As vezes, seria melhor estar sonhando...ao invés de ler algumas coisas que alguns "sábios" escrevem...

As vezes, seria melhor estar sonhando...ao invés de ler algumas coisas que alguns "sábios" escrevem...

Não tem como, não ficar de boca aberta, ler uma frase destas que está abaixo, dita por um especialista, um médico psiquiatra. Realmente, na "minha insignificante" posição diante de um título de especialização em psiquiatria, fico estupefato, ante tamanha falta de conhecimento. Conhecimento ou RAZÃO ? Não posso entender, de onde provém uma idéia tão inocente, de pessoa que a princípio, deveria ser muito esclarecida sobre o assunto.

A idéia:

"tem gente que consegue manter o uso (do crack) e ter uma vida produtiva"  (?!?!?)

Onde este Sr retirou isto, sinceramente não sei, não quero saber, e tenho até medo de saber.

Sim claro, nós sabemos, que nem todas as pessoas, possuem a doença, ou a predisposição para a dependência química. Sim, existem casos, de pessoas que usaram por algumas vezes, e simplesmente pararam por aí, sem maiores consequências, e isto com as mais variadas drogas. Óbvio, que neste casos, a pessoa não é portadora da predisposição para dependência química. E ainda digo, a respeito destas situações específicas citadas o seguinte: - Você jogaria roleta-russa ?

Mas vamos continuar. Reparem na fala:  "manter o uso (do crack, repito) e ter uma vida produtiva"

Eu gostaria, que este Sr, apontasse um caso, somente um ! Não precisa dar nomes, mas que seja de certa forma averiguada a veracidade do mesmo. Mas apenas um caso, onde uma pessoa mantém o uso regular de CRACK, e consegue ter uma VIDA PRODUTIVA !

Eu, sinceramente...as vezes penso que "escuto", ou "leio coisas"....Será que este médico, não sai para passear nas ruas ? Talvez ele faça consultas pela internet...

Trecho na íntegra: (E nada está fora de contexto)

Crack leva à degradação completa? MITO: as imagens das cracolândias por todo o país dão a impressão de que o crack sempre leva ao extremo da degradação, que o viciado acaba como indigente, o que não é verdade para todos os usuários. "Nem todo mundo vai por esse caminho, tem gente que consegue manter o uso e ter uma vida produtiva", garante o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes) da Unifesp Leia mais Paulo Whitaker/Reuters Brazil

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