Tratamento

Grupos de Apoio 

Tratamento para Dependência Química
Parar de usar, por um tempo, não é tão difícil, o grande "lance" é: " manter-se limpo..." e viver...A recuperação de DQ, em grupos de apoio, vem acontecendo, desde o início destes, e com grande sucesso. Na verdade, a doença é complexa, e não falamos aqui de ciência exata.

Há milhares de casos bem sucedidos, de pessoas que se recuperaram, e permaneceram "limpos", somente com o ingresso em um grupo, e a contínua participação deste. Porém, o histórico de mais sucesso, digamos assim, está para alcoólicos, ou usuários de maconha por exemplo. Usuários de cocaína, crack e inclusive heroína, também encontraram nas salas de N.A. espalhadas pelo mundo, sua recuperação.

Salienta-se que, existem variáveis de indivíduo para indivíduo, e do grau de dependência. Deve se ponderar, que, ( e isto já acontecia com a cocaína também) no caso do crack, em pouco tempo, esta droga submete o indivíduo a um grau de dependência e destruição pessoal muito grande, é necessário e eficaz, na maioria dos casos, o acompanhamento médico-psiquiátrico, e psicológico, também o "afastamento" deste indivíduo por determinado período. A frequência aos grupos, ocorre durante, e após a internação, onde já tendo uma estrutura mais fortalecida, pode então somente com os grupos levar adiante sua recuperação pessoal, e então até, na maioria dos casos gradualmente vai-se a necessidade de remédios para estabilização de humor, anti-depressivos, e por conseguinte apoio psicológico (terapia). Muitos, dos membros de grupos de apoio no Brasil, ex-usuários desta droga (crack), já passaram por uma Instituição, quer uma Clínica, ou Comunidade Terapêutica. No exterior, de acordo com relatos, ex-usuários de heroína por exemplo, primeiramente passaram por uma desintoxicação, ou conjuntamente internação em uma Instituição.


Tratamento para Dependência QuímicaComunidades Terapêuticas A "comunidade terapêutica" ou "reabilitação residencial" é uma forma tradicional de médio a longo prazo do tratamento para drogas (geralmente heroína) viciados. Eles entram em um complexo residencial que é muitas vezes no país. Parte do tratamento é a separação completa de estilo de vida anterior, associados e de trabalho. Visitas até familiares são estritamente limitados como a segregação é parte integrante da filosofia.
Depois de até 12 meses neste ambiente arregimentada o "adictos em recuperação" pós-graduação para um "meio do caminho", ou casa "segura" na cidade. A partir daqui, viagens para fora são permitidos apenas quando acompanhado de outros membros para prevenir a recaída ao uso de drogas. Conforme o tempo passa, as visitas individuais são permitidos como membros se reintegrar à sociedade normal, retomar a emprego, educação ou ganho.
Para pacientes não selecionados a taxa de sucesso das comunidades terapêuticas é bastante baixa. Aqueles enviados por ordem judicial, para ser admitido tais estabelecimentos são extremamente improvável para permanecer livre de drogas por longos períodos. Mesmo médio prazo sucessos pode ser tão baixa quanto 10%. Esta forma de tratamento também é caro, pois envolve cuidados residenciais por longos períodos. Por outro lado, em viciados bem motivados e auto-selecionado, as taxas de sucesso são substancialmente melhores.
Seria impossível para acomodar os cerca de 100.000 viciados australianos nesta forma de tratamento. Outros meios devem ser usados ​​para a maioria dos consumidores de heroína em necessidade de tratamento.Fonte-http://www.addictinthefamily.org/chapfour.html - Tradução Google


Ambulatorial - CAPS A recuperação, por meio destas unidades, ocorre também em sua grande maioria em 2 casos:

1  Na fase inicial da dependência, em conjunto com grupos de Apoio.
2 No acompanhamento pós-internação, em conjunto também com grupos de Apoio.Estas unidades, tem grande importância, visto disporem de pisicólogos, pisiquiatras, assistentes sociais, terapêutas ocupacionais, e medicação gratuita, medicações estas que são de extrema importância nos casos graves e avançados, e no tratamento das comorbidades.


Clínicas de Contenção (Tratamento Involuntário) Nesta forma de tratamento, existe um aspecto legal. Para internação involuntária, um médico pisiquiatra deve, a pedido da família, expedir uma ordem de internação. Imediatamente, pessoal habilitado, da Clínica de Contenção, pode buscar a pessoa, e conte-la se reciso for. A justiça, deve ser comunicada posteriormente.

A Lei 10.216, de 6 de abril de 2001, orienta ao psiquiatra sobre o procedimento legal quando necessitar de internação involuntária. Inicialmente, no parágrafo único de seu artigo 6º, está lei trata dos três tipos de internação psiquiátrica: involuntária, voluntaria e compulsória. O artigo 8º, por sua vez trata em seus dois parágrafos dos procedimentos a serem adotados. A lei pede para que o psiquiatra comunique ao Ministério Publico Estadual no Máximo em 72 horas quando um paciente der entrada em tratamento involuntário.


§ Internação involuntária: de acordo com a lei (10.216/01), o familiar pode solicitar a internação involuntária, desde que o pedido seja feito por escrito e aceito pelo médico psiquiatra. A lei determina que, nesses casos, os responsáveis técnicos do estabelecimento de saúde têm prazo de 72 horas para informar ao Ministério Público da comarca sobre a internação e seus motivos. O objetivo é evitar a possibilidade de esse tipo de internação ser utilizado para a prática de cárcere privado.


§ Internação compulsória: neste caso não é necessária a autorização familiar. O artigo 9º da lei 10.216/01 estabelece a possibilidade da internação compulsória, sendo esta sempre determinada pelo juiz competente, depois de pedido formal, feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre a sua condição psicológica e física.

Tratamento - Clínica de Contenção É em geral, de 1 a 3 meses. Tem um custo elevado, pode variar entre R$ 2.000,00 a R$ 20.000,00 mensais, ou mais, dependendo do estabelecimento. A grande maioria da população, não tem condições de custear tal tratamento. Em minha experiência, ressalto que, há mais chances de ser uma solução paliativa, e não definitiva. Porque ? Porque, mesmo no tratamento voluntário, não há garantias. Ou seja, a vontade, o desejo, deve partir da pessoa, sem este desejo de parar, de mudar, não haverá mudança.

Então, no tratamento involuntário, é pela lógica pior ainda a estatística de recuperação. Mas, há sempre a possibilidade, da pessoa "cair em si", e adquirir esta vontade de recuperar-se, diante do "choque" que é, um tratamento involuntário.

É portanto, uma saída, para famílias que não sabem mais o que fazer e "deparam-se em um beco sem saída".
Pode-se concluir que, devido até o poder aquisitivo de muitas famílias, o doente (dependente químico) tem acesso mais fácil e meios, para fazer uso da droga, sem precisar para tanto, ou tão rápido, se desfazer de bens, ou furtar para sustentar o vício. E isto leva muitas vezes, a um "atraso" digamos assim, em medidas necessárias para recuperar o indivíduo.
O ideal seria, que logo após 30 ou 60 dias de internação involuntária, o paciente fosse motivado, a internar-se em uma CT (Comunidade Terapêutica), voluntariamente. É desejável isto claro, nos casos mais graves e avançados de dependência química. A média do tratamento hoje no Brasil pelas Comunidades Terapêuticas é de 8 meses. Muitas de 9 meses. No exterior, a internação pode ter até 2 anos. Sim, 2 anos. O tratamento de indivíduos, com dependência grave de crack, não é algo que possa se resolver em 2 ou 3 meses.
Mais 24 Hrs

Comunidade Terapêutica A Comunidade Terapêutica, se mostra uma maneira, para a grande parte dos casos com os quais tive experiência de vivenciar, e até devido ao tempo considerável para tratamento, mais eficaz, e com maiores chances de sucesso. Segue a metodologia, difundida pela FEBRACT (Federação Brasileira das Comunidades Terapêuticas) Autor-Emerson

Metodologia Terapêutica (Terapeutas, Psicólogos, Técnicos, Diretores, Conselheiros e Monitores) são especificamente preparados para aplicar as metodologias terapêuticas abaixo:Psicoterapia Individual - busca avaliar até onde o uso de drogas e/ou álcool afetou psicologicamente. Processo que acompanha o indivíduo em sua descoberta pessoal.

Psicoterapia em Grupo - avalia a evolução do tratamento em grupo, tem uma visão macro do tratamento, podendo trabalhar as mudanças de comportamento na coletividade, revendo conceitos e aprimorando técnicas.

Estudo Bíblico - estudo da teologia aplicada visa proporcionar um conhecimento mais profundo da bíblia podendo posteriormente, buscar com embasamento bíblico seu contato com Deus, a proposta não é religiosa, mas sim espiritual, onde o indivíduo passa a trabalhar a fé em um Poder Superior, através de meditação e oração.

Laborterapia - cria um espírito de responsabilidade, produtividade, colaboração e participação,além de manter-se ocupado e útil.

Estudo Teórico de 12 Passos - é um estudo profundo dos 12 passos que tem com principais metas trabalhar entre outras questões a admissão de que o problema existe, que é preciso buscar ajuda, auto-avaliação, admissão de defeitos a outro ser humano, reparações dos erros cometidos e ajudar a outros a na recuperação.

Aplicação pratica de 12 passos - em grupo buscam aplicar o estudo de doze passos de maneira pratica no dia-a-dia, preparando-se para a reintegração no meio familiar e social, utilizando-o como ferramenta continua de tratamento.

Ação Educativa - é um fator que ajuda o residente a compreender que toda ação resulta numa reação de modo material e emocional, auxilia na organização pessoal e no resgate da responsabilidade quanto a horários e compromissos.

Amor Exigente - baseado nos 12 princípios e demais literaturas, é desenvolvido um trabalho para a criação de uma nova disciplina e convívio em relação a família e a co-dependência.

Auto Avaliação - o individuo expressa em grupo sua própria analise quanto a evolução de seu próprio tratamento e expectativas de reintegração social e familiar.

Avaliação Coletiva - cada residente tem a oportunidade e expressar sua visão quanto ao programa terapêutico em geral, é um espaço onde cada um pode auxiliar a outros residentes.

Programa Intensivo de Prevenção a Recaída - é o trabalho realizado antes de seu retorno para a família e sociedade, é um programa especifico, intensivo e didático, especialmente aplicado para preparar o individuo para sua reintegração a família e a sociedade, dando-lhe não apenas mecanismos para seu retorno ao circulo social, mas também como enfrentar diversas situações e fases emocionais que podem levar a recaída. Reinserção Social: - é um processo gradativo e progressivo do indivíduo em seu retorno a sociedade de origem. O objetivo fundamental da Reinserção Social é a progressiva ressocialização em um ambiente que reforce a capacidade do residente ser autônomo, se interrelacionar-se no ambiente da CT, auto-afirmar, distinguir meios e fins, buscar a felicidade, assumir compromissos e responsabilidades para a mudança de estilo de vida aconteça.Mais 24 Hrs de paz, e serenidade.

Fonte - Metodologia para Comunidades Terapêuticas - FEBRACT
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