Governo do Estado diz que abrirá mil vagas de tratamento para dependentes químicos em SC
Dois programas estaduais e a expectativa por recursos federais ampliam a possibilidade do reforço no número de leitos
Duas frentes principais para o combate às drogas em Santa Catarina são a aposta do governo do Estado. Primeiro, a pasta de Assistência Social, Trabalho e Habitação anuncia que cerca de mil vagas em unidades terapêuticas serão criadas nos próximos dias. Em segundo, um plano catarinense de enfrentamento vai definir gestores em cada região para desenvolver ações.
O governo espera ainda o cumprimento de uma promessa federal contra a dependência química, o Projeto Crack, é Possível Vencer, lançado em 2012, com previsão de R$ 4 bilhões em recursos no país.
O responsável pela pasta da Assistência Social, Trabalho e Habitação, João José Cândido da Silva, aponta que o tratamento dos pacientes que ocuparão essas novas mil vagas será feito em parceria com a Universidade Federal (UFSC), Universidade do Estado de SC (Udesc) e com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina, para se estudar a temática do combate às drogas.
— Com um bom projeto, vamos conseguindo os recursos — afirma o secretário da Assistência Social.
Ainda não foram determinadas quais das 140 comunidades terapêuticas do Estado que receberão as novas colocações, mas deverão ser considerados os critérios de estrutura e de disposição à supervisão das universidades. O custo total do Estado, entre pesquisa e novas vagas, será de R$ 11,2 milhões.
Uma medida em funcionamento desde o ano passado é o Plano Catarinense de Políticas Públicas sobre as Drogas, em parceria com a Assembleia Legislativa e outras instituições. Pelo plano, serão elencados comitês gestores em nove regiões de SC, para que as prefeituras apontem o que precisa ser feito para o combate às drogas por municípios.
Contraponto
O que diz o Ministério da Justiça
A reportagem fez contato com o Ministério da Justiça ontem, mas não obteve resposta. As secretarias de Estado da Segurança Pública e da Assistência Social e Trabalho receberam ainda ontem um ofício do ministério alertando sobre um evento no dia 21, onde será informada a inclusão dos municípios de São José, Blumenau e Joinville no programa.
Duas frentes principais para o combate às drogas em Santa Catarina são a aposta do governo do Estado. Primeiro, a pasta de Assistência Social, Trabalho e Habitação anuncia que cerca de mil vagas em unidades terapêuticas serão criadas nos próximos dias. Em segundo, um plano catarinense de enfrentamento vai definir gestores em cada região para desenvolver ações.
O governo espera ainda o cumprimento de uma promessa federal contra a dependência química, o Projeto Crack, é Possível Vencer, lançado em 2012, com previsão de R$ 4 bilhões em recursos no país.
O responsável pela pasta da Assistência Social, Trabalho e Habitação, João José Cândido da Silva, aponta que o tratamento dos pacientes que ocuparão essas novas mil vagas será feito em parceria com a Universidade Federal (UFSC), Universidade do Estado de SC (Udesc) e com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina, para se estudar a temática do combate às drogas.
— Com um bom projeto, vamos conseguindo os recursos — afirma o secretário da Assistência Social.
Ainda não foram determinadas quais das 140 comunidades terapêuticas do Estado que receberão as novas colocações, mas deverão ser considerados os critérios de estrutura e de disposição à supervisão das universidades. O custo total do Estado, entre pesquisa e novas vagas, será de R$ 11,2 milhões.
Uma medida em funcionamento desde o ano passado é o Plano Catarinense de Políticas Públicas sobre as Drogas, em parceria com a Assembleia Legislativa e outras instituições. Pelo plano, serão elencados comitês gestores em nove regiões de SC, para que as prefeituras apontem o que precisa ser feito para o combate às drogas por municípios.
Contraponto
O que diz o Ministério da Justiça
A reportagem fez contato com o Ministério da Justiça ontem, mas não obteve resposta. As secretarias de Estado da Segurança Pública e da Assistência Social e Trabalho receberam ainda ontem um ofício do ministério alertando sobre um evento no dia 21, onde será informada a inclusão dos municípios de São José, Blumenau e Joinville no programa.
Facilidade de ganhar dinheiro atrai viciados
A dependência no crack delimita um novo mapa, muito menos desejado, em Florianópolis. São bases úmidas de pontes, casas abandonadas cheias de lixo e áreas próximas a esgotos que abrigam centenas de usuários todos os dias. Um levantamento de três anos da Guarda Municipal aponta que são 700 os dependentes de crack na cidade, em média. São 400 usuários só na região central, alvo de um estudo mais detalhado, dentre os quais 87% são de outros estados e encontraram facilidades para manter o vício na Capital catarinense, como conseguir dinheiro.
Ontem, os dados foram apresentados para uma equipe que envolve também representantes dos setores de saúde, educação e assistência social e é capitaneada pela Secretaria Municipal de Segurança e Defesa do Cidadão. A intenção é utilizar as informações — que integraram um projeto do Ministério da Saúde executado pela Fundação Osvaldo Cruz — na aplicação de medidas práticas de assistência a essas pessoas. O secretário Raffael de Bona Dutra aponta que esses usuários deverão ser abordados pela equipe, para serem encaminhados para o tratamento ambulatorial ou de internação. A prefeitura deve disponibilizar, inclusive, cursos de capacitação. O secretário expõe que os recursos para esse plano de ação em um primeiro momento deverão vir do próprio município, já que a cidade ainda não recebeu a verba do Projeto Crack, é Possível Vencer.
— Trabalharemos com estruturas de que já dispomos, vamos reorganizar o sistema — afirma Dutra.
O secretário calcula que as abordagens comecem em até 30 dias e sigam por tempo indeterminado.
Fonte - Hora de SC - DIÁRIO CATARINENSE
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