• Maconha faz mal?

    Saiba mais sobre a fundamentação científica acerca dos efeitos da maconha sobre o organismo.

Presidenta Dilma sanciona lei que proíbe produtos em formato de cigarro

Presidenta Dilma sanciona lei que proíbe produtos em formato de cigarro
A fabricação, a venda e a publicidade de produtos em forma de cigarro, destinados a crianças e adolescentes, serão proibidas no país. A lei que determina a proibição foi assinada na quinta-feira (26) pela presidenta Dilma Rousseff, e publicada nesta sexta-feira (27) no Diário Oficial.

A legislação, que também veta a importação e a distribuição desses produtos ou de embalagens que lembrem cigarros, entra em vigor em 180 dias. O descumprimento da lei pode resultar em multa de R$ 10 por embalagem apreendida, que dobra em caso de reincidência.

O texto da lei é de autoria do deputado Clodovil Hernandes (PR-SP), falecido em março de 2011, que reapresentou, em 2007, um projeto da ex-deputada Vanessa Felippe.


Fonte - Adaptado de g1.com


Voce tem sugestões, ou críticas ? Colabore com este blog clicando aqui...Envie sua mensagem, ou sugestão de assunto. Será um prazer lhe responder. Obrigado, Mais 24 Hrs.

Gene favorece dependência do crack

Gene favorece dependência do crack
Uma alteração em um gene parece influenciar a preferência dos dependentes de cocaína pela forma mais nociva da droga: o crack, a cocaína em pedra, que em geral é fumada. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) chegaram a essa conclusão ao comparar as alterações mais frequentes no gene que armazena a informação para produzir a enzima butirilcolinesterase (BCHE) e os hábitos de consumo de 698 dependentes de cocaína da capital paulista. Sintetizada pricipalmente pelo fígado, a BCHE degrada a cocaína no sangue, transformando-a em dois compostos inertes. Por isso, quanto maior a quantidade da forma ativa da enzima, menor a dose de cocaína que chega ao cérebro e menos intensos 
os efeitos da droga.
Os pesquisadores confrontaram a frequência de três mutações no gene da BCHE com a forma preferida de consumo da cocaína: aspirada(em pó), inalada (crack) ou ambas. Viram que os usuários com uma mutação específica – a rs1803274, que reduz a atividade da enzima – nas duas cópias do gene da BCHE eram mais propensos a consumir o crack do que a 
cocaína em pó (PloS One, 27 de novembro). Essa mutação não seria a causa direta da dependência, mas influenciaria a preferência pela cocaína inalada.


Fonte - Revista Pesquisa/FAPESP

Voce tem sugestões, ou críticas ? Colabore com este blog clicando aqui...Envie sua mensagem, ou sugestão de assunto. Será um prazer lhe responder. Obrigado, Mais 24 Hrs.

José Serra: Drogas pesadas no Brasil, inépcia e ideologia

Folha de São Paulo - Tendências e Debates

José Serra: Drogas pesadas no Brasil, inépcia e ideologia
O debate sobre o consumo de cocaína no Brasil pode e deve ser uma pauta em 2014. O que se deve rejeitar é a inércia e a multiplicação da pirotecnia na área. O que tem de ser feito não é mistério: combater o tráfico, promover campanhas educacionais e tratar os dependentes químicos. Nada disso vem sendo executado a contento.

Para os céticos sobre a gravidade do problema, conviria mencionar um estudo da União Europeia noticiado pela Folha, segundo o qual o Brasil é considerado hoje o epicentro do narcotráfico mundial.
Passou a ser "um refúgio para chefões do tráfico da América Latina, ponte principal para distribuição da droga produzida no continente para a Europa, provedor de produtos químicos para a produção de algumas delas e também agora um importante mercado consumidor. O país virou a base das novas rotas do tráfico mundial, que passa pela África para seguir à Europa e à Ásia".

Estima-se que 2,5 milhões consomem a droga --o segundo mercado do mundo. Essas são as vítimas diretas. As indiretas são 7,5 milhões, incluindo familiares. Mencione-se a população, que paga o preço da violência urbana no cotidiano.
O crack, derivado da cocaína, ampliou a difusão da droga no mundo. Mas há uma particularidade no caso brasileiro: uma pedra de crack custa uma pechincha: R$ 2. Dezenas de vezes menos do que nos Estados Unidos ou na Inglaterra. Isso porque desenvolveu-se no Brasil nos últimos 12 anos uma eficiente rede de pequenos traficantes.

Além do mais, somos vizinhos de três grandes produtores da matéria-prima: Colômbia, Peru e Bolívia. São 8.000 quilômetros de fronteiras, as mais escancaradas do mundo. Mas a Polícia Federal não tem efetivo nem equipamentos para fazer seu trabalho. Nem o governo dá prioridade ao assunto. A Bolívia é de longe o principal fornecedor. Por que não usar a ajuda econômica que o Brasil dá a esse país para induzi-lo a encolher a produção e o contrabando? Sobra propaganda, como a do avião-morcego sem tripulantes, que sumiu sem ter aparecido, para filmar o tráfico nas fronteiras...

Em parte, a inépcia explica a inação. Mas a falta de vontade tem um papel relevante. Basta lembrar que a Secretaria Nacional Antidrogas nega que haja uma epidemia de crack no Brasil e que o PT resiste à internação de dependentes químicos para desintoxicação, recusando dinheiro do SUS para essa atividade. Além disso, a política externa é leniente com os aliados do governo boliviano e das Farc colombianas, hoje grandes agentes do narcotráfico.
A luta contra a droga exige, além da assistência às vítimas, cortar a oferta e a demanda. A omissão nesse último caso tem sido surpreendente. Faltam campanhas educacionais intensas e abrangentes, a exemplo do que foi feito com o cigarro, que, diga-se, é menos letal.

A experiência das medidas e campanhas antitabagistas no Brasil, iniciadas no governo FHC e consagradas internacionalmente, derrubaram à metade a proporção de fumantes do país, mas não serviu de inspiração aos governos petistas.
É preciso evidenciar, especialmente aos jovens e suas famílias, a natureza terrível da dependência química. Mais claramente: é preciso estigmatizar não o consumidor, mas o consumo do crack. De forma inteligente, intensa, prolongada, convicta e não envergonhada.

JOSÉ SERRA, 71, doutor em economia, foi ministro do Planejamento e da Saúde (governo FHC), prefeito de São Paulo (2005-2006) e governador de São Paulo (2007-2010)

Voce tem sugestões, ou críticas ? Colabore com este blog clicando aqui...Envie sua mensagem, ou sugestão de assunto. Será um prazer lhe responder. Obrigado, Mais 24 Hrs.

Consumo de cannabis pode ter efeitos idênticos à esquizofrenia


Consumo de cannabis pode ter efeitos idênticos à esquizofrenia
Já é conhecido que o consumo regular de cannabis (maconha) pode provocar dependência e, também, problemas idênticos aos do tabaco - como bronquite, asma, faringite, enfisema ou cancro. Mas investigadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram que afinal também provoca modificações cerebrais, idênticas às da esquizofrenia, e perda de memória de curto prazo, o que compromete o desempenho escolar. O estudo publicado, esta segunda-feira, na revista "Schizophrenia Bulletin", utilizou noventa e sete estudantes, entre os 16 e 17 anos, que fumavam diariamente durante um período de três anos, com ou sem esquizofrenia e, também, não consumidores saudáveis ou com esquizofrenia. As anormalidades cerebrais e os problemas de memória foram constatados dois anos após os jovens que consumiam terem interrompido o consumo da droga.

Os resultados apontam para efeitos do uso contínuo e a longo prazo. De acordo com os cientistas, as estruturas cerebrais relacionadas com a memória pareciam ter encolhido nos consumidores, refletindo a possibilidade de diminuição de neurônios. O estudo mostra, também, que as anormalidades cerebrais devido ao consumo possuíam relação com o baixo desempenho da memória de curto prazo, problema também observado nos cérebros de pessoas com esquizofrenia.

Existem já estudos anteriores que avaliam os efeitos do consumo da canábis no cérebro, mas poucos compararam diretamente consumidores crônicos com doentes esquizofrênicos. Esta é a primeira pesquisa a segmentar as regiões do cérebro afetadas nos consumidores e, também, a única a relacionar o consumo com a área do cérebro que processa informações momentâneas e, se necessário, as transfere para a memória de longo prazo.
O estudo revela, ainda, que as anormalidades cerebrais perduram pelo menos alguns anos depois de as pessoas pararem de consumir - disse o principal autor do estudo, Matthew Smith, professor de pesquisa em psiquiatria e ciências comportamentais da Escola de Medicina da Universidade de Northwestern Feinberg.

Cannabis vs Esquizofrenia

Consumo de cannabis pode ter efeitos idênticos à esquizofrenia Tanto fumadores saudáveis como os que sofrem de esquizofrenia apresentaram alterações cerebrais relacionadas com a droga. No entanto, os indivíduos com transtorno mental apresentaram maior deterioração no tálamo, uma estrutura tida como o centro de comunicação do cérebro e fundamental para a aprendizagem, para memória e para as comunicações entre as regiões cerebrais.Dos quinze consumidores esquizofrênicos do estudo, noventa por cento começaram a consumir a droga intensivamente antes de desenvolverem o transtorno mental.

"O uso regular de cannabis pode aumentar o processo desta doença associada à esquizofrenia. Alguém que tenha um histórico familiar de esquizofrenia pode estar aumentar, ainda mais, o risco de desenvolver o problema, se consumir esta droga de forma frequente", acrescenta o investigador Smith.

Fonte - Visão Sapo

Voce tem sugestões, ou críticas ? Colabore com este blog clicando aqui...Envie sua mensagem, ou sugestão de assunto. Será um prazer lhe responder. Obrigado, Mais 24 Hrs.

ONU diz que Uruguai desrespeitou leis internacionais ao legalizar produção e venda de maconha

Da Agência Lusa

ONU diz que Uruguai desrespeitou leis internacionais ao legalizar produção e venda de maconha

Viena – A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), avaliou hoje (11) que o Uruguai contrariou leis internacionais ao autorizar a produção e a venda de maconha. Em comunicado, a entidade lamenta a aprovação da lei na noite de ontem (10) e considera que a medida contraria a Convenção Única sobre Entorpecentes, de 1961, da qual o país é signatário. O presidente da Jife, Raymond Yans, manifestou surpresa com a decisão das autoridades uruguaias de "conscientemente ignorar as disposições legais adotadas em nível internacional”. “A decisão do legislador uruguaio não considera os seus impactos negativos na saúde”, acrescentou Yans. Para ele, o objetivo de reduzir a criminalidade por meio da medida "baseia-se em hipóteses frágeis e não fundamentadas”

A lei uruguaia prevê três formas de acesso ao produto: a cultura própria, a cultura em clubes de consumidores e a venda em farmácias, sob controle público (40 gramas por mês no máximo). Será proibida toda a publicidade e os produtores ou consumidores, obrigatoriamente maiores de idade, devem inscrever-se em um registro nacional.


Fonte - Agência EBC


Voce tem sugestões, ou críticas ? Colabore com este blog clicando aqui...Envie sua mensagem, ou sugestão de assunto. Será um prazer lhe responder. Obrigado, Mais 24 Hrs.

SP muda tática contra drogas e amplia comunidades terapêuticas

600 vagas serão criadas em instituições mais abertas que os hospitais tradicionais; clínica será inaugurada em Botucatu

Jornal O Estado de S. Paulo

Fabiana Cambricoli e José Maria Tomazela / Botucatu - O Estado de S.Paulo


Quase dois anos após iniciar uma operação policial no centro de São Paulo para tentar acabar com a Cracolândia, o governo do Estado decidiu mudar de estratégia mais uma vez e agora vai investir na ampliação dos leitos de comunidades terapêuticas para dependentes químicos. Segundo Ronaldo Laranjeira, coordenador do Programa Recomeço, pelo menos 600 vagas serão abertas até o fim do ano. Hoje são cerca de 300.
"A ideia é iniciar um modelo social de recuperação. As comunidades terapêuticas são unidades mais abertas que os hospitais, nas quais o dependente vai reconstruir a vida dentro de uma estrutura social nova. É como se fosse uma família substituta", explica Laranjeira.
Para ele, a operação de janeiro de 2012, na qual a Polícia Militar tomou a Cracolândia, não teve êxito porque não houve integração com as políticas de saúde. "A operação até conseguiu desorganizar o tráfico, mas não houve continuidade."

Os leitos novos estarão em entidades privadas ou filantrópicas que farão convênio com o Estado. "Já temos entre 600 e 700 leitos pré-credenciados. Ainda não temos a confirmação do número final porque temos de checar as condições de infraestrutura e de documentação antes de finalizar o credenciamento. O pagamento é feito diretamente à comunidade, R$ 1.450 por mês por paciente."
Clínica. O governo estadual também inaugura hoje, em Botucatu, no interior, a primeira clínica própria do Estado exclusiva para o tratamento de dependência química. Hoje, os leitos existentes são em alas psiquiátricas de hospitais gerais ou em unidades privadas. Vinculado ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, o Serviço Hospitalar e Ambulatorial de Referência em Álcool e Drogas vai atender adolescentes entre 12 e 18 anos.

A aparência da clínica é de uma pousada, cercada por bosques e gramados. Há uma área de lazer, com piscina, quadra de esportes e churrasqueira.
São 76 leitos, dos quais dez ficam na ala de desintoxicação, que recebe pacientes em crise ou situação de risco. O período de desintoxicação vai de três a cinco dias. Depois, o paciente segue para reabilitação.
O prédio tem um auditório com 60 poltronas e uma oficina de estética. "Vamos oferecer cursos de tudo o que for possível: cabeleireiro, manicure, maquiador, cozinheiro, confeiteiro, garçom, jardineiro, horticultor. Eles vão ter a oportunidade de se ocupar e aprender", diz Marly Thieghi de Mello, diretora do Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais), que engloba a nova unidade.

A unidade vai atender pessoas de Botucatu e de 67 municípios do entorno. O encaminhamento será feito pelas unidades de saúde, mas familiares de dependentes também podem procurar o serviço. "O período de internação pode chegar a 15 dias, mas o tratamento mesmo não tem prazo para terminar. A ideia é que, mesmo após deixar a unidade, o paciente volte sempre que quiser ou sentir que precisa de ajuda", conta Marly.


Voce tem sugestões, ou críticas ? Colabore com este blog clicando aqui...Envie sua mensagem, ou sugestão de assunto. Será um prazer lhe responder. Obrigado, Mais 24 Hrs.

Vestibulandos e dopping intelectual: uma relação de risco

Vestibulandos e dopping intelectual: uma relação de risco
Café, guaraná em pó e bebidas energéticas nem sempre são o suficiente para quem precisa enfrentar milhares de outros candidatos antes de entrar na faculdade dos sonhos e não quer ou não consegue encarar a pressão de cara limpa. Remédios criados com outros propósitos transformam-se em soluções para driblar o cansaço perto do vestibular, mas psicólogos e médicos fazem fortes recomendações contra o que vem sendo chamado de doping intelectual.

O estimulante mais popular entre os estudantes é o metilfenidato, vendido no Brasil sob as marcas Ritalina e Concerta. Embora este princípio ativo não faça parte do grupo das anfetaminas, o funcionamento no organismo é muito similar a elas e em algumas pessoas causa efeitos próximos aos da cocaína: hiperatividade, hiperventilação, perda do apetite, aceleração dos batimentos cardíacos, boca seca, dores no estômago. Em pouco tempo se adquire resistência à substância, obrigando os estudantes a aumentar a dose. A substância surgiu no fim dos anos 1940 e hoje é de uso controlado na maioria dos países. Ela costuma ser recomendada por médicos a crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Outros remédios aparecem na lista dos vestibulandos, como o modafinil (por aqui vendido como Provigil), modafinila (com o nome de Stavigile) e o Adderall, um mix de anfetaminas indisponível nas farmácias nacionais. A rivastigmina e a donezepil, dois fármacos para Doença de Alzheimer com severas reações adversas também são usados para o mesmo fim e podem acabar prejudicando o desempenho cerebral de pessoas saudáveis.

Consumo triplicou entre 2009 e 2011

Atualmente, o Brasil é o segundo maior consumidor de metilfenidato, perdendo apenas para os Estados Unidos. Ele chegou às farmácias brasileiras em 1998 e foi rapidamente assimilado pelo mercado. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apenas entre 2009 e 2011, o consumo no Brasil quase triplicou — passou de 156 milhões miligramas para 413 milhões. No mesmo período foram comercializadas 1,2 milhões de caixas do medicamento em farmácias e drogarias do país, representando uma alta de 28,2 % em relação a 2009.

O laboratório Novartis, que produz a Ritalina, não revela a quantidade do medicamento vendida no Brasil, mas previsões do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum) estimam que elas tenham crescido perto de 3,2 mil % nos últimos 11 anos. Não há estudos sobre a quantidade de metilfenidato que gira pelo mercado negro no país.

Um preço alto pelo gás extra

Para alguns profissionais, existe uma tendência contemporânea que enxerga o consumo de remédios como uma bengala para todos os problemas da vida. O vestibular é uma época em que isso fica ainda mais evidente, pois o jovem é pressionado a concorrer com dezenas de outras pessoas numa prova que vai mudar os rumos de sua vida. Alguns pesquisadores argumentam que a sensação de atenção em quem toma o remédio é ilusória, já que não existem estudos conclusivos que relacionem o metilfenidato ao aumento na capacidade intelectual. A própria bula da Ritalina afirma que a ação do medicamento no corpo humano não foi completamente elucidada. Como não há estudos de longa data com o remédio, os efeitos conhecidos são aqueles instantâneos e diminuem com o uso contínuo.— Quem já está sob uma condição de estresse vai ter mais prejuízo que lucro ao ingerir um medicamento forte como o metilfenidato. Um jovem que toma remédios para passar a noite estudando fará seu organismo funcionar por mais tempo e com mais intensidade, causando um cansaço ainda maior no dia seguinte.

Compras são feitas com e sem receita

Um estudo publicado neste ano pela revista científica americana The Clinical Neuropsychologist constatou que 22% dos adultos com receitas para metilfenidato consultados exageraram a intensidade dos sintomas na hora de conversar com o psiquiatra. Já outros têm perfeita noção de que nunca foram portadores do transtorno de déficit de atenção e mentem para obter receitas de remédios variados.

Há também quem apele à ilegalidade para obter o metilfenidato. Numa busca rápida na internet, dezenas de sites que vendem Ritalina e Concerta sem receita são encontrados. A página do Facebook Ritalina-TDAH & TBH, um espaço onde usuários da rede social discutem os efeitos e os riscos do remédio, adverte quem tenta adquirir as pílulas pelo mercado negro online. Para eles, a chance de comprar um produto falso e superfaturado é altíssima. Quem anuncia remédio na página tem o tópico imediatamente excluído.


Fonte - Adaptado de Diário Catarinense
 
Voce tem sugestões, ou críticas ? Colabore com este blog clicando aqui...Envie sua mensagem, ou sugestão de assunto. Será um prazer lhe responder. Obrigado, Mais 24 Hrs.

Mistura de álcool com energético aumenta chances de embriaguez

Misturar energético com bebida alcoólica é um hábito muito comum entre jovens, principalmente entre os que querem ter "gás" suficiente para curtir uma noite de balada. 


Mistura de álcool com energético aumenta chances de embriaguez
Mas uma nova pesquisa lança um alerta para quem costuma apostar nesta combinação, que, segundo o estudo, aumenta o risco de embriaguez. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Pesquisadores americanos descobriram que a mistura é mais arriscada do que tomar apenas o álcool sozinho. Eles afirmam que jovens adultos que misturam os dois itens tendem a beber mais e, consequentemente, ficarem mais bêbados do que aqueles que não os misturam. Foram analisados 652 estudantes durante quatro períodos em duas semanas. Eles tiveram que responder questões a respeito do seu consumo de energéticos com álcool.

Os especialistas também perguntaram sobre quais problemas já vivenciaram como resultado deste consumo – desde uma ressaca até transtornos com a polícia.Como conclusão, os pesquisadores notaram que a combinação trouxe problemas mais pesados. Megan Patrick, da University of Michigan Institute for Social Research, reforça que a mistura encoraja os jovens a beberem mais. “À medida que os energéticos se tornam ainda mais populares, temos que pensar estratégias de prevenção para reduzir as consequências negativas dessa combinação”.

Os resultados surgem logo após a informação de que as bebidas energéticas possuem muita cafeína e, com isso, podem alterar a forma como o coração bate. Pesquisadores da Universidade de Bonn, na Alemanha, descobriram este tipo de bebida pode aumentar o risco de problemas do ritmo cardíaco, sendo potencialmente fatais.Os profissionais envolvidos notaram que adultos que consumiram a bebida tiveram um aumento significativo das contrações cardíacas uma hora depois. Isto significa que a câmara do coração que bombeia sangue para todo o corpo - o ventrículo esquerdo – mostrou maior dificuldade de contração uma hora depois de a bebida energética tinham sido consumidos.

Fonte - Adaptado de Saude.Terra

Voce tem sugestões, ou críticas ? Colabore com este blog clicando aqui...Envie sua mensagem, ou sugestão de assunto. Será um prazer lhe responder. Obrigado, Mais 24 Hrs.

Mulheres são as mais afetadas por usuários de droga na família

Camila Maciel  Repórter da Agência Brasil, em São Paulo
Interferências no trabalho, incômodos na vida social, pessimismo em relação ao futuro, furto de objetos pessoais na própria casa, ameaças são situações vivenciadas cotidianamente por parentes de dependentes químicos que levam a consequências "devastadoras", segundo avaliação de pesquisadores. O impacto ocorre tanto no aspecto físico e financeiro, como nas relações interpessoais. Estima-se que 28 milhões de pessoas convivam com usuários de drogas no país. Os dados do Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foram apresentados nesta terça (3) na capital paulista.

O estudo aponta que quem mais sofre com o impacto negativo causado pela dependência de álcool ou substâncias ilícitas são as mulheres, que representam 80% dos entrevistados e são, portanto, as responsáveis pelo tratamento dos usuários. As cuidadoras têm entre 35 e 64 anos. A empresária Regina Camarneiro, de 55 anos, conhece bem essa realidade. Há quase oito anos, ela convive com o vício do filho que usa cocaína desde os 27 anos. "A família fica abalada, o casamento acaba, não por conta disso, mas porque tudo se desestrutura", relatou Regina à Agência Brasil.

A pesquisadora Maria de Fátima Padin destaca que os dados revelam uma sobrecarga sobre as mulheres, pois boa parte delas também é chefe da família. "Uma mãe cuida do ente querido, mas também de uma família. Elas têm um desgaste, porque permanecem no tratamento. Precisamos olhar essa população com um olhar diferenciado", avaliou. Entre os parentes, as mães, que representam 46% dos entrevistados, apresentam mais sintomas físicos e psicológicos na comparação com outros parentes.

De acordo com a pesquisa, a família do dependente químico geralmente apresenta maior situação de vulnerabilidade e risco para o desenvolvimento de problemas de saúde. O levantamento aponta que 58% dos entrevistados relataram que a habilidade para trabalhar ou estudar foi afetada. Em relação aos problemas na vida social, 47% apontaram dificuldades. O pessimismo em relação ao futuro foi citado por 29% dos pesquisados; situações de furto, por 26%; e 12% disseram ter sido ameaçados pelo parente usuário de drogas.

Ainda sobre os problemas relacionados à convivência com um dependente químico, 21% disseram temer que o paciente vá beber ou se drogar até o fim da vida. "Eu me encaixo nesse grupo. Ele teve oferta de todos os tratamentos possíveis", disse Regina. Ela, que frequenta um grupo de mútua ajuda, explica que hoje entende que os recursos são limitados. "No Amor Exigente [grupo em que atua como voluntária, temos como um dos princípios que os recursos se esgotam, os financeiros, os emocionais", relatou.

Falta de orientação

O levantamento revela que mais da metade (57,6%) das famílias têm outro parente usuário de drogas. Os entrevistados, no entanto, avaliam que as más companhias (46,8%), a autoestima baixa (26,1%) e a ausência do pai (22,7%) foram os fatores de risco mais relevantes que levaram ao uso. Os fatores genéticos foram citados por 10,3% dos pesquisados. "Esses dados simbolizam o quanto essas famílias não têm orientação. As mães não sabem se o filho faz parte do grupo de risco", avaliou Padin. Ela cita que foram desconsiderados, por exemplo, fatores como o histórico familiar e a predisposição fisiológica, que pode ser genética ou bioquímica.

A pesquisadora avalia que faltam políticas públicas de incentivo à prevenção. "Os pais poderiam detectar se o filho faz parte de um grupo de risco e quais são os cuidados que podem ser dados precocemente. Quando se descobre o uso, os sinais já estão salientados e só se busca ajuda quando o quadro se agrava", apontou. Entre os fatores que podem ser observados, ela cita, além do histórico familiar, comportamentos agressivos ou insucesso escolar. "São sinais que preconizam que o indivíduo pode estar no início de utilização.

Foi assim que a jornalista Cleide Cauduro, de 56 anos, percebeu que os filhos de 19 e 20 anos estavam usando álcool e maconha. "Percebi uma mudança de comportamento. Ficaram mais distantes, repetiram na escola. O menino ficava isolado, achei que ele estava deprimido. Foi quando procurei um psiquiatra", relatou. Ela conta que isso ocorreu com três dos quatro filhos. "Com um acompanhamento, dois conseguiram parar, mas um deles precisou de internação", contou. Segundo Cleide, os filhos estão sem usar drogas há 12 anos.

A maior parte dos pacientes em tratamento era usuário de mais de um tipo de droga (73%), sendo mais da metade consumidora de maconha (68%) em combinação com outras substâncias. O álcool foi citado por 62%, a cocaína por 60,7% e o crack por 42,5%.

Sobre o serviço buscado pelos parentes, a internação foi citada por 21,5%, enquanto centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), unidades de referência para atendimento a dependentes químicos, foi apontado por apenas 2,6%. Metade dos entrevistados disse saber o que são os Caps. Mas, mesmo entre os que conhecem, 46% nunca procuraram os serviços.

O levantamento foi feito com 3.142 famílias de dependentes químicos em tratamento. As entrevistas foram feitas entre junho de 2012 e julho de 2013, abrangendo todas as regiões do país. As instituições investigadas foram as comunidades terapêuticas, clínicas de internação e grupos de mútua ajuda.
 

Pelo menos 28 milhões de pessoas vivem no Brasil com um dependente químico, mostra o Levantamento Nacional de Famílias de Dependentes Químicos, divulgado hoje (3) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa inédita mostra o impacto que a convivência com um parente usuário de drogas provoca na experiência cotidiana das famílias

Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil, em São Paulo 
Fonte - UOL

Voce tem sugestões, ou críticas ? Colabore com este blog clicando aqui...Envie sua mensagem, ou sugestão de assunto. Será um prazer lhe responder. Obrigado, Mais 24 Hrs.

Dirigir sob efeito de drogas - NIDA (National Institute on Drug Abuse-USA)

Dirigir sob efeito de drogas

O uso de qualquer ( que alteram a mente ) droga psicoativa torna altamente inseguro para dirigir um carro e é ilegal - como dirigir depois de beber álcool . Dirigir drogado põe em risco não só o motorista , mas também de passageiros e outros que compartilham a estrada imagem de uma estrada turva à noite 

Porque dirigir sob efeito de drogas é perigoso ?

Dirigir sob efeito de drogas - NIDA (National Institute on Drug Abuse-USA)
Os efeitos das drogas de abuso específicas diferem dependendo de como eles agem no cérebro, mas todos prejudicar faculdades necessárias para a operação segura de um veículo. Estas faculdades incluem as habilidades motoras, o equilíbrio ea coordenação , percepção , atenção, tempo de reação e julgamento. Mesmo pequenas quantidades de alguns medicamentos podem ter um efeito mensurável sobre a capacidade de condução. 
Segundo a Pesquisa Nacional de 2012 sobre Uso de Drogas e Saúde ( NSDUH) , cerca de 10,3 milhões de pessoas com 12 anos ou mais de idade ( ou 3,9 por cento dos adolescentes e adultos ) relatou a condução sob a influência de drogas ilícitas durante o ano antes de serem entrevistados .  

Esta foi mais elevada do que a taxa em 2011 ( 3.7percent ) e mais baixa do que a taxa em 2002 ( 4,7 por cento ). Em comparação, em 2012, um número estimado de 29,1 milhões de pessoas ( 11,2 por cento) relataram a condução sob a influência de álcool , pelo menos uma vez no ano passado. ( Esse percentual caiu desde 2002, quando foi de 14,2 por cento. )De acordo com (NHTSA ) 2007 Roadside Pesquisa Nacional da Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário , mais de 16 por cento do fim de semana , os motoristas noturnos testou positivo para ilegais, prescrição ou over-the -counter drogas. Mais de 11 por cento testaram positivo para drogas ilícitas.De acordo com dados NSDUH , os homens são mais propensos do que as mulheres de dirigir sob a influência de uma droga ilícita ou álcool. E os adultos jovens com idades entre 18 a 25 anos são mais propensos a dirigir depois de tomar drogas do que outros grupos etários. 

Com que frequência o condutor Drogado  causar acidentes ? 

É difícil medir a contribuição exata de intoxicação por drogas de acidentes de trânsito , porque os testes de sangue para além do álcool drogas são realizadas de forma inconsistente , e muitos motoristas que causam acidentes são encontrados para ter drogas e álcool em seu sistema , o que torna difícil determinar substância que tinha o maior efeito. 

 Adolescentes e condução sob efeitos de drogas

Acidentes com veículos são a principal causa de morte entre os jovens de 16 a 19. Quando relativa falta de experiência de condução dos adolescentes é combinada com o uso de maconha ou outras substâncias que afectam as capacidades cognitivas e motoras , os resultados podem ser trágicos. 

Entre 2001 e 2006 , 14,1 por cento dos alunos do ensino médio que responderam à pesquisa Acompanhamento do Futuro admitiu à condução sob a influência de maconha nas 2 semanas anteriores ao inquérito. Um estudo NHTSA descobriu que em 2009, 18 por cento dos condutores fatalmente feridos testou positivo para pelo menos um ilícito , prescrição, ou over-the -counter droga (um aumento de 13 por cento em 2005). 

Que Drogas contribuem mais para os acidentes ? 

Depois de álcool , o THC ( delta-9- tetrahidrocanabinol) , o ingrediente ativo da maconha , é a substância mais comumente encontrado no sangue de motoristas com deficiência , motoristas fatalmente feridos e vítimas de acidentes de trânsito . Estudos realizados em várias localidades descobriram que cerca de 4 a 14 por cento dos condutores que sofreram ferimentos ou morreram em acidentes de trânsito testou positivo para THC. Um estudo de mais de 3.000 motoristas fatalmente feridos na Austrália mostrou que quando THC estava presente no sangue do motorista, ele ou ela era muito mais provável que seja a culpa pelo acidente.  

Além disso , quanto maior for a concentração de THC , o mais provável é o controlador devia ser culpado. Evidências consideráveis ​​a partir de estudos de condução reais e simulados indicam que a maconha pode afetar negativamente a atenção de um motorista, percepção do tempo e velocidade, e habilidade para desenhar em informações obtidas a partir de experiências passadas. A pesquisa mostra que os aumentos de imparidade significativamente quando o uso da maconha é combinado com álcool. Outras drogas comumente implicados em acidentes incluem opiáceos , anfetaminas , benzodiazepínicos e cocaína. Por exemplo, em um estudo de motoristas gravemente feridas 2.003 internado em um centro de trauma de choque Maryland, além do álcool drogas estavam presentes em mais da metade dos casos.  

Estas incluíram a marijuana ( 26,9 por cento ) , cocaína ( 11,6 por cento ) , benzodiazepinas ( 11,2 por cento) e opiáceos e outras drogas de prescrição ( 10,2 por cento) . Um quarto dos casos envolveu tanto álcool e outras drogas .Muitos medicamentos , incluindo analgésicos opiáceos e benzodiazepínicos prescritos para transtornos de ansiedade ou de sono vêm com advertências contra a operação  de máquinas, incluindo veículos por um determinado período de tempo após o uso. Quando medicamentos são ingeridos com abuso (tomados sem supervisão médica), drogas ilícitas, ou álcool (e muitas vezes as substâncias são misturadas), as reações são sempre imprevisivelmente prejudiciais e perigosas em qualquer situação, e muito mais se o indivíduo for dirigir.

Fonte - NIDA 
Tradução Livre Google Translate