• Maconha faz mal?

    Saiba mais sobre a fundamentação científica acerca dos efeitos da maconha sobre o organismo.

Produção e uso de substâncias sintéticas crescem a números alarmantes.

São cerca de 97 novas drogas por ano. No Brasil, o usuário é do Sul e Sudeste, recém-saído da faculdade e de classe média alta

Camila Brandalise (camila@istoe.com.br)

Apenas neste ano, uma droga sintética chamada PMA já levou três homens à morte na Inglaterra. A pílula com o símbolo do Super-Homem costuma ser vendida como ecstasy, mas é muito mais perigosa, pois pode elevar a temperatura do corpo até a morte. A facilidade do surgimento de novos laboratórios e do acesso às matérias-primas, na maioria dos casos, a anfetamina, tem feito a produção e o consumo dessas novas drogas sintéticas aumentarem drasticamente, como aponta estudo divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Em 2013, 97 substâncias novas foram identificadas. Mas o próprio órgão afirma que deve haver ainda mais drogas não catalogadas, bem como pequenos laboratórios onde são produzidas. “É dificil contar a produção mundialmente. Está fragmentada e os químicos estão muito disponíveis. É praticamente impossível erradicá-la”, afirma Nivio Nascimento, coordenador da Unidade de Estado de Direito do UNODC.

Segundo a psiquiatra Ana Cecília Marques, presidente da Associação Brasileira para o Estudo do Álcool e outras Drogas (Abead), o Brasil já vem sendo alertado sobre a nova onda de drogas sintéticas há 15 anos, mas não se vê uma preocupação do governo em informar e pesquisar sobre essas substâncias.
“Além de não se tocar no assunto como deveria, os anfetamínicos voltaram a ser liberados como controladores de apetite”, afirma. O perfil dos consumidores das sintéticas, segundo Ana Cecília, segue um padrão: são usadas no Sul e no Sudeste, por população com mais poder aquisitivo, pois, no geral, são mais caras que maconha, por exemplo.

O consumo também é ligado à diversão, como festas e baladas, e os usuários, na maioria, são homens que saíram da universidade e estão começando a entrar no mercado de trabalho.

Para Nivio Nascimento, do UNODC, o primeiro passo para controlar o avanço dessas drogas é, justamente, traçar o perfil dos produtores e usuários com mais precisão. “Sabemos que, depois da maconha, os estimulantes anfetamínicos são os mais conhecidos no mundo, até mais do que cocaína, mas é preciso mapear a demanda, saber quem consome e onde.” Há também a necessidade de conscientização sobre os efeitos dessas drogas. Levar informações aos usuários, bem como alertá-los de que há o risco de comprar uma droga por outra, é um começo para evitar tragédias.

Fonte - Isto é 

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Pesquisa indica que usuários abusivos de cocaína não podem reconhecer a perda emocional

Um estudo publicado no Jornal of Neurosciene revelou que um viciado em cocaína não pode reconhecer a perda ou o ganho emocional. Com o forte efeito destrutivo da droga sobre o cérebro os pesquisadores afirmaram ser impossível para um usuário de cocaína sentir tristeza como, por exemplo, por um término de relacionamento ou a perda de um familiar ou, alegria, no caso do nascimento de um parente próximo. O que acontece, de acordo com os estudiosos, é que a droga afeta diretamente as vias de percepção de sinalização do cérebro.


Para chegar às conclusões, os especialistas estudaram a atividade cerebral de 75 pessoas, 50 viciados em cocaína e 25 saudáveis, enquanto jogavam um jogo de azar. Cada convidado deveria prever se iria ganhar ou perder dinheiro em cada rodada.

Os resultados mostraram que o grupo dos viciados na droga tinha dificuldade em fazer previsões durante o jogo. Ou seja, eles não conseguiram emitir as emoções esperadas durante o jogo (positiva ou negativa), em comparação com as 25 pessoas saudáveis.

De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo estudo, a descoberta pode ser usada para desenvolver novos tratamentos contra o vício de drogas.

Fonte - Medical News Today (com adaptações)

Misturar bebidas alcoólicas com energético faz mal, entenda os riscos

Combinação explosiva pode causar arritmias cardíacas, palpitações, crises de hipertensão e até AVC. 


Os energéticos se tornaram uma das opções preferidas de quem quer acabar com o cansaço e ganhar ânimo para curtir uma noite de festa. A bebida, que contêm cafeína e taurina, é estimulante, mas pode se tornar extremamente prejudicial quando misturada de forma excessiva com álcool.
 
Isso acontece porque, segundo a médica Olga Ferreira de Souza, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), os energéticos permitem que a pessoa beba por mais tempo e em maior quantidade. "Eles escondem os sintomas de embriaguez, pois mascaram os efeitos do álcool que ocorrem depois da fase inicial de euforia, como a sonolência e o relaxamento", afirma.

Energético e álcool: por que mistura faz mal?

Ela explica que misturar energético com bebida alcoólica leva à redução de reflexos, riscos de quedas e acidentes, de dependência, crise hipertensiva, arritmias cardíacas, palpitações, e até mesmo AVC ou à morte súbita, mais raramente. "Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), diz que a cafeína presente nos energéticos potencializa o efeito maléfico do álcool, pois acelera a morte de células cerebrais, causada principalmente pelo álcool, que pode levar ao envelhecimento precoce e a doenças como mal de Alzheimer e de Parkinson", diz. 

Tomar energético faz mal para o coração?

Outro grande perigo da mistura de álcool com energético é a pessoa ter algum problema cardíaco ainda não diagnosticado. "O risco é enorme para aqueles que são portadores de doenças do coração, hipertensão arterial e arritmias e também para os que não sabem ter doenças”, explica.

Por isso, se a ingestão de bebida alcoólica for inevitável, ela recomenda manter a hidratação e se alimentar bem, nunca beber em jejum. “Se for beber, que seja de forma moderada, pouca quantidade, evitando bebidas destiladas que possuem maior teor alcoólico", finaliza.

Fonte UOL