Afastamentos por dependência química quase triplicam no Estado
O número de gaúchos afastados do serviço em razão do uso de entorpecentes quase triplicou nos últimos seis anos, apresentando um acréscimo de 179% na concessão de auxílios-doença pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O drama de Holz, que recebe o benefício por não ter condições de retomar as atividades, foi vivido por outros 1.343 trabalhadores em 2006. No ano passado, a multidão de homens e mulheres que trocaram o cartão-ponto pela boca de fumo chegou a 3.748 – 2,8 vezes mais.
Essa epidemia tóxica que se alastra nos escritórios e fábricas repete um fenômeno nacional. Em todo o país, no mesmo período, esse número praticamente triplicou e chegou a mais de 31 mil dependentes químicos que penduraram o crachá e recorreram ao INSS no ano passado.
Isso é considerado por especialistas em saúde pública e direito previdenciário um flagelo social por diferentes razões. Além de colocar a vida do usuário em risco, compromete seu desenvolvimento profissional e sobrecarrega as contas já combalidas da previdência – que soma déficit de R$ 21 bilhões de janeiro a abril.
O INSS não calcula o peso financeiro que esses afastamentos representam, mas, levando-se em consideração que o valor médio do benefício pago por doença é de R$ 965, só um mês de pagamento de todos os beneficiados no ano passado somaria mais de R$ 3,6 milhões.
– Além do crack, que tem um impacto brutal, há outras drogas em tendência de alta, como cocaína e os tranquilizantes, que também são muito incapacitantes – analisa o psiquiatra e membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead) Carlos Salgado.
Fonte - Pioneiro - Cick RBS
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