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Mortes por overdose de heroína se elevam nos EUA

Heroína adulterada é a causa da crescente onda de ovedoses fatais


Mortes por overdose de heroína se elevam nos EUA
Liz Highleyman
Produzido em colaboração com hivandhepatitis.com
Publicado: 24 de Maio de 2017

Novas fontes de heroína e adulteração crescente com fentanil e outros análogos mais fortes estão contribuindo para uma crescente epidemia de mortes por overdose de opióides em várias regiões dos EUA, relataram pesquisadores na 25ª Conferência Internacional de Redução de Danos (RH17) na semana passada, em Montreal.

Nacionalmente, as overdoses relacionadas à heroína subiram 8% anualmente de 2006 a 2013, de acordo com Dan Ciccarone, da Universidade da Califórnia em San Francisco. Mas o aumento foi de até 50% em alguns estados do Appalachia e Sudeste, e de 30 a 40% nas regiões Nordeste e Atlântico.

Durante a década passada, os EUA estiveram em estado de epidemia de opiáceos, concentrados em áreas suburbanas e rurais. Em janeiro, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) relataram que as mortes por overdose de drogas, principalmente devido aos analgésicos prescritos e heroína, representaram mais de 28.000 mortes em 2014, superando as mortes por acidentes de veículos e homicídios combinados. Além das mortes por overdose, a epidemia também levou a surtos de HIV e hepatite C.

Para o estudo da heroína em transição (HIT), Ciccarone e Jay Unick, da Universidade de Maryland, analisaram dados do governo da DEA (Drug Enforcement Administration) e do National Forensic Laboratory Information System, que mostram mudanças no fornecimento de heroína, formulações e contaminação. Eles também analisaram as bases de dados de saúde para avaliar as tendências nacionais e regionais em overdoses, hospitalizações e mortes relacionadas à heroína.

As apreensões de heroína misturada com fentanyl, se elevaram em 134% de 2009 a 2014, segundo Ciccarone. Em contraste com o aumento dramático ao leste do rio Mississippi, a taxa de overdose tem sido praticamente estável na costa oeste, porque não tem visto um grande afluxo de fentanil como outras partes do país, disse ele.

Este fentanilo é geralmente produzido clandestinamente utilizando precursores da China, não desviado fentanil farmacêutico, de acordo com a DEA. As agências também estão vendo cada vez mais outros opióides sintéticos relacionados - alguns dos quais são ainda mais fortes - incluindo acetil fentanil, furanil fentanil e o tranquilizante animal carfentanil.


Normalmente, os usuários de drogas pretendem comprar heroína e, sem saber, obter produtos misturados com fentanil, disse Ciccarone. Porque o fentanil é muito mais forte do que a heroína pura - cerca de 30 a 40% mais forte em peso - e as pessoas injetando o que pensam que é a sua dose habitual ficam em risco de uma overdose fatal. Outro estudo apresentado na conferência mostrou que cerca de 80% das amostras de drogas testadas num local de uso supervisionado em Vancouver, continham fentanil.

Estudos de "assinatura" de drogas revelaram que o México deslocou a Colômbia como a principal fonte de heroína que flui para estados no Centro-Oeste, na Nova Inglaterra e no Sudeste. A heroína sólida negra ou marrom do México tem sido comum na Costa Oeste, mas a nova heroína mexicana é um pó de cor clara similar ao produto colombiano que predominou no leste. Além disso, uma proporção crescente de heroína apreendida vem de fontes desconhecidas, disse Ciccarone.

A nova heroína de origem mexicana, novas formulações com provável adulteração eo aumento de fentanil e outros análogos de heroína mais fortes "tornam o uso da heroína mais imprevisível e mortal do que nunca", concluíram os pesquisadores.

Ciccarone argumentou que a epidemia de opióides deve ser menos tratada como uma epidemia de drogas e mais como uma epidemia de envenenamento, garantindo uma vigilância mais proativa e testes de drogas em si - não apenas as pessoas que usam drogas. Ele também pediu uma resposta mais rápida à overdose, tornando naloxona amplamente disponível para as pessoas que usam drogas e seus entes queridos, mais serviços de redução de danos e mais baseado em evidências tratamento para dependência de drogas.

"Se opióides sintéticos estão se tornando a nova norma em termos de distribuição e consumo, então a verificação de drogas e locais de injeção supervisionados também devem se tornar as novas normas de saúde pública", disse Rick Lines, diretor executivo da Harm Reduction International.

"Assim como a crise da Aids produziu inovação em estratégias de saúde pública, como preservativos e troca de seringas estéreis, também a crise de opiáceos que estamos vivenciando atualmente tem o potencial de ser uma mudança de jogo", concluiu Ciccarone. "Esta é uma epidemia de proporções de crise, mas como o HIV é uma crise de oportunidades, o HIV caiu dramaticamente por causa do tratamento e prevenção e ativismo, e a mesma coisa vai virar a epidemia de overdose de drogas nos Estados Unidos".


Referência
Ciccarone D et al. US heroína em transição: mudanças na oferta, adulteração e conseqüências. 25ª Conferência Internacional de Redução de Danos, Montréal, resumo 1403, 2017.

Fonte - aidsmap.com

Dependência de heroína cresce 75% em quatro anos nos Estados Unidos

Dependência de heroína cresce 75% em quatro anos nos Estados Unidos
O coordenador da Agência de Repressão Internacional a Narcóticos do Departamento de Estado dos Estados Unidos, subsecretário William Brownfield, afirmou, diante de uma comissão parlamentar, que o país enfrenta "uma crise nacional de heroína". Brownfield ressaltou que, nos últimos quatro anos, aumentou em 75% o número de dependentes e duplicou a quantidade da droga que entra no país.

Enquanto o fluxo de cocaína e metanfetamina vindas da América Latina foi reduzido, Brownfield sublinhou que, com relação à heroína, o problema é diferente: o que já foi uma droga dos centros urbanos, hoje se estendeu a subúrbios de classe média e à zona rural.

Em Nova York, o tráfico de heroína atingiu os níveis mais altos das últimas duas décadas, alarmando agentes de narcóticos. Eles dizem que a droga alimenta também uma crescente demanda na Costa Leste dos Estados Unidos. A quantidade de heroína apreendida neste ano já ultrapassou o total de 2013, e atingiu o maior nível desde 1991. Cerca de 35% do que foi confiscado em todo o país, desde outubro, foi apreendido no estado de Nova York, que, no ano passado, foi responsável por cerca de um quinto das apreensões nos EUA.

A droga chega em caminhões que partem do Norte do México. À medida em que se aproxima de Nova York, a carga é transferida para carros, que se dirigem ao Bronx ou a Manhattan e, eventualmente, é entregue a usuários ao longo da Costa Leste. Os preços variam de US$ 6 a US$ 10 por envelopes de glassine, uma espécie de papel impermeável e translúcido.

"Estão inundando o mercado"

Em Staten Island, um dos 62 condados de Nova York, detetives de narcóticos têm registrado um aumento acentuado na quantidade de heroína apreendida neste ano - 61% superior ao registrado em 2013.

- É barato, é potente e há demanda dos usuários. Agora, estão inundando o mercado - disse James J. Hunt, diretor do Departamento Antinarcóticos (DEA) de Nova York. - No meu tempo, nunca tínhamos visto apreensões de heroína tão grandes como essas.

Hunt disse que os distribuidores de drogas preferem Nova York pela mesma razão das empresas que se instalaram na cidade há séculos: um grande mercado consumidor e acesso fácil a outras áreas da Costa Leste.

O crescente consumo de heroína tem provocado a morte de figuras conhecidas, como a do ator Philip Seymour Hoffman, e de dezenas de jovens de famílias de classe média, por todos os Estados Unidos.

Fonte - Agência O Globo

Governo dos Estados Unidos diz que heroína desencadeou crise de saúde pública no país

Governo dos Estados Unidos diz que heroína desencadeou crise de saúde pública no país
O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, qualificou o aumento das mortes relacionadas à heroína como "uma crise urgente e crescente de saúde pública" e defendeu que socorristas levem consigo uma droga que pode reverter os efeitos de uma overdose.

A mensagem em vídeo, publicada no site do Departamento de Justiça, reflete a preocupação do governo federal com o abuso de heroína e analgésicos. O número de mortes por overdose envolvendo heroína aumentou 45% entre 2006 e 2010, de acordo com o Escritório de Política Nacional de Controle de Drogas.

O apoio público de Holder a um antídoto que possa ser usado para resgatar usuários de drogas em overdose reflete a posição do escritório de controle, que também incentivou socorristas a ter a medicação a mão.

Pelo menos 17 Estados e Washington D.C permitem que a naloxona - conhecida pela marca Narcan - seja distribuída ao público. Há propostas sendo avaliadas em alguns Estados para aumentar o acesso à droga.

Defensores da naloxona dizem que ela pode salvar muitas vidas se administrada dentro de uma determinada janela. Mas críticos temem que tornar o antídoto muito acessível pode incentivar o uso de drogas.

Holder disse que a aplicação da lei está combatendo o problema da overdose, inclusive ao cortar a cadeia de suprimento que fornece ilicitamente analgésicos para viciados em drogas. Mas afirmou que é preciso um trabalho maior para prevenir e tratar o vício em drogas.

"Confrontar essa crise irá requerer uma combinação de execução da lei e tratamento. O Departamento de Justiça está comprometido com ambos", afirmou.

Fonte - Adaptado de Exame

EUA desenvolvem vacina que impede vício de heroína

EUA desenvolvem vacina que impede vício de heroína

Uma vacina experimental testada em ratos de laboratório, que impede que a droga chegue ao cérebro, se mostrou promissora contra o vício em heroína, revela um estudo publicado nesta segunda-feira (6).



Vacina que impede vício de heroína - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
"Se esta vacina funcionar da mesma maneira em testes clínicos com humanos, poderá se tornar a terapia padrão para o tratamento de dependentes de heroína, que somam mais de 10 milhões em todo o mundo", destacou George Koob, do Instituto de Pesquisas Scripps, na Califórnia (EUA).

"Normalmente, os ratos submetidos à heroína que são privados da droga voltam a consumi-la avidamente assim que podem, mas isto não ocorre após a aplicação da vacina", assinalou Koob.

O estudo realizado pelo professor Kim Janda, do Instituto, foi publicado no site do PNAS, a revista do Anais da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

As vacinas contra a cocaína e a nicotina desenvolvidas pelo Instituto Scripps já são testadas em humanos, e uma vacina experimental contra a dependência de metanfetaminas está a ponto de ser aplicada em humanos.

Como age a vacina

Desenvolver vacinas contra estas drogas é difícil devido ao fato de que se desintegram rapidamente no sangue. "A heroína é metabolizada rapidamente e se converte em uma substância chamada 6-acetilmorfina, que entra no cérebro e causa a maioria dos efeitos da droga", lembrou Janda.

A vacina do Instituto Scripps também visa à substância 6-acetilmorfina. As estruturas das moléculas destas drogas são muito pequenas e muito simples para estimular, por si só, o sistema imunológico, o que representa a maior dificuldade para se produzir uma vacina, explicaram os pesquisadores.

Tal dificuldade foi superada com a união de fragmentos de moléculas destes entorpecentes com proteínas maiores e mais propensas a provocar reação do sistema imunológico.

"Conseguimos evitar que ratos consumissem cada vez mais heroína", quebrando o círculo vicioso que afeta os dependentes, e isto com apenas uma vacina, o que é o ideal para o ser humano", comentou Joel Schlosburg, um dos autores do estudo.
"A vacina dará aos dependentes de heroína, ao lado de outros tratamentos", a oportunidade de romper o vício, concluíram os pesquisadores.

Fonte - UOL Saúde

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Heroína

Heroína
A Heroína, cujo nome científico é diacetilmorfina, é uma droga opióide semi sintética obtida a partir de plantas da espécie Papaver somniferum de onde é extraído o ópio. Durante o processamento do ópio origina-se a morfina que então é transformada em heroína.Trata-se de um entorpecente, muitas vezes obtido em laboratórios clandestinos, que provoca diminuição da atividade do SNC ou seja é uma substância depressora.


Produz sensações de prazer intenso, muitas vezes comparados com um orgasmo. Após essa fase de euforia ocorre um período de sedação.A droga causa tolerância de forma rápida e o indivíduo busca maiores doses para obter o mesmo efeito. Também produz dependência física. Mas o ser humano foi capaz de imitar a natureza fabricando em laboratórios várias substâncias com ação semelhante à dos opiáceos: a meperidina, o propoxifeno, a metadona são alguns exemplos. Estas substâncias totalmente sintéticas são chamadas de opióides (isto é, semelhantes aos opiáceos). Estas substâncias todas são colocadas em comprimidos ou ampolas, tornando-se então medicamentos. A tabela ao lado dá exemplos de alguns destes medicamentos.
Foi sintetizada pelo químico inglês Charles Romley Alder Wright em 1874 e introduzida no mercado de medicamentos pelo químico da Bayer Felix Hoffmann em 21 de agosto de 1897. Seu nome provavelmente provém do alemão heroisch e indica a sensação observada pelos usuários durante estudos iniciais. Foi usada para tratamento de viciados em morfina e como sedativo da tosse em crianças de 1898 a 1910 quando foi descoberto que a heroína convertia-se em morfina no fígado, ironicamente sendo até mais viciante que a morfina.

O seu nome comercial foi cedido pela Alemanha aos Aliados em 1918 como reparação devido à Primeira Guerra Mundial. A heroína foi proibida nos países ocidentais no início do século XX devido à grave dependência física que provocara.
Ação

Os receptores opióides (classificados em alguns tipos como: kappa, delta e mi) existem em neurónios de algumas zonas do cérebro, medula espinal e nos sistemas neuronais do intestino. A heroína activa (agonista farmacológico) todos os receptores opióides, mas os seus efeitos são largamente devidos à activação do subtipo mi, efetivo na ação analgésica.

Heroína
O mecanismo prazer e bem-estar produzido pelo consumo da heroína não está completamente esclarecido, mas sabe-se que, como o das outras drogasrecreativas, é devido a interferência nas vias dopaminérgicas (vias que utilizam o neurotransmissor dopamina) meso-límbicas-meso-corticais. As vias dopaminérgicas que relacionam o sistema límbico (região das emoções e aprendizagem) e o córtex (região dos mecanismos conscientes) são importantes na produção de prazer. Normalmente, elas só são activadas de forma limitada em circunstâncias especificas, ligadas à recompensa da aprendizagem e dos comportamentos bem sucedidos relacionados à obtenção de recursos, conhecimentos ou ligações sociais ou sexuais importantes para o sucesso do indivíduo. No consumo de droga, estas vias são modificadas e pervertidas ("highjacked") e passam a responder de forma positiva apenas ao distúrbio bioquímico cerebral criado pela própria droga. Grande parte da motivação do indivíduo passa assim para a obtenção e consumo da droga, e os interesses sociais, familiares, ambição profissional, aprendizagem e outros factores não directamente importantes para a sua obtenção são com o consumo crescente cada vez mais desleixados, sem que muitas vezes o indivíduo tome decisões conscientes nesse sentido.

Euforia e disforia:
São necessárias maiores doses do que antes para causar analgesia.
Consiste num sentimento de estar no paraíso. A euforia após um período de tempo de aproximadamente 10 minutos, é substituída pela disforia, um estado de ansiedade desagradável e mal-estar. A euforia produzida pela droga transforma-se em depressão e ansiedade após passarem os efeitos.
Analgesia (perda da sensação de dor física e emocional): pode levar à inflicção de ferimentos no heroinómano sem que este se dê conta e se afaste do agente agressor, pode levar a um infarto do miocárdio.
Sonolência, embotamento mental sem amnésia
Disfunção sexual em altos graus.
Sensação de tranquilidade e de diminuição do sentimento de desconfiança.
Maior autoconfiança e indiferença aos outros: comportamentos agressivos.
Miose: contracção da pupila. Ao contrário da grande maioria das outras drogas de abuso, como cocaína e anfetaminas (metanfetamina e ecstasy) que produzem midríase (dilatação da pupila). É uma característica importante na distinção clínica da overdose de heroína daquelas produzidas por outras drogas
Obstipação ("prisão de ventre") e vómitos. Só são sentidos na primeira semana de consumo continuado, depois o corpo habitua-se e torna-se adicto.
Depressão do centro neuronal respiratório. É a principal causa de morte por overdose.
Supressão do reflexo da tosse: devido à depressão do centro neuronal cerebral da tosse.
Náuseas e vómitos: podem ocorrer se for activado os centros quimiorreceptores do cérebro.
Espasmos nas vias biliares.
Hipotensão, prurido.
Os seus efeitos, quando fumada, são sentidos quase imediatamente (cerca de 3 a 8 segundos).
Perda do controle humorístico, ou seja, o famoso humor bipolar. Ao ser usada, a droga pode acarretar a mudança de humor bipolar, em um momento o usuário está irritado, um pequeno período de tempo depois, ele se torna muito brincalhão por exemplo.

Efeitos a longo prazo e potencial da dependência

Heroína
O usuário tem a tendência para aumentar a quantidade de heroína auto-administrada, com o fim de conseguir os mesmos efeitos que antes eram conseguidos com doses menores, o que conduz a uma manifesta dependência. Passadas várias horas da última dose, o viciado necessita de uma nova dose para evitar a síndrome de abstinência provocada pela falta dela. Desenvolve tolerância em relação aos efeitos de euforia, de depressão respiratória, analgesia, sedação, vómitos e alterações hormonais. Não há desenvolvimento para a miose nem para a obstipação. Estes efeitos, junto com a diminuição da libido, a insónia e a transpiração, são os sintomas dos consumidores crónicos. Há alguma imunossupressão com maior risco de infecções, principalmente aquelas introduzidas pelas agulhas partilhadas (SIDA/AIDS, Hepatite B) ou por bactérias através da pele quebrada pela agulha. A síndrome de privação pode levar à cegueira, dores, epilepsia, enfarte do miocárdio ou AVCs potencialmente fatais. A longo prazo leva sempre a lesões cerebrais extensas, claramente visíveis macroscópica e microscopicamente em autópsia.

Bastam apenas 3 dias de consumo continuado desta substância para que, na sua ausência, se comecem a sentir os efeitos da ressaca, que quer dizer que o organismo em 3 dias apenas se habitua de tal forma à presença desta substância que quando se deixa de a administrar o organismo entra num estado de desequilíbrio tal, que o indivíduo vê-se obrigado a procurar de forma frenética satisfazer os pedidos do seu organismo, aumentando sempre a dose consumida. A ressaca traduz-se em primeiro lugar por corrimento lacrimal e nasal, seguida de má disposição a nível estomacal e intestinal, suores frios e afrontamentos, dores de rins lancinantes, e na fase final de ausência de consumo, espasmos musculares e câimbras generalizadas.

Existe tolerância cruzada entre todos os agonistas opióides, facto que se aproveita para os tratamentos de desintoxicação e desabituação.

Fonte - Cebrid - Unesp - Wikipédia