Amizades Viciadas
Neste Blog, busco muito material de diversas fontes, tentando concentrar, conhecimento, experiências, e pontos de vista científicos e terapêuticos, com referências às fontes e créditos. Dito isto, sou franco em falar, que respeito muito, o conhecimento adquirido através dos estudos universitários, tanto que, eu próprio faço no momento um curso superior, que a propósito nada tem a ver com a ciência humana.Mas o fato é que, nada substitui, a experiência adquirida ao longo da vida, da vivência, e da peculiaridade de que, se você viveu aquilo que outro ser humano viveu, você pode falar sobre o assunto, com muita propriedade, salvaguardadas as exceções no tocante a objetividade e relevância prática sobre o assunto tratado. Isto tanto do lado negativo, quanto do positivo, e neste, deve se levar em consideração também o tempo, e o tipo de vida que leva a pessoa, para é claro, poder falar disto ou daquilo.
Passo ao assunto que me leva a escrever este Post,
As amizades "viciadas".
O que muito ocorre, em nossas vidas, é o medo que temos do novo, ou do desconhecido muitas vezes, o que talvez não ocorra com todos, mas com a grande maioria. E isto, pode ser encarado de forma normal, ou de uma maneira doente. Podem ser mudanças físicas diversas, ou no trabalho, na sociedade, nas relações humanas, enfim, a "mudança", pode gerar certo desconforto.
Falo então, das mudanças, e das situações nas relações humanas e interpessoais.
Expectativas doentes:
Muitas pessoas, por exemplo, tem com relação ao outro, expectativas doentes, se é que podem ser chamadas assim. Por exemplo, enquanto o outro estiver estagnado, parado, na mesma digamos assim, tudo está bem, mas, se o outro de repente, mostra-se capaz, ou surpreende com conhecimentos antes desconhecidos, inova com ações e atitudes, bem, aí, a tendência é o imediato medo, julgamento, crítica, e outros...
Nem sempre é assim claro, em amizades sadias, e saudáveis, a reação pode ser de satisfação empática, alegria, ou algo neste sentido. Mas neste caso de que trato, não. E não é nem questão de algum tipo de inveja, creio eu, mas sim, deste singular "vício" humano que é inerente a muitos, de esperar tudo, menos a capacidade do próximo.
Claro que, muitos podem ter este sentimento apenas por um momento, para logo após voltar a “normalidade interior”. Outros não. E algumas pessoas até, não creem na capacidade do outro, julgando-se donas da verdade. Eu chamo isto de "amizades viciadas". Estranho ? Nem tanto. Conheço, pessoalmente, e tenho (tive) contato com estas "amizades". Inclusive eu até, em um determinado momento da minha vida, fui assim, hoje porém, sei quem sou, onde pretendo ir, meus propósitos e projetos, o crescimento humano gradual, me trouxe novas perspectivas sobre o outro e a vida.
Explico que, não repudio, tais pessoas, mesmo porque, somos humenos, muito pelo contrário, sou extremamente grato, porque aprendi com a situação, ou situações. Também tenho, as minhas imperfeições, todos tem. Mas tomei resoluções em minha vida pessoal, há pouco, de cortar contato e relações com tais pessoas, ou seja, não quero, e eu decido, de que elas não farão mais parte de meus círculos próximos. Afastei-as, para um círculo mais exterior. Como disse, não é uma questão de "brigar com tudo e todos", ou "frustrar-se" ou julgar de forma imprudente, não. É a medida final, tomada após um longo período de prova, é uma questão prática, visto que situações assim de proximidade com amizades "viciadas", não acrescentam em nada, o meu crescimento pessoal como ser humano.
Exemplo: Você, ou já viveu, ou já ouviu falar, da situação daquela pessoa que passa a impressão, que na maior parte das vezes que te encontra, sempre espera que ou você esteja: na mesma, ou pior, ou precisando de ajuda, etc. Quase que comparado a uma codependência, e até pode ser, dependendo da situação. Comportamentos e sentimentos codependentes com relação ao outro e seu estado de espírito. Amigos, amizades, podem tornar-se codependentes, e mais, estas pessoas, tem a tendência, de estar sempre "tentando ajudar", "consertar" o outro, e estarem "acostumadas", com o outro "mal", com o outro frágil, desprovido de iniciativas. Enfim, nada que impeça, ao meu ver, um cordial relacionamento, com encontros casuais.
Mas de fato, encerro páginas, e o mais importante, "abro" janelas. A partir daí, quando após ponderar, aguardar o tempo certo, esperar e promover uma possível mudança, nada ocorre, aí então, encerrada a etapa, substitui-se. Sim, novas amizades, novos círculos, novos ares e locais. Somos seres sociáveis, temos a necessidade de amigos, de conviver em sociedade, isto é certo e muito salutar, mas nada nos obriga a conviver por toda uma vida, com amizades que são norteadas pela doença pessoal de cada um, e se as pessoas não mudam ( e quanto a isto não há o que fazer pois nós não temos o poder de mudar ninguém ), substituir é a saída, afinal, se alguém quizer "pular" da ponte, podemos até tentar dissuadir da intenção, mas "pular" junto, oras, não mesmo. Digo não as amizades "viciadas", "viciadas" em uma pessoa, que não existe em mim, que não faz parte de mim, "viciadas" na minha estagnação, "viciadas" em "me mudar", ou em esperar que eu esteja "mal", para então encontar sentido na amizade doente que é, a desta natureza.
Fecham-se gavetas, encerram-se etapas...Novas amizades, saudáveis, de respeito mútuo, de reconhecimento mútuo...sem expectativas irreais ou "doentes".
Autor-Emerson
Mais 24 Hrs de Paz e Serenidade
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