O Instituto Nacional para o Abuso do Álcool e o Alcoolismo dos Estados Unidos afirma que em média quatro entre cinco estudantes universitários do país bebem álcool e quase dois estudantes universitários entre as idades de 18 a 24 morrem a cada ano como resultado de danos não-intencionais relacionados ao álcool.
De acordo com os pesquisadores do estudo, incluindo o co-autor Jesús Velázques da Universidade Autônoma de Nayarit no México, pesquisas anteriores estudando os efeitos do consumo de álcool teriam sido feitas principalmente em indivíduos que bebiam já há algum tempo.
Esses indivíduos geralmente têm doenças como resultado do seu consumo de álcool, como danos ao fígado, câncer ou depressão. Mas os pesquisadores dizem que o estudo é “pioneiro”, porque analisa os efeitos do consumo de álcool em pessoas jovens e saudáveis.
Dano oxidativo causado pelo consumo de álcool
Os pesquisadores pretendiam determinar o nível de dano oxidativo causado pelo consumo de álcool em dois grupos de pessoas de idades entre 18 e 23 anos. O stress oxidativo pode causar danos às proteínas, membranas e genes.
Um grupo bebeu uma média de 1,5 litros de bebidas alcoólicas por fim de semana, enquanto o outro grupo não consumiu álcool. Todos os participantes passaram por testes de sangue para assegurar que eles eram saudáveis e não tinham nenhuma doença ou dependência prévias. Os pesquisadores também mediram a atividade da desidrogenase – uma enzima responsável por metabolizar o álcool (etanol) em acetaldeído – assim como a atividade do acetoacetato e da acetona.
Usando um teste reator de substâncias com ácido tiobarbitúrico (TBARS), os pesquisadores puderam verificar o dano oxidativo. O teste permitiu que eles vissem como o etanol no sangue e o acetaldeído produzido pela desidrogenase em reação com o etanol afetam a peridoxidação lipídica que tem impacto nas membranas celulares. Resultados do estudo revelaram que o grupo que consumiu álcool demonstrou duas vezes mais dano oxidativo às suas membranas celulares, comparado com o grupo que não bebeu
Sinais de danos ao DNA por causa do consumo de álcool
Um experimento adicional, chamado de teste cometa, foi conduzido para ver se o DNA dos participantes também foi afetado pelo consumo de álcool. Isso incluiu retirar o núcleo das células linfocíticas do sangue e colocá-lo em eletroforese.
Os pesquisadores explicam que se as células estiverem com defeitos e o DNA for danificado, isso causa uma “auréola” na eletroforese, chamada de “o rabo do cometa”.
O experimento revela que o grupo que consumiu álcool mostrou rabos de cometa significantemente maiores na eletroforese, comparados com o grupo que não bebeu álcool. Em números, 8% das células foram danificadas no grupo de controle, enquanto 44% foram danificadas no grupo que bebeu. Isso significa que o grupo que bebeu teve 5,3 vezes mais danos às suas células.
No entanto, os pesquisadores dizem que eles não puderam confirmar se existiu dano significativo ao DNA, já que o rabo de cometa era menor do que 20 nanômetros. Mas os pesquisadores dizem que suas descobertas ainda causam preocupação.
Eles explicam: “O fato é que não deveria ter existido nenhum dano porque eles não eram antigos consumidores de álcool, eles não haviam sido expostos de uma maneira crônica”.
No geral, eles concluíram que o dano oxidativo pode ser encontrado em jovens que bebiam há apenas quatro ou cinco anos, e que esse é o primeiro estudo a fornecer evidências desse dano em indivíduos nos primeiros estágios do abuso do álcool.
Fonte - OBID - Traduzido e adaptado de Medical News Today
De acordo com os pesquisadores do estudo, incluindo o co-autor Jesús Velázques da Universidade Autônoma de Nayarit no México, pesquisas anteriores estudando os efeitos do consumo de álcool teriam sido feitas principalmente em indivíduos que bebiam já há algum tempo.
Esses indivíduos geralmente têm doenças como resultado do seu consumo de álcool, como danos ao fígado, câncer ou depressão. Mas os pesquisadores dizem que o estudo é “pioneiro”, porque analisa os efeitos do consumo de álcool em pessoas jovens e saudáveis.
Dano oxidativo causado pelo consumo de álcool
Os pesquisadores pretendiam determinar o nível de dano oxidativo causado pelo consumo de álcool em dois grupos de pessoas de idades entre 18 e 23 anos. O stress oxidativo pode causar danos às proteínas, membranas e genes.
Um grupo bebeu uma média de 1,5 litros de bebidas alcoólicas por fim de semana, enquanto o outro grupo não consumiu álcool. Todos os participantes passaram por testes de sangue para assegurar que eles eram saudáveis e não tinham nenhuma doença ou dependência prévias. Os pesquisadores também mediram a atividade da desidrogenase – uma enzima responsável por metabolizar o álcool (etanol) em acetaldeído – assim como a atividade do acetoacetato e da acetona.
Usando um teste reator de substâncias com ácido tiobarbitúrico (TBARS), os pesquisadores puderam verificar o dano oxidativo. O teste permitiu que eles vissem como o etanol no sangue e o acetaldeído produzido pela desidrogenase em reação com o etanol afetam a peridoxidação lipídica que tem impacto nas membranas celulares. Resultados do estudo revelaram que o grupo que consumiu álcool demonstrou duas vezes mais dano oxidativo às suas membranas celulares, comparado com o grupo que não bebeu
Sinais de danos ao DNA por causa do consumo de álcool
Um experimento adicional, chamado de teste cometa, foi conduzido para ver se o DNA dos participantes também foi afetado pelo consumo de álcool. Isso incluiu retirar o núcleo das células linfocíticas do sangue e colocá-lo em eletroforese.
Os pesquisadores explicam que se as células estiverem com defeitos e o DNA for danificado, isso causa uma “auréola” na eletroforese, chamada de “o rabo do cometa”.
O experimento revela que o grupo que consumiu álcool mostrou rabos de cometa significantemente maiores na eletroforese, comparados com o grupo que não bebeu álcool. Em números, 8% das células foram danificadas no grupo de controle, enquanto 44% foram danificadas no grupo que bebeu. Isso significa que o grupo que bebeu teve 5,3 vezes mais danos às suas células.
No entanto, os pesquisadores dizem que eles não puderam confirmar se existiu dano significativo ao DNA, já que o rabo de cometa era menor do que 20 nanômetros. Mas os pesquisadores dizem que suas descobertas ainda causam preocupação.
Eles explicam: “O fato é que não deveria ter existido nenhum dano porque eles não eram antigos consumidores de álcool, eles não haviam sido expostos de uma maneira crônica”.
No geral, eles concluíram que o dano oxidativo pode ser encontrado em jovens que bebiam há apenas quatro ou cinco anos, e que esse é o primeiro estudo a fornecer evidências desse dano em indivíduos nos primeiros estágios do abuso do álcool.
Fonte - OBID - Traduzido e adaptado de Medical News Today
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