Juiz diz que 1º dia de plantão judiciário na Cracolândia foi 'histórico' | 
      
Folha de S. Paulo - 
DE SÃO PAULO
"DO AGORA"
Mesmo sem ninguém internado à força, o juiz Samuel Karasin, que estava no primeiro dia do plantão judiciário na Cracolândia na segunda-feira (21), no centro de São Paulo, disse que o dia foi "histórico".
"Porque, pela primeira vez, o Judiciário volta sua atenção especificamente para pessoas que nunca foram privilegiadas, que não tinham acesso à Justiça."
Conforme o Tribunal de Justiça, antes de decidirem, os magistrados irão analisar laudos médicos e conversar com cada dependente químico.
DE SÃO PAULO
"DO AGORA"
Mesmo sem ninguém internado à força, o juiz Samuel Karasin, que estava no primeiro dia do plantão judiciário na Cracolândia na segunda-feira (21), no centro de São Paulo, disse que o dia foi "histórico".
"Porque, pela primeira vez, o Judiciário volta sua atenção especificamente para pessoas que nunca foram privilegiadas, que não tinham acesso à Justiça."
Conforme o Tribunal de Justiça, antes de decidirem, os magistrados irão analisar laudos médicos e conversar com cada dependente químico.
Entre os que fugiram do tratamento estava um jovem. De passagem pela 
rua Prates, onde funciona o Cratod ele parou após ver os militantes da 
luta antimanicomial.
Enviado para o serviço de "orientação", em uma hora, seria atendido. "Não vou aguentar", gritava.
Acabou aproveitando a comoção que tomou conta dos repórteres, 
recolheu R$ 6,50 (que disse serem para comprar um prato feito) e saiu.
O plantão funciona diariamente, das 9h às 13h, com juiz, promotor e 
advogados designados pela OAB, no centro de saúde, na região central.
Quando a internação for recomendada por um médico e o usuário refutar
 o tratamento, caberá ao juiz de plantão decidir --com base em parecer 
do membro da Promotoria.
Segundo o governo, porém, essas internações serão exceções. As mães à procura de internação para os filhos eram maioria ontem.
Um jovem que mordeu o pai e ameaçou fazer um roubo com a réplica de 
uma pistola é um caso de internação que aguarda a Promotoria. A 
Secretaria de Estado da Saúde não divulgou o número total de 
atendimentos realizados.
 (LAURA CAPRIGLIONE, AFONSO BENITES, TALITA BEDINELLI E FABIANA CAMBRICOLI)
Editoria de arte/Folhapress    

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