a realizar também, uns mais outros menos...mas ter um sonho e um objetivo, não significa viver no futuro e questionar-se se dará certo ou não, se acontecerá isto ou aquilo. Lembramos aí da formulação correta de objetivos, coerentes e possíveis, e da nossa ação necessária para atingi-lo.

Ex: Quero comprar um carro esporte. Hoje posso? Não. Quanto custa? Valor X. Com o que ganho hoje conseguirei comprar um dia? Não. Então, o que é necessário para ter condições um dia de comprar este carro? Melhorar o salário. Como? Subindo na empresa. Como? Estudando...Bingo ! Aí começa a ação !

As angústias emocionais com relação ao futuro, nos dizem claramente que procuremos ajuda, pois podem demonstrar que somos inseguros, e imaturos emocionalmente falando. Não há mal nisto, mal é para nós, se não buscarmos apoio...Conhecer a nós mesmos é fundamental. 

E tudo isto, sempre com a primordial ajuda de Deus...pois Dele é o amanhã. A medida que eu avanço mais espiritualmente falando, o que demanda esforço pessoal também, mais me será dada a tranquilidade que somente a fé em Deus proporciona...muitos "medos" e angústias irão desaparecer.


11º Passo de NA - Procuramos, através de prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós, e o poder de realizar essa vontade.

 
"O poder do agora, é o poder da minha presença, da minha consciência libertada das formas de pensamento. É viver no presente."  Eckhart Tolle
E o dia a dia? Se não estou mais me lamentando com o passado, nem "apavorado" pelo futuro, como fica o dia a dia?

10º Passo de NA - Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

Ou da maneira que preferirmos algo similarmente à isto, mas o 10º Passo resume bem ao meu ver, a autoavaliação necessária para minha vida não perder o "fio da meada"...

 

Origens do sofrimento

Alguns conceitos para se trabalhar a recuperação pessoal
Nos "proporcionamos", ou somos vítimas, de vários tipos de dor, e sofrimento durante nossas vidas. O passado, e o futuro, podem gerar inúmeros sofrimentos de toda ordem. A dor emocional faz parte da vida, o sofrimento por vezes também, a dor passará, sofrer é uma opção.

Mesmo na dor física, existem pessoas que encontram a paz. Algumas perguntas simples podem ser feitas, diante de uma situação de sofrimento.



Qual a origem do sofrimento atual ?

    >>É real, ou ilusão?
    >>Está no passado, no futuro, ou no presente?
    >>Tem a ver com ressentimento, medo, saudade, culpa, inveja, fracasso, covardia, desânimo, ou ciúmes? E está, dentre estes, relacionado com algo ou com alguém especificamente?
    >>Quero sofrer? Ou, Não tenho forças para buscar a felicidade?
    >>Vivendo o agora, o presente, aceitando a realidade, posso terminar com o sofrimento?

    Lembrando que em nós, a culpa deve ser substituída pela responsabilidade. Percebe-se o erro, sente-se a culpa, assume-se a responsabilidade, e a responsabilidade irá gerar a ação para possivelmente modificar a situação, sentimento, ou nós mesmos.

    O julgamento, nos impede de sermos felizes, e de vivermos realmente o amor, seja este em qual forma esteja. Ao parar de julgar o outro e a nós mesmos, abrimos caminho para o amor, e para a felicidade. O perdão é uma chave poderosa, para o amor, e para a iluminação de Deus em nossa vida, e não é só o perdão ao próximo, mas também o perdão à nós mesmos, e repetidas vezes quantas forem necessárias, até que a culpa não exista mais diante daquilo que "nos encontrávamos" culpados, em ações que diziam ou dizem respeito somente a nós mesmos.

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    Uma pergunta aos defensores e usuários da maconha

    Uma pergunta aos defensores e usuários da maconha
    As pessoas as vezes, defendem pontos de vista e idéias, que não são suas, "compram" brigas que não são suas, e não tendo conhecimento de causa, correm risco de passarem por medíocres, mas ainda assim insistem.


    Outras defendem, em causa própria.

    Outras, vendem sua "alma", por ganhos políticos e financeiros, e ideais ultrapassados e derrotados...

    Então, passo a questão da maconha. Legalizar para proteger. Proteger quem ? Legalizar e formar um mercado oficial para desestruturar o crime. Qual crime ?

    Exemplos de insanidades mundiais

    Governos absolutamente idiotas e insanos, como o do presidente do Uruguay, que irão, mais dia menos dia, sofrer as consequências. Claro que este Sr, o Mujica, não irá sofrer nada, mas o povo Uruguayo sofrerá...

    Veja exemplo: Holanda arrependida com a liberação

    Tem também os Estados Unidos da América, com seus filmes de Rambo, heróis mundiais, salvadores e paladinos do universo... Então, estes vem com seus estudos mirabolantes e suas tendências progressistas e exageradas em algumas áreas, fundamentadas na liberdade dos estados sobre o governo federal, onde então alguns destes, já vendem a maconha oficial por exemplo. Por outro lado, paradoxalmente, é extremamente rigoroso e célere na aplicação das leis, onde também tem o lado dos avanços científicos extraordinários e legados para a humanidade. Os americanos, eu nada tenho contra este povo, mas parece-me que existe uma cultura neste povo e nação, que eles, são os mais importantes do planeta terra de certa forma, possuidores e sabedores de toda a verdade e prerrogativas sobre os demais. Pode se ver pelo simples exemplo nos recentes escândalos sobre espionagem mundial da Agência de Segurança Nacional dos EUA.

    Mas deixemos de lado os governos e seus propósitos, apesar de que governos podem influenciar outros governos.

    A "visão" sobre a maconha

    A visão sobre a maconha, é leve, aventureira, e tendenciosa. O fato, é que não há notícias de crimes praticados por usuários de maconha nos jornais televisivos, não há "maconheiros" jogados na sarjeta esfaimados e maltrapilhos, não há "programa nacional de enfrentamento da maconha", por exemplo. Por isto, a maconha é nos últimos anos, não associada à tragédia alguma, por assim dizer.

    Eu pessoalmente, vejo como uma TRAGÉDIA para uma sociedade, possuir jovens que façam uso de maconha, ou embriaguem-se gratuitamente rindo-se de sua própria imbecilidade, achando tudo isto, a coisa mais linda do mundo....e dizendo-se a si mesmos, "estamos curtindo numa boa....". Falha de uma sociedade, da educação, do governo, da família, etc.

    Mas, então vamos lá. Acredito que hoje, em ordem de importância, existem 2 motivos (existem outros mas vou citar dois)  para não se usar maconha:

      1-Ela pode levar a outras drogas (as chances aumentam exponencialmente)


      2-Ela deixa o indivíduo "burro", jovens "burros", apáticos, e lerdos de corpo e mente.


      Pois muito bem. Em resposta, os usuários e defensores vem: Cigarro faz mais mal, bebida também faz mal, se legalizar vai diminuir o crime, blá blá blá....

      Pra mim, tudo vazio, sem argumentos, e insensato. Mas vou ao ponto agora, que tal fazermos então, uma experiência:

      A experiência

      A experiência consistiria em uma viagem de carro, de 500 Km, cerca de 5 horas dirigindo, só parando para ir a um banheiro 2 vezes digamos. A viagem pode ser a tarde, sem problemas. 

      Uma pessoa, irá fumar, 1 carteira de cigarros, cerca de 30 gramas de tabaco, em meia hora, antes de viajar. Claro que vai dar um gosto ruim na boca, sede, mas é possível sem problemas. Após isto, vai pegar no volante do carro, e seguir viagem, fumando um cigarro até, se assim quiser.

      Outra pessoa, um usuário de maconha, irá fumar 30 gramas de maconha, ou vinte belos e generosos cigarros de maconha. Após, irá pegar a estrada, e viajar.

      As perguntas: 
        1-Qual dois dois conseguirá ENXERGAR mais perfeitamente ? 
        2-Qual dos dois terá seus REFLEXOS inalterados ? 
        3-Quem estará perfeitamente CONSCIENTE
        4-Quem irá manter a PERCEPÇÃO DE PROFUNDIDADE E ESPAÇO INALTERADAS, E AINDA A COORDENAÇÃO MOTORA ? 
        5-Então, QUAL DOS DOIS, TERÁ MENOS POSSIBILIDADE DE SOFRER UM ACIDENTE, VITIMAR A SI, E POSSIVELMENTE A OUTROS ?


        Não estou aqui defendendo o cigarro...nem de longe. A questão não é esta. Os usuários em defesa podem dizer: - Não pode ser feita esta comparação e tal.... 

        CLARO QUE PODE ! É exatamente esta comparação que deve ser feita ! 

        O cigarro, que é uma droga também, e uma droga estimulante, que prejudica física e mentalmente o corpo,  NÃO ALTERA PORÉM O SNC A PONTO DE PERTURBAR, OU SEJA NÃO É UMA DROGA PERTURBADORA, NEM ALTERADORA DA PERCEPÇÃO DE ESPAÇO E PROFUNDIDADE, TAMPOUCO DA COORDENAÇÃO MOTORA ! Óbvio, que causa câncer, infartos, taquicardias eventuais, e inúmeras outras doenças físicas, além de forte dependência.


        O ponto é que A MACONHA, POR SUA VEZ, É UMA DROGA PERTURBADORA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, DEPRESSORA, E ALTERADORA, OU SEJA, PROVOCA ALTERAÇÕES NA PERCEPÇÃO VISUAL, AUDITIVA, ALTERAÇÕES FORTES NA COORDENAÇÃO MOTORA E REFLEXOS, CAUSA SONOLÊNCIA LETÁRGICA, ALÉM DE APATIA, e outras doenças físicas similares ao cigarro, por ser inalada a fumaça proveniente da queima em alta temperatura.
        Nestas características de alteração, há muita similaridade com o álcool. Portanto Sr usuário, se fumar maconha, não dirija !!! Se não por você, pois cada um faz suas próprias escolhas, mas pelo próximo. 

        Então, com relação ao nosso hipotético teste apresentando, creio que aquele indivíduo que usar as 30 gramas de maconha, é provável, que mal consiga embarcar no veículo, quanto mais dirigir. Numa visão mais otimista, é provável que durma ao volante, ou bata de frente com outro veículo após uns 100/200 km percorridos, grandes, enormes chances tem de isto ocorrer.
        Seus efeitos psíquicos são variáveis. Em geral provocam relaxamento, diminuição da ansiedade, aumento do apetite, euforia, alteração da percepção do tempo, cores, sons e do espaço. Em função disso, pode facilitar a ocorrência de acidentes automobilísticos graves.  
        Em doses mais altas podem ocorrer delírios, alucinações com perda do sentido de realidade, além de sentimentos de perseguição. É considerada, equivocadamente, uma droga leve. A dependência física é evidenciada na retirada, por alterações do sono, humor e desconforto muscular difuso. Seu uso crônico pode dar origem a um quadro clínico caracterizado pelo prejuízo da memória de fixação, causando desinteresse, desmotivação para a vida quotidiana com sérios prejuízos à integração social, escolar ou profissional do indivíduo. O usuário crônico costuma ter desempenho abaixo de seu potencial em todas as áreas da vida, mostrando-se como imaturo com relação ao esperado para sua idade.  Fonte - abcdasaúde

        Toda esta situação, é hipotética, óbvio que nenhum usuário de maconha, ainda que queira, irá fumar 20 baseados em meia hora, e dirigir após isto, tampouco, ninguém devora 20 cigarros de tabaco em meia hora. Serve apenas para levar a reflexão, dos efeitos de um, e de outro, visto que em tempos onde levanta-se estrondosamente a bandeira da legalização, existem muitas comparações por parte dos defensores, da maconha com o cigarro, e o álcool. O álcool, óbvio que não serviria para o teste. Portanto, o que torna na prática algo IMPOSSÍVEL para alguém o consumo de 30 gramas de maconha em meia hora, não é a "tosse" causada, mas sim e simplesmente os efeitos perturbadores, e alteradores que ela causa. Por consequência, é lógico que um cigarro de maconha, provoca os mesmos efeitos, apenas em grau menor.

        O álcool, é uma droga lícita. Existe, e é provável que sempre existirá, e causa tanto ou mais males e mortes que muitas drogas ilícitas por aí. O álcool também pode levar a outras drogas, ou pode tornar o indivíduo que possui predisposição, a tornar-se um alcoólatra. Felizmente, também não é necessário, nem de longe para se viver.

        Ademais, a pessoa que necessita de drogas, sejam elas quais forem, para viver, não vive. Simplesmente e somente existe...Eu de minha parte e pessoalmente, farei tudo ao meu alcance para não deixar que meu filho seja iludido pela propaganda enganosa da "falsa existência", da ilusão, quer seja com maconha, álcool, ou qualquer outra droga. E enquanto puder, propagarei aquilo que acredito aos quatro ventos.

        Emerson
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