• Maconha faz mal?

    Saiba mais sobre a fundamentação científica acerca dos efeitos da maconha sobre o organismo.

Pesquisa financiada pela NIDA, mostra eficácia da prevenção na base comunitária. As intervenções de prevenção do abuso de substâncias começam durante os anos do ensino médio

Pesquisa financiada pela NIDA, mostra eficácia da prevenção na base comunitária. As intervenções de prevenção do abuso de substâncias começam durante os anos do ensino médio

Alunos do ensino médio de pequenas cidades e comunidades rurais que receberam qualquer um dos três programas de base comunitária de prevenção tinham menos probabilidade de abusar de medicamentos prescritos no final da adolescência e início da vida adulta. A pesquisa, publicada hoje no Jornal Americano de Saúde Pública, foi financiado pelo Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas (NIDA), do Instituto Nacional sobre Abuso de Álcool e Alcoolismo, e do Instituto Nacional de Saúde Mental, todos os componentes do Instituto Nacional de Health."Prescrição medicamentos são benéficos quando usado como prescrito para tratar a dor, ansiedade, ou ADHD", disse o diretor do NIDA Dra. Nora D. Volkow. "No entanto, o seu abuso pode ter conseqüências graves, incluindo o vício ou até mesmo morte por overdose. Estamos especialmente preocupados com o abuso de medicamentos entre os adolescentes, que são developmentally a um aumento do risco para o vício. "


Past year use by 12th graders, Marijuana 36.4%, Synthetic MJ 11.3, Adderall 7.6, Vicodin 7.5, Cough med 5.6, Tranqs 5.3%, Hallucinogens 4.8, Sedatives 4.5, Salvia 4.4, Oxy 4.3, MDMA 3.8, Inhalants 2.9, Cocaine 2.7 and Ritalin 2.6
Uso ano passado por alunos do 12 º, 36,4% maconha, 11,3 MJ sintético, Adderall 7,6, 7,5 Vicodin, tosse med 5.6, tranqs 5,3%, alucinógenos 4,8, 4,5, sedativos Salvia 4,4, 4,3 Oxy, MDMA 3,8, Inalantes 2.9, 2.7 e cocaína Ritalina 2,6O abuso de medicamentos - de tomar a medicação sem receita médica ou de uma forma (maior dose, bufou) ou por outros motivos que não prescrito (para obter alta) - tornou-se um dos mais graves problemas de saúde pública nos Estados Unidos. De acordo com o Monitoramento de 2012 o levantamento Futuro dos EUA o uso de substâncias adolescente, medicamentos de prescrição e over-the-counter estavam entre as principais substâncias abusadas por alunos do 12 º no ano passado. Em 2011, cerca de 1,7 milhões de pessoas 12-25 anos de idade, ou mais de 4.500 jovens por dia, abusado de um medicamento de prescrição, pela primeira vez, de acordo com a última Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde.O artigo, por cientistas da Universidade Estadual de Iowa, Ames, e Penn State, University Park, apresenta os resultados de pesquisa combinados de três ensaios clínicos randomizados de intervenções preventivas - denominado "universal" porque alvo todos os jovens, independentemente do risco de abuso de substâncias futuro. Todos os três estudos envolveram os alunos rurais ou pequenas cidades em seis ou sete graus, que foram aleatoriamente designados para uma condição de controle (não receberam nenhuma intervenção prevenção) ou a uma intervenção focada na família sozinho ou em combinação com uma escola de intervenção de base:Estudo 1, iniciado em 1993, testou uma intervenção focada na família sozinha (22 escolas).
  
Estudo 2, iniciado em 1997, testou uma intervenção focada na família combinada e uma escola de vida baseada em programa de treinamento de habilidades (24 escolas).
  
Estudo 3, iniciado em 2002, testou um sistema de entrega de uma intervenção focada na família e um dos três e intervenções escolares selecionadas a partir de um menu (28 escolas). 

Todas essas intervenções dirigida risco geral e fatores de proteção para o abuso de substância e não visando especificamente o abuso de medicamentos. No seguimento de questionários e entrevistas telefônicas completadas em 17-25 anos de idade, os alunos nos três estudos mostraram redução do risco - que vão de cerca de 20 por cento para até 65 por cento - para prescrição de drogas e abuso de opióides, em comparação com alunos dos grupos de controle. É importante notar que as intervenções usadas anteriormente tinha sido mostrado para reduzir a probabilidade de outras substâncias ou comportamentos problemáticos outros."Nós não conseguia encontrar outros estudos randomizados e controlados, onde breves intervenções de base comunitária preventivas realizadas durante o ensino médio foram associados com reduções a longo prazo no abuso de medicamentos - de seis a 14 anos após a implementação inicial do programa", disse o Dr. Richard Spoth, das Parcerias em Prevenção Instituto de Ciência da Universidade de Iowa e autor principal do estudo. "Os efeitos de intervenção eram comparáveis ​​ou até mesmo mais forte para os participantes que começaram abusando substâncias antes das intervenções do ensino médio, sugerindo que esses programas também pode ser bem sucedido em grupos de maior risco."O estudo pode ser encontrado em: http://ajph.aphapublications.org/toc/ajph/0/0. Para obter informações sobre o abuso de medicamentos, vá para: http://www.drugabuse.gov/publications/drugfacts/prescription-over-counter-medications.O estudo foi financiado sob concessão números DA013709, DA10815, DA007029, AA14702 e MH49217. 

Fonte-NIDA
Contato:NIDA Imprensa301-443-6245media@nida.nih.gov
Tradução do original por GT
Mais 24 Hrs de Paz e Serenidade 

Em quase um mês, plantão judicial registra 17 internações involuntárias

Em quase um mês, plantão judicial registra 17 internações involuntárias

DANIEL RONCAGLIA - DE SÃO PAULO

Em quase um mês, plantão judicial registra 17 internações involuntárias  - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
Após 25 dias de funcionamento, o plantão judicial para agilizar a internação de dependentes químicos registrou apenas 17 internações involuntárias e nenhum caso de internação compulsória, informou nesta terça-feira o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
O programa iniciado no dia 21 de janeiro acontece no Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas do Estado), no bairro do Bom Retiro.
No lugar, além de funcionários ligados a área da saúde, há um juiz, um promotor e um integrante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para definir a necessidade de internação.
A internação compulsória está prevista na lei de psiquiatria. Para que ela ocorra é necessário que um médico assine um documento indicando que o usuário precisa ser internado, mesmo contra a vontade. A Justiça então decide se isso deve ou não ser feito.
Já a internação involuntária é entendida para os casos que contam com a vontade da família, mas não do dependente.
De acordo com Alckmin, o plantão judicial registrou 274 internações, sendo que 257 foram voluntárias.
O governo afirma que a procura no centro subiu de 30 consultas semanais para cerca de 60 diárias.
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"A demanda é muito grande. O Brasil infelizmente é o maior consumidor de crack do mundo", disse Alckmin, que participou hoje da entrega de 20 leitos para o tratamento de dependentes químicos.
O governo paulista diz contar com 910 leitos atualmente. Segundo Alckmin, a meta é entregar mais de 1.200 leitos até o final de seu governo.
Nesses 25 dias, Alckmin afirma que foram feitas mais de 10 mil orientações por telefones e 2.160 acolhimentos.

Fonte-Uniad 

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Um em cada três bebedores abusivos se torna dependente

Um em cada três bebedores abusivos se torna dependente

Um em cada três bebedores abusivos se torna dependente - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
Pela primeira vez, um estudo brasileiro mostrou, em números, o risco de uma pessoa que abusa do álcool desenvolver a dependência.

A taxa é alta: um a cada três bebedores abusivos vai passar para o estágio de doença crônica, conforme a classificação da Organização Mundial da Saúde.
"O diagnóstico de abuso é uma ótima oportunidade de reduzir o número de dependentes. As medidas para reverter o problema são mais fáceis [do que na dependência] e as taxas de sucesso, maiores", afirma a autora do estudo, a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, do Instituto de Psiquiatria da USP.


Fonte-Folha de São Paulo

Veja mais neste blog:
Álcool e juventude
Álcool e juventude II
O álcool
A presença da bebida alcoólica e outras substâncias psicoativas na cultura brasileira

Opinião sobre comportamento, e preconceito, qual a diferença ?

Assisti, recentemente, uma entrevista do Pr Silas Malafaia com Marília Gabriela. Isto me levou a ponderar certas coisas, e me leva a escrever um pouco, sobre alguns assuntos, diretamente ligados ao que acredito, e até dos quais escrevo, como os 12 Passos.
A literatura de NA, diz: "NA é uma Irmandade ou sociedade sem fins lucrativos, de homens e mulheres para quem as drogas se tornaram um problema maior.(...) Qualquer pessoa pode juntar-se a nós, independente da idade, raça, identidade sexual, crença, religião ou falta de religião. Não estamos interessados no que ou quanto você usou, quais eram os seus contatos, no que fez no passado, no quanto você tem ou deixa de ter; só nos interessa o que você quer fazer a respeito do seu problema e como podemos ajudar.(...)". Portanto, NA, não faz distinção de qualquer tipo, ou forma. O programa de recuperação, dos 12 Passos, é essencialmente espiritual, no entanto, não há restrição, para ateus. Acreditamos, e eu sou um deles, que, aqueles que creem, em um Poder Superior, que não seja amoroso, misericordioso, e MAIOR que nós mesmos, não demorarão para mudar suas convicções de crença, INDEPENDENTEMENTE da RELIGIÃO (veja a diferença entre religião, e espiritualidade, ou fé em Deus) que forem seguir, ou praticar.

O grupo de auto-ajuda, Amor Exigente, tem uma afirmação, que não é inerente à eles (e sim a todas as mães e pais desde que mundo é mundo), mas que é, muitíssimo correta: "Amo você, mas não concordo com aquilo que faz...".
Ou seja, para amar alguém, não é condição que tenhamos que concordar, e aceitar as coisas que esta pessoa faz, ou os comportamentos desta pessoa.

Eu, Emerson, não tenho crenças particulares, ou diferentes. Eu acredito em Deus, ponto. E acredito na palavra de Deus. A palavra de Deus, é uma verdade ABSOLUTA, porque ? Porque não houve até hoje, e não haverá, ninguém que tenha provado estar errada, UMA SÓ VÍRGULA do que está escrito lá. Portanto, É ABSOLUTO, e verdadeiro, NENHUM LIVRO OU EVANGELHO, FOI REESCRITO.
Vamos por exemplo, tomar o Livro Azul, de Narcóticos Anônimos. O que este livro contém, seria uma verdade relativa, ou seja, ATÉ O MOMENTO, É A VERDADE DE NA, JÁ FOI REESCRITO E APRIMORADO, E CONTINUA SENDO, UMA IMPORTANTE FERRAMENTA (ESSENCIAL) PARA RECUPERAÇÃO DE MILHÕES, portanto, enquanto não escreverem algo melhor, é UMA VERDADE RELATIVA ao NA e ao Programa de NA.

Agora falamos das, verdades Bíblicas, absolutas, e não é preciso ser nenhum teólogo, para descobri-las. Uma verdade muito interessante, e particular. Muita gente, e vejo isto todos os dias, distorcem o que diz a Bíblia. Uma afirmação que está na Bíblia é: "Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. Mateus 7:2"
 Segundo Jesus Cristo, ninguém tem autoridade para julgar. Mas ele também afirma: "Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. João 8:34"
Ora, é bem claro. Quem está no erro, já é condenado pela própria palavra que está escrita, ou, a Lei de Deus. Não há distinção, de pecado, e há clareza no que é pecado, e aonde levará o pecado: "Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. 1 Coríntios 6:10" e ainda: "Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. Apocalipse 21:8". Também podemos ler na Bíblia: "Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores. Tiago 2:9". Portanto, nada tenho contra nenhum ser humano, por mais criminoso que seja, por mais errado que ande à luz da Palavra de Deus. Mas, óbvio, não concordo com seus  comportamentos errados, não tomo partido deles, não participo deles, não me assento junto aos que praticam eles, os quais estão descritos na Bíblia, conforme acima citado, e isto, não é só um direito, como um dever, em minha opinião.

Uma distorção, que sai de algumas mentes, é a de que, se eu cometer erros/pecados, basta fazer o bem aos outros, que estará tudo certo. É, a idéia é mais ou menos parecida, mas não é bem assim. Pecados todos cometemos, e todos os dias, a diferença está em, 1-Se arrepender, 2-Corrigir-se, 3-Procurar esforçar-se para não mais cometer o mesmo erro, ou seja, por exemplo: EU TENHO O PECADO DA MENTIRA, e gosto dele, não consigo deixá-lo. Mas, para agradar a Deus, FAREI DOAÇÕES, DAREI ESMOLAS, E TENTAREI AJUDAR AS PESSOAS, SEMPRE PENSANDO EM COMPENSAR MEU PECADO. Ora, COM DEUS, NÃO SE BARGANHA. Não é possível, errar conscientemente, continuar no erro, e achar que, por praticar o bem, estaremos compensados: "E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. Apocalipse 20:13", aqui diz claramente, que seremos julgados, segundo as nossa obras (aqueles que não entrarem na primeira salvação), mas a Palavra diz que: "Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Romanos 3:20", ou "Se fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então me arrependerei do bem que tinha falado que lhe faria. Jeremias 18:10", ou seja, não posso errar, por livre vontade, e achar que por fazer o bem em outras formas, eu serei justificado. Isto é um GRANDE ENGANO. Posso errar minha vida toda, erros novos, pecados, arrepender-me e fazer força, para me consertar, isto sim, é outra conversa. Mas saber que erro, e não fazer força para sair do erro, então não há justificativa plausível, não há obra que possa compensar, pensar o contrário, seria pensar que DEUS, FAZ BARGANHAS, E ISTO ELE NÃO FAZ. Sabe porque? Porque este BEM QUE FIZER, NESTE CASO, SERÁ POR MOTIVOS EGOÍSTAS, ou seja, CASO EU NÃO ESTIVESSE COMETENDO ERROS, NÃO FARIA.

Segue abaixo, a entrevista. Na verdade o tempo do programa é curto, porém pode se ter uma clara idéia deste homem, que tem além do dom da palavra, do carisma, e da liderança, uma linha de pensamento muito pontual, clara e coerente, naquilo que diz, e com argumentação fundamentada, o que é muito importante. Afirmações e pontos de vista, são defendidos mediante uma argumentação fundamentada em provas, na história, e em verdades observadas e provadas (como no caso da ciência).

Mas, todo ser humano, foi presenteado com um dom supremo, além da vida, o livre arbítrio. Nós fazemos nossas próprias escolhas, boas, ou ruins, e colhemos os frutos delas, nesta, ou em outra vida.

Mais 24 Hrs de Paz e Serenidade 

Dependente de crack terá tratamento pago pelo Estado em MG

Dependente de crack terá tratamento pago pelo Estado em MG

PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

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A Justiça mineira determinou a internação compulsória em instituição privada de C.M.A.P, 24, para que seja tratada contra a dependência de crack, com os custos pagos pelo governo do Estado, informou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
A decisão do juiz da 3ª Vara de Família de Belo Horizonte, Geraldo Claret de Arantes, foi publicada nesta segunda-feira (22) no "Diário do Judiciário". A mulher --cujo nome não foi divulgado-- já está internada em uma clínica em São Paulo, conforme indicado pela família.
O pedido para a internação partiu da mãe dela e foi endossado pelo Ministério Público do Estado, "dado o precário estado de saúde da mulher", informou o TJ-MG.
Segundo o juiz, C. corria risco de morrer, em razão da dependência química por crack. O magistrado afirma que o direito à vida é "consagrado pela Constituição Federal". Por isso considera que cabe ao Estado a contrapartida para garanti-lo.
Para Arantes, não resta dúvida de que a mulher tem direito ao tratamento médico solicitado.Ele determinou que a clínica onde C. será internada envie relatórios periódicos sobre a evolução do tratamento.
Há dez anos a mãe de C. vem lutando para livrar a filha da dependência das drogas, de acordo com a Defensora Pública de Minas Gerais, que a representou na ação na 3ª Vara de Família de Belo Horizonte com o objetivo de interditar sua filha, ou seja fazer com que a Justiça a considerasse incapaz de responder pelos próprios atos.
Esse processo tramitava desde 2009. Mas, como C. vivia fugindo das instituições hospitalares, prejudicava a realização da perícia necessária para a interdição, afirma a defensoria.
No último dia 16, ao localizar a filha no Hospital Raul Soares, a mãe procurou a defensora, que entrou com pedido em regime de urgência, acatado pelo juiz.
GOVERNO ESTADUAL
O subsecretário de Política sobre Drogas do Estado, Clóves Benevides, disse que o governo estadual vai cumprir a decisão da Justiça por causa da "integridade da pessoa". Segundo ele, essa mulher já passou 70 vezes por instituições de saúde.
Ele disse que não se discute o recurso nesse momento, nem é possível dizer se o Estado vai recorrer.
Pode ocorrer, por exemplo, pedido de transferência para uma unidade similar no Estado, considerando o fato de a mulher estar longe da família. A presença dos parentes pode ser importante no tratamento e recuperação dos pacientes.
O Estado, disse Benevides, vai conhecer o processo e decidir que medidas tomar, possivelmente a partir da avaliação de uma junta médica que deverá ser chamada para analisar o caso.
O caso de C. não é isolado em Minas Gerais. Segundo a Defensoria Pública, no mês passado a Justiça determinou que o Estado custeasse o tratamento de uma adolescente de 14 anos, também dependente de crack e vítima de agressões por traficantes. 

Fonte-Folha de São Paulo

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Efeito neurobiológico pode explicar por que o tabagismo é porta de entrada para uso de cocaína, dizem os pesquisadores.

Efeito neurobiológico pode explicar por que o tabagismo é porta de entrada para uso de cocaína, dizem os pesquisadores.

20 de fevereiro de 2013Lori Whitten, NIDA Escritor Notas
A nicotina sensibiliza o cérebro do rato para os efeitos de dependência de cocaína, de acordo com pesquisa NIDA apoiado recente. Se as descobertas transitar para as pessoas, eles sugerem que a prevenção jovens de fumar pode reduzir sua vulnerabilidade ao abuso de cocaína e dependência, e dependentes de cocaína indivíduos podem facilitar o seu caminho para a recuperação ao parar de fumar.
Drs. Amir Levine, Eric R. Kandel e Denise Kandel conduziu a pesquisa com colegas da Universidade de Columbia. Em seus experimentos, os ratos que foram expostos cronicamente à nicotina exibiram mais comportamentos de dependência, como a dependência e as mudanças relacionadas com o cérebro, quando expostos à cocaína do que os ratos que nunca tiveram nicotina. O inverso, no entanto, não era verdade: pré-exposição a cocaína não amplificar os efeitos da nicotina. Os pesquisadores identificaram um efeito da nicotina induzida epigenética no sistema de recompensa do cérebro que podem estar subjacentes respostas dos animais expostos à nicotina "elevados à cocaína (ver caixa).
Esses achados podem ajudar a resolver uma controvérsia teórica. Duas hipóteses rivais têm sido avançadas para explicar por que os fumantes são mais propensos do que os não fumantes de abusar de outras drogas. Acordo o grupo Columbia resultados com a "porta de entrada" hipótese, que propõe que o uso inicial de uma pessoa de uma substância viciante fisiologicamente sensibiliza o seu cérebro para os efeitos de recompensa e de outras substâncias viciantes.
A alternativa para o "gateway" postula hipótese de que os padrões de uso de drogas em humanos simplesmente refletir que os mesmos fatores genéticos e ambientais que influenciam as pessoas a tomar um medicamento de primeira também promover o abuso de outras drogas. Embora os factores genéticos e ambientais desempenham um certo papel, em que esses padrões, são altamente improváveis ​​ter contribuído para os novos resultados, que foram obtidos com os animais de laboratório, que eram todos semelhantes geneticamente, levantado em conjunto, e sujeito às mesmas manipulações.Gravitando ao Prazer
O grupo Columbia usado um protocolo comum de laboratório para mostrar a sensibilidade que a nicotina aumenta animais para os efeitos de recompensa da cocaína. Chamado de preferência local condicionado, o protocolo utiliza tendência dos animais de freqüentar lugares onde eles tiveram experiências gratificantes. Maior a recompensa, mais forte o empate.
Os pesquisadores alimentados a um grupo de ratos de nicotina na sua água de beber e deu um grupo de controlo de água para liso 11 dias. Nos dias 8 a 11, que todos os ratinhos injectados uma vez por dia com a cocaína. Se os ratos encontraram a recompensa da cocaína, que posteriormente ficou na superfície da gaiola onde eles tinham recebido as injeções. Os ratos expostos a nicotina passou um tempo mais de 78 por cento da área do que os ratos do grupo que recebeu nenhuma nicotina, apesar de todos os ratinhos tinham experimentado o mesmo número de injecções de cocaína. Este resultado indica que os ratos expostos a nicotina tem uma maior sensibilidade aos efeitos de recompensa da cocaína. Eles também exibiram sensibilização locomotora aproximadamente o dobro do induzido pela cocaína como os ratos que não haviam sido expostos à nicotina.
Os resultados destes testes comportamentais indicam que a exposição crónica ao anterior aumenta os efeitos da nicotina de cocaína. Em outros experimentos, os pesquisadores Columbia descobriu que este efeito priming só aparece quando a cocaína administração exposição à nicotina se sobrepõe, pelo menos, 1 dia. Por exemplo, numa experiência, os investigadores alimentados a um grupo de ratos de nicotina-atado de água, durante 7 dias e depois esperou 2 semanas antes da injecção dos animais com a cocaína. Estes animais reagiram à cocaína de forma diferente do que os ratos que não receberam nicotina.
A nicotina intensifica os efeitos da cocaína no comportamento do mouse

(A) A nicotina aumenta a sensibilidade aos efeitos da cocaína locomotores: os pesquisadores deram aos ratos água nicotina atado ou simples por 11 dias e injetado alguns dos animais com cocaína em dias 8-11 (barras vermelhas e verde). Todos os animais cocaína injetada-exibiu sensibilização locomotora: eles moviam-se mais após a quarta dose de cocaína do que eles fizeram depois da primeira. Exposição à nicotina reforçada este efeito (barra verde).

(B) A nicotina aumenta a preferência local condicionado: Ratos foram dadas cocaína em uma câmara e de solução salina na outra. Quando colocado entre as duas câmaras e se podem mover livremente entre eles, os animais apresentaram uma acentuada preferência para passar tempo no um em que tinham recebido a cocaína. Ratos que anteriormente tinham sido alimentados nicotina atado água por 7 dias (barra verde) exibiu a preferência em maior grau do que os que tinham sido dadas água pura (laranja bar).

(C) A cocaína não aumentar a resposta locomotora à nicotina: Mice não exibiram qualquer aumento maior na actividade locomotora quando administrado infusões de nicotina do que quando administrado com água. Sete dias de beber cocaína atado água não mudar esse resultado.
* P <0,05, ** P <0,01


Sistema de Recompensa sensibilizados

Exame dos cérebros dos animais revelou que a exposição à nicotina crônica amplificado efeitos induzida pela cocaína neurobiológicos que promovem o vício. Em comparação com os animais do grupo de controle, a nicotina expostas animais tiveram:

Um aumento de 74 por cento em FosB expressão no estriado (FosB é uma proteína que tem sido demonstrado que regulam as alterações celulares que estão na base de vários efeitos de drogas que causam dependência)
Um aumento de 40 por cento maior nos níveis de ARNm no estriado FosB
Uma redução muito maior no núcleo accumbens (NAc) de potenciação de longo prazo (LTP), o reforço da transmissão de sinais entre células nervosas após estimulação síncrono

Ao aumentar a sensibilidade aos efeitos de recompensa da cocaína, os aumentos de expressão FosB no estriado aumentar a motivação para tomar a droga. Reduções LTP no NAC melhorar as propriedades de recompensa do que a cocaína. A redução da LTP é pensado para comprometer uma via inibitória, deixando o prosencéfalo mais sensível à cocaína.

Os aumentos crônica de nicotina induzidas na atividade FosB estriatal diretamente correlacionada com a sensibilização locomotora aumentada, a preferência local condicionado e atenuação LTP. Em paralelo com as suas descobertas comportamentais e neurofisiológicos, os investigadores demonstraram que os efeitos da nicotina na expressão FosB foram unidireccional: pré-exposição crónica a cocaína não aumentou as respostas comportamentais da nicotina na sensibilização locomotora nem aumentou a nicotina induzida por atenuação de LTP.

Em experiências adicionais, os investigadores rastreada impacto nicotina crónica na induzidos por cocaína aumentos na expressão FosB a inibição de um grupo de enzimas, histona desacetilases, no estriado. Estas enzimas inibir a transcrição do gene FosB (ver caixa). Quando a nicotina inibe as enzimas, que enfraquece o seu efeito inibidor, e mais de o gene é expresso FosB.
E as pessoas?

Os pesquisadores Columbia seguinte virou-se para uma nova pergunta: Será que a nicotina exacerbar efeitos de dependência da cocaína em pessoas, bem como ratos? Se assim for, os indivíduos que são fumantes atuais no momento de iniciar o uso de cocaína deve evoluir para a dependência mais frequentemente do que os indivíduos que são fumantes quando eles usam cocaína. Com isso como sua hipótese, os pesquisadores analisaram dados do Estudo Nacional Longitudinal Epidemiológica das Consequências do álcool (NESARC). De fato, a prevalência de dependência de cocaína foi de 20 por cento entre os entrevistados que eram fumantes atuais quando iniciaram o uso de cocaína, e 6 por cento entre os inquiridos que nunca fumaram ou tinha parado de fumar antes que primeiro tomou cocaína. Apesar de não ser definitivo, este achado sugere que o fumo pode aumentar o risco de experimentar com cocaína vai levar ao vício.

Outra análise epidemiológica sugere que a maioria das pessoas que iniciam o uso de cocaína fazê-lo como fumantes atuais e, portanto, ter esse risco aumentado. Os dados para a análise foram abatidos a partir de histórias detalhadas de drogas de uso fornecidas por uma coorte de 1.160 nova-iorquinos a cada mês de idade de 15 a 35 anos de idade. Sessenta e cinco por cento da coorte fumaram em algum momento de suas vidas. Dos 28,1 por cento dos membros da coorte que iniciaram o uso de cocaína, 84,6 por cento tinham uma história de tabagismo e 81,2 por cento destes uso de cocaína iniciado em um mês, quando eles estavam ativamente de fumar, apenas 18,8 por cento o fizeram em um mês, quando eles não estavam fumando . A descoberta sugere que o tabagismo pode contribuir de forma significativa para as taxas de dependência de cocaína.
Introspecção poderosa

"Nossos resultados fornecem uma visão poderosa da forte influência de uma droga de passagem particular. Efeito da nicotina sobre a cocaína foi dramático e unidirecional, e nós podemos identificar um mecanismo epigenético pelo qual a nicotina amplifica os efeitos da cocaína ", diz o Dr. Eric Kandel. "Em seguida, pretendemos determinar se o álcool, uma substância que é muito diferente de nicotina, mas também é uma droga de passagem, tem este mesmo efeito molecular." Como um próximo passo crucial nesta linha de pesquisa, a equipe pretende investigar os mecanismos através do qual a inibição da nicotina de histona-desacetilase pode influenciar os receptores cerebrais e neurotransmissores para aumentar a sensibilidade à cocaína.

As conclusões da equipe Columbia apontar para pesquisa animal futuro que pode elucidar melhor os padrões de uso de drogas entre as pessoas. "Minha pesquisa epidemiológica mostrou que os indivíduos que foram expostos à nicotina ou pré-natal ou que começam a fumar durante a adolescência são mais propensos a fumar na idade adulta", diz Dra. Denise Kandel. "Investigadores podem usar modelos animais disponíveis para determinar se a inibição de histona-desacetilase, o que parece ser um efeito biológico fundamental de nicotina também está subjacente aos riscos acrescidos."

Os pesquisadores observam que os fatores de contexto e social também são importantes na progressão do uso de nicotina e álcool para o abuso de drogas ilícitas. Assim como drogas de entrada pode exercer a sua influência através de uma via biológica, os fatores de proteção, tais como ambientes enriquecidos e interações com os colegas que não usam substâncias também podem trabalhar através de neurobiologia. "Os cientistas desenvolveram modelos animais desses fatores ambientais e poderia averiguar se eles alteram efeito da nicotina priming e inibição de histona deacetilase", diz Dra. Denise Kandel.

"A nicotina inibição de histona deacetilase pode fundamentam os efeitos da droga em órgãos além do cérebro e influenciam as consequências do tabagismo na saúde", acrescenta o Dr. Levine. Por exemplo, diz ele, a nicotina é associada com a aterosclerose, uma doença com um impacto negativo sobre a saúde.

"Estes resultados foram surpreendentes", diz o Dr. John Satterlee da Divisão de NIDA de neurociência básica e Pesquisa do Comportamento. "Os cientistas não esperava nicotina para funcionar como um inibidor da histona desacetilase. Se validado, esta conclusão tem de saúde pública importante e implicações científicas. As pessoas pensaram que o álcool, nicotina, maconha e são drogas de entrada porque eles são mais acessíveis do que outras substâncias aditivas. Enquanto que ainda podia ser verdade, as novas descobertas apontam para um mecanismo molecular, que os cientistas podem agora explorar em detalhe. "

Capacidade epigenética mecanismo subjacente de nicotina para aumentar a sensibilidade de cocaína

Os investigadores Columbia rastreada reforço da nicotina de induzidos por cocaína aumenta na expressão FosB a um mecanismo epigenético. Tais mecanismos regular o fornecimento de uma proteína, tal como FosB, promovendo ou inibindo a transcrição de ARN do seu gene passo-a em primeiro lugar no processo de construção de proteínas. Mecanismos epigenéticos podem exercer seus efeitos por quimicamente mudança do DNA em si ou a coluna de proteínas histonas que as espirais de DNA dupla hélice ao redor em videira-como a forma.

Os cientistas sabem há algum tempo que o efeito de um aumento na epigenética histona-acetilação está subjacente a expressão FosB elevada no estriato em resposta a cocaína. Quando se ligam a grupos acetilo, histonas, estas proteínas e sua segmento de ADN adjacente separados uns dos outros. Como resultado, os genes situados no segmento separado aumentou a exposição a proteínas que activam a sua expressão no meio envolvente celular. A taxa de aumento da transcrição de ARN e a produção de proteína aumenta correspondentemente.

Efeito específico da nicotina epigenética, tal como identificado pelos pesquisadores Columbia, foi uma redução da enzima histona desacetilase no estriado. Esta enzima desempenha a função recíproca de acetilação, tirando grupos acetil de histonas. Normalmente acetilação, desacetilação da histona e trabalho em conjunto, acelerando e desacelerando a produção de proteína em circunstâncias que mudam sempre. Ao inibir a desacetilação das histonas, nicotina alterou esse equilíbrio a favor de acetilação no local do gene FosB, resultando na produção de proteína aumentada FosB.

Este estudo foi financiado por doações DA024001 NIDA, DA00081, DA000081, e DA024001.
Fonte-Levine, A.; Huang, Y.; Drisaldi, B.; Griffin, EA Jr.; Pollak, DD; Xu, S.; Yin, D.; SCHAFFRAN, C.; Kandel, DB; Kandel, ER. Mecanismo molecular para uma droga de passagem: As mudanças epigenéticas iniciadas pela expressão do gene nicotina privilegiada pela cocaína, Science Translational Medicine 3 (107): 107ra109.

Fonte-NIDA 

Artigo Traduzido Livremente pelo GT
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Nicotina sozinha não explica vício do cigarro, diz estudo

Nicotina sozinha não explica vício do cigarro, diz estudo

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RAFAEL GARCIA
Enviado Especial da Folha de S. Paulo a San Francisco

Já está mais do que provado que fumar cigarro faz (muito) mal à saúde. Mas, se os cientistas quiserem descobrir por que essa é uma das drogas com maior poder de vício, será preciso desviar um pouco o foco do suspeito de sempre: a nicotina.

A mudança de rumo nas pesquisas sobre a dependência do tabaco está sendo sugerida por novos trabalhos de imagem cerebral no Laboratório Nacional Brookhaven (EUA). Lá a bioquímica Joanna Fowler desenvolveu uma maneira de mapear o cérebro de pessoas para investigar a presença da monoamina oxidase (conhecida pela sigla MAO), uma enzima vital produzida pelo organismo.

Foi Fowler quem descobriu que o fumo causa deficiência na produção dessa substância, o que leva ao acúmulo no cérebro de outras moléculas responsáveis por fazer o organismo se sentir "recompensado".

A monoamina oxidase é uma espécie de "gari" do sistema nervoso. Ela elimina neurotransmissores (substâncias que transmitem impulsos nervosos) que não estão sendo usados. Quando a falta dela gera o acúmulo despropositado da dopamina, um neurotransmissor relacionado à satisfação, ela cria um vínculo com o vício.

Na hora de fechar o cerco ao criminoso que estava sabotando a monoamina oxidase, porém, Fowler se surpreendeu.

"Nossos estudos mostraram que a inibição da monoamina oxidase não é causada pela nicotina e sim por outras substâncias na folha do tabaco", disse Fowler anteontem, em palestra no encontro anual da AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência), em San Francisco (Califórnia).

A nicotina é um viciante poderoso, mas já havia sinais de que não é o único. "É por isso que tratamentos para dependentes com adesivos de nicotina não têm muita eficácia", diz.

Ainda será preciso fazer muitos estudos para descobrir qual (ou quais) das centenas de substâncias contidas no tabaco é a responsável por inibir a monoamina oxidase. A pesquisa de Fowler, porém, já está jogando luz sobre um lado do vício que era desconhecido.

Veneno antidepressivo

Outras substâncias que inibem a monoamina oxidase já eram conhecidas e foram usadas como antidepressivos. Eram drogas muito eficazes, mas acabaram descartadas porque podiam levar os pacientes à morte, (a monoamina oxidase é vital em diversas partes do corpo). Segundo Fowler, o cigarro não vai matar ninguém dessa maneira, pois não é tão forte como outros inibidores da enzima, mas isso pode explicar por que o número de fumantes é tão grande em pacientes com problemas psiquiátricos.

"Fumantes que estão deprimidos podem estar tentando se automedicar", diz a pesquisadora. "A nicotina --que libera transmissores que melhoram o humor-- e a inibição da monoamina oxidase --que reduz a taxa de destruição de neurotransmissores-- simula os efeitos de antidepressivos."

A fonte da dependência da droga, portanto, pode estar em uma necessidade psiquiátrica não-relacionada ao prazer imediato que ela proporciona. Isso casa com os dados de Fowler.

"A inibição da monoamina oxidase requer administração crônica do cigarro" diz. Estudos em animais mostraram que o efeito de redução dessa enzima não ocorre de forma abrupta após um único cigarro, e sim de forma gradual ao longo de longos períodos. "Mas o efeito é persistente", diz.

Segundo Fowler, alguns grupos de pesquisa já estão tentando criar um medicamento não-tóxico que imite esse efeito do cigarro. Dessa forma seria possível impedir pacientes em diferentes níveis de depressão de tentar recorrer, inadvertidamente, à cura pelo veneno.
 
Fonte-Folha de São Paulo
 
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Giovanni Guido Cerri: Oferecer uma chance contra a droga

Giovanni Guido Cerri: Oferecer uma chance contra a droga

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Na medicina, funciona assim: o paciente com um quadro clínico agudo, grave, com risco à vida, precisa, na maioria das vezes, permanecer internado por alguns dias, semanas ou até mesmo meses em um leito hospitalar, para receber a assistência médica indicada para seu caso.
Se melhorar e tiver condições, a pessoa tem alta. O acompanhamento passa a ser clínico-ambulatorial, com as medicações necessárias para controlar a doença, além de consultas e exames rotineiros para verificar a evolução do quadro.
É desta forma no câncer, na Aids, nas doenças do aparelho circulatório e nos casos de vítimas de derrame ou politraumatismos decorrentes de acidentes de trânsito.
Por que, então, deveria ser diferente para usuários de drogas como o crack, aqueles que, em razão de sua extrema dependência, sofrem uma série de graves problemas físicos e psíquicos que podem matá-los a qualquer momento?
A diferença, aqui, é basicamente uma: enquanto um cardiopata ou um acidentado tem, em geral, consciência de sua condição --e o medo da morte o faz aceitar cuidados médicos--, o dependente de crack precisa satisfazer sua fissura, fumar mais uma pedra, mesmo sabendo que isso pode lhe custar a vida.
Para esses casos a internação é, mais do que necessária, uma chance para que a pessoa, extremamente fragilizada pelo uso da droga e por todas as consequências nefastas ao seu organismo, possa ao menos se restabelecer, abrindo caminho para a cura de sua dependência.

Cesar Habert Paciornik/Folhapress

O governo do Estado de São Paulo está enfrentando na prática e com firmeza a epidemia de crack que se instalou no país. E do jeito mais adequado, uma vez que trata o tema sob os pontos de vista da Justiça, garantindo os direitos dos cidadãos, da assistência social, pela abordagem e acolhimento de dependentes, e, principalmente, da saúde, com forte investimento na ampliação da assistência.

O plantão judiciário que o governo do Estado disponibilizou desde o último dia 21 de janeiro no Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas), com a participação da OAB, do Ministério Público e do Tribunal de Justiça, com o objetivo de dar maior celeridade às internações compulsórias e involuntárias (previstas em lei de 2001) dos casos mais graves e extremos, foi precedido do fortalecimento da rede assistencial para dependência química no Estado.

Desde 2009, foram implantados no Estado cerca de 700 leitos exclusivos para tratamento de dependentes de drogas no SUS. Desses, 209 foram criados na atual gestão do governador Geraldo Alckmin. Outros 600 deverão ser entregues até o próximo ano, na capital e interior, incluindo um moderno centro especializado em álcool e drogas ligado ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O investimento total previsto é de R$ 250 milhões.

Não se trata, de maneira nenhuma, de apenas colocar dependentes químicos em leitos hospitalares, mas de um modelo de assistência multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, enfermeiros e terapeutas ocupacionais, com respeito às necessidades individuais, visando à recuperação do paciente e sua reinserção social. Depois do período de internação, é oferecida assistência ambulatorial, seja no próprio serviço ou por intermédio dos Caps-Ad (Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas).
Nem todos os casos de uso de drogas demandam internação. A maioria, ao contrário, requer seguimento clínico ambulatorial, com o imprescindível apoio da família. É dever do Estado, no entanto, assegurar todos os meios para preservar a vida dos dependentes, e o governo de São Paulo, sem medo do crack, assume este compromisso com a população.

GIOVANNI GUIDO CERRI, 59, médico e professor titular da Faculdade de Medicina da USP, é secretário de Estado da Saúde de São Paulo

Fonte-Folha de São Paulo

Os fluxos da vida...e suas conexões

Os fluxos da vida...e suas conexões

 Por Mais 24 Hrs - Emerson

Os fluxos da vida...e suas conexões - http://ww.mais24hrs.blogspot.com.br
Estive pensando, em questões múltiplas, nestes últimos tempos, algumas que transcendem o material, outras da realidade palpável, mas que eu creio são interligadas, de alguma maneira. Crescemos, erramos, acertamos, vivemos...Há uma vasta complexidade, em nossa convivência enquanto pessoas, e em nossa vida neste planeta. 
Nossas ações, não são apenas meros acasos vazios, são sim, diretamente influenciadoras no nosso futuro (isto é óbvio), e no futuro de outros (muito possível). Mas analisando, de uma forma mais ampla, eu acredito que, de alguma forma, existem fluxos, um fluxo positivo, e um fluxo negativo, como que se fossem rios...que seguem um curso natural e universal. Quando decidimos por um, este curso, e sua energia por assim dizer nos auxilia, e outros seres humanos, que estão no mesmo fluxo são afetados também e cooperam, ou são cooperados por nós. 

Quando faço escolhas más, as pessoas próximas à mim, buscam neste fluxo positivo, outras formas de sobreviver, e viver, continuando o curso nas águas positivas...e eu, fico diretamente influenciado pelo rio nagativo. Ora, quando um milagre acontece, e somos levados de volta ao fluxo positivo das coisas, precisamos reaprender a navegar neste fluxo, e isto não acontece do dia para a noite. Também, não encontramos mais as coisas, da maneira que deixamos anteriormente à nossa saída, muitas coisas e pessoas, não estão mais lá, mudaran-se para outros pontos deste fluxo, mais pra frente ou para trás, navegam agora talvez, ao lado de outros, e podem não mais retornar, pois suas vidas já estão conectadas a um outro estado de coisas, à outras pessoas.

Há talvez, situações, em que mudamos constantemente de fluxo, do negativo ao positivo e vice-versa. As vezes não por erros, mas por sentimentos, maneiras de agir, e pensar.
A vida, o "enxerga" o nosso posicionamento, a nossa postura diante dela, e corresponderá, à altura. Por exemplo, se temos uma atitude negativa, receberemos respostas e influências negativas. Se por outro lado, assumimos uma postura positiva, não de arrogância, mas uma postura tal, diante das adversidades e problemas, que nos faça alimentar sentimentos de perseverança, fé na vitória, amor, paciência, e, tendo as atitudes necessárias para atingir os objetivos, certamentes seremos vencedores.
Certa vez, um neurolinguista, colocou uma situação parecida, da seguinte forma:

Objetivos, como conquistá-los ?

Disciplina de objetivos: 

  • Objetivos mal definidos, não serão alcançados, ou serão desastrosos.
  • Definir data, tempo, para atingir o objetivo, sempre progredindo na direção e meta deste tempo.
  • O objetivo deve ser formulado em termos positivos.
  • O tamanho do objetivo, deve ser adequado.
  • O objetivo, deve ser especificado, claramente.
  • Objetivos que dependem (muito) da vontade de outras pessoas estão mal definidos.
  • O objetivo, não deve estar em conflito, com outros objetivos seus.
  • Uma projeção do futuro, permite ver possíveis efeitos colaterais.
  • O objetivo, deve ser ético.

Claramente, existem três pontos principais:
1-O tamanho do objetivo. (é humanamente possível alcançá-lo ?)
2-O objetivo deve ser positivo e ético.
3- O objetivo deve ser claro, depender se possível somente de si mesmo, e não conflitar com outras metas.

Deste mesmo médico, vem a seguinte frase:

"Alguém, disciplinadamente trilhando o caminho errado, chegará rapidamente onde não quer chegar..."

E interessante é, que o oposto, as vezes não é verdadeiro, quanto a velocidade... 

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Medicamentos para o alcoolismo - por Dráuzio Varella

Medicamentos para o alcoolismo


A crença de que a cura do alcoolismo era questão de vontade impediu avanços na área


 Artigo publicado no jornal folha de São Paulo
Por Dráuzio Varella - Médico
Medicamentos para o alcoolismo - por Dráuzio Varella - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
ÀS SETE da manhã, o homem encostou no balcão da padaria com as mãos trêmulas e a barba por fazer. O balconista serviu um copo americano com pinga até o friso superior. Ele se debruçou sobre a bebida e deu o primeiro gole sem usar as mãos. Pouco depois, tremendo menos, conseguiu segurar o copo e tomar o resto.
Em seguida, começou a transpirar, abriu o colarinho e fez uma série de inspirações profundas que não lhe trouxeram alívio. Ao contrário, o rosto ficou congesto, com as veias saltadas, vermelho como pimentão.
Vou morrer, disse para o balconista atônito que, em segundos, lhe preparou um copo de água com açúcar. Agitado, saiu para a calçada em busca de ar, com o rosto em chamas. Duas senhoras que compravam pão foram atrás. Insistiram que tomasse a água açucarada, enquanto o abanavam com um xale preto.
Lembro como se fosse ontem, dessa cena que presenciei aos 14 anos.
No dia seguinte, a vizinhança comentava que a esposa havia colocado na sopa do marido o remédio causador da sensação de morte iminente na padaria.
Durante muitos anos, o único recurso farmacológico para o alcoolismo foi essa droga traiçoeira: o dissulfiram, conhecido popularmente como Antabuse.
No mesmo período em que a medicina desenvolveu antibióticos, medicamentos para controlar hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e tantas outras, a crença ridícula de que a cura do alcoolismo era simples questão de força de vontade impediu qualquer avanço nessa área.
Tanto é verdade que os Alcoólicos Anônimos representavam a única esperança para os que desejavam livrar-se do álcool. Situação humilhante para os médicos: um grupo de auto-ajuda conseguir fazer muito mais do que a medicina inteira.
Tal panorama começou a mudar apenas nos anos 90, quando estudos clínicos e inquéritos epidemiológicos permitiram dividir os dependentes em dois grupos principais.
O primeiro é representado pelos que experimentam grande excitação ao beber. São aqueles que nas festas estudantis riem, fazem algazarra e se apropriam da palavra. O álcool os torna eufóricos, seguros de si. Costumam apresentar problemas causados pelo uso excessivo já aos 20 ou 30 anos. Em suas famílias geralmente há outros casos de alcoolismo.
No segundo, estão incluídos os ansiosos que bebem com a finalidade de aliviar o estresse e a ansiedade. Geralmente, começam a beber com moderação a partir dos 30 ou 40 anos e só apresentarão as complicações características do uso excessivo mais tardiamente.
Como resultado de intenso trabalho com animais de laboratório, em 1994 foi aprovado o segundo medicamento para o tratamento do alcoolismo: a naltrexona, droga que bloqueia no cérebro os receptores opióides existentes nos neurônios responsáveis pelos efeitos euforizantes do álcool.
A terceira droga aprovada, o acamprosato, bloqueia a liberação de um neurotransmissor (glutamato), produzido em quantidades excessivas pela exposição continuada a doses altas de álcool. Embora reduza a intensidade dos sintomas da crise de abstinência, os resultados do acamprosato têm sido contraditórios.
Nos últimos anos, a compreensão dos mecanismos moleculares que levam à liberação dos neurotransmissores envolvidos nas sensações de prazer, euforia, agressividade e dependência química associadas ao álcool, possibilitou a descoberta de novos tratamentos.
Em estudo publicado em 2003, na revista "The Lancet", o topiramato, usado em casos de epilepsia, enxaqueca e distúrbios alimentares, demonstrou ser capaz de reduzir o número de drinques diários e de aumentar os dias de abstinência.
No ano passado, foi demonstrado que a vareniclina, droga de aprovação recente para os que decidem livrar-se do cigarro, reduz a sofreguidão por bebidas alcoólicas em ratos tornados dependentes. É provável que tenha efeito semelhante em seres humanos.
Ao lado dessas drogas que usam como alvo os neurotransmissores, têm ocorrido avanços significativos no estudo de outras que interferem com o mecanismo de estresse, responsável pelo abuso nos mais ansiosos.
É provável que nos próximos cinco a dez anos possamos oferecer aos que fazem uso nocivo do álcool, remédios eficazes que os ajudem a livrar-se da dependência. Talvez até surjam medicamentos que lhes realize o sonho de experimentar o prazer de um copo de vinho ou de um chope com os amigos, sem correr o risco de beber até cair na sarjeta.
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Uso precoce de maconha piora a memória, diz estudo

Uso precoce de maconha piora a memória, diz estudo

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
DE SÃO PAULO

Folha de São Paulo
 

Uso precoce da maconha piora a memória diz estudo - http://www.mais24hrs.com.br
Adultos que se tornam dependentes de maconha antes dos 18 anos tiveram resultados piores em testes de memória e inteligência do que não usuários, indica um estudo que acompanhou cerca de mil neozelandeses do nascimento até os 38 anos.
Durante esse tempo, os participantes da pesquisa, realizada por cientistas da Universidade Duke (EUA) e do King's College de Londres, foram submetidos a entrevistas periódicas, para dizer se estavam usando maconha e com que frequência, e a testes de QI (coeficiente de inteligência) e outros exames de memória, raciocínio, processamento visual, entre outros.
Segundo Terrie Moffitt, professora de psicologia e neurociência do King's College, a longa duração do estudo dá segurança para afirmar o risco trazido pela maconha para jovens e a relativa segurança de uso com início na idade adulta.

Editoria de Arte/Folhapress
Antes dos 18 anos, o cérebro ainda está sendo remodelado para se tornar mais eficiente, por isso é mais vulnerável aos danos causados por drogas, diz a cientista.
Os usuários de maconha que já estavam dependentes aos 18 anos tiveram um declínio médio do QI (coeficiente de inteligência) de oito pontos entre os 13 e os 38 anos de idade. Uma pessoa normal marca cem pontos em teste de QI. Entre os não usuários, não houve declínio.
"Os participantes que não usaram maconha até chegarem à idade adulta e terem o cérebro completamente formado não tiveram esse declínio mental", diz Moffitt.
Foram levados em conta fatores como uso de álcool e de outras drogas e a escolaridade. Segundo Madeleine Meier, pesquisadora da Duke e também responsável pelo trabalho, a variável que fez a diferença foi o ponto de início do uso da maconha.
"A maconha não é inofensiva, especialmente para adolescentes. Uma pessoa que perde oito pontos de QI pode ficar em desvantagem depois." Números mais altos de QI são associados a maior renda e vida mais longa.
Segundo o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, divulgado no início deste mês, dos 8 milhões de brasileiros que já usaram maconha, 62% o fizeram pela primeira vez antes de completar 18 anos e 37% (1,5 milhão) são dependentes da droga.
O psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, professor livre-docente da Unifesp e especialista em dependência química, destaca a metodologia cuidadosa do novo estudo, que dá mais força a achados anteriores mostrando a maior vulnerabilidade dos adolescentes à maconha.
"Nos adultos, as alterações neurocognitivas foram pequenas e reversíveis. Nos adolescentes, essas mudanças são mais detectáveis."
A reversão dos efeitos nocivos da maconha foi menor para quem começou a usar mais cedo e depois parou, mas, segundo Silveira, isso não deve servir para desencorajar o fim do vício. "Vale a pena parar. Sempre melhora um pouco."
O psiquiatra destaca que o declínio cognitivo, mesmo nos piores casos, foi pequeno, e que o efeito da maconha não é pior do que o causado pelo álcool, por exemplo. 

Fonte-Folha de São Paulo

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