Pesquisa cria medicamento para minimizar danos do crack em fetos


Pesquisa cria medicamento para minimizar danos do crack em fetos
Os bebês de usuárias de crack são as principais vítimas de um vício que cresce no país. São gerados por mulheres dependentes da droga e costumam nascer prematuros, com problemas respiratórios. Em alguns casos, com sequelas carregam pelo resto da vida. Na tentativa de diminuir os danos, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desenvolvem um medicamento para diminuir os riscos para a saúde dessas crianças, enquanto os bebês ainda estão na barriga das mães.


Essas crianças são mais irritadiças, costumam dormir mal e se alimentar mal. É uma síndrome de abstinência que a criança sofre. Ainda de acordo com pediatras, a sífilis congênita é uma doença comum entre os casos. Provocada por uma bactéria, ela é transmitida por meio de relações sexuais praticadas sem proteção, e pode ser passada para o filho durante a gravidez. A criança pode nascer com doença neurológica, com convulsões.

Existe tratamento, mas essa criança vai ter que ser acompanhada por uma equipe: pediatra, neurologista, nutricionista, entre outros.Além de enfrentar as consequências da droga, esses bebês podem sofrer com doenças sexualmente transmissíveis, passadas pela mãe contaminada. Um estudo do Ministério da Justiça mostrou que 2,6% dos usuários de crack têm hepatite C. A média nacional de incidência da doença em pacientes não usuários da droga é de 1,38%. E a recorrência de Aids entre os usuários de crack é oito vezes maior que no restante da população.

Segundo o Centro de Referência em Drogas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a droga provoca o fechamento das artérias e prejudica o envio de oxigênio e nutrientes ao bebê. Os pesquisadores modificaram a estrutura da cocaína, que é a base do crack, para criar um novo medicamento. Testes em animais mostraram que eles desenvolveram anticorpos que bloqueiam cerca de 50% da passagem da cocaína pela placenta. Os filhotes já estão nascendo com menos problemas de saúde. Mas o coordenador alerta que o ideal seria interromper o uso da droga durante a gravidez. Além dos diversos ricos à saúde, dos usuários e dos filhos, estes últimos apresentam baixo peso, alimentação muito precária e são hiperativos e agressivos, em vários casos observados.

Fonte - G1
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