Em pronunciamento nesta  quinta-feira (11), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou que as  iniciativas oficiais para conter o avanço do crack  são insuficientes dada a velocidade com que cresce o consumo da  substância no Brasil.  O senador lamentou que as iniciativas do governo  federal de combate às drogas deixem de fora as pequenas cidades,  ressaltando que o crack já é encontrado nesses locais, e não só nos grandes centros, como ocorre com drogas mais caras.
Simon chamou a atenção para o maior perigo do crack,  que está na rapidez dos seus efeitos e na velocidade com que o vício se  estabelece, o que o transforma, em sua avaliação, na droga mais  prejudicial.
- Não há droga mais destrutiva do que o crack. Ela vicia de imediato! Ela mata! Dezoito por cento dos usuários de crack perdem a vida no período de um ano. A maioria dessas pessoas morre por algum motivo violento ligado ao consumo do crack – lamentou o senador, que apontou o cometimento de crimes por 60% dos usuários.
Além disso, o uso da droga por crianças preocupa o senador. Ele citou  estudos segundo os quais a média de iniciação é de 13 anos, mas há  relatos de crianças viciadas aos 9. Outra preocupação é o que o senador  chama de “consumo escancarado”, nas praças das grandes cidades.
- Esse fato impressiona, porque, historicamente, o consumo de  substâncias proibidas sempre foi proibido e sempre foi secreto,  escondido. O crack é aberto, é público - disse.
O senador indicou aos colegas a leitura de estudo feito pelo  consultor legislativo do Senado João Carlos Gastal Júnior sobre o tema.
Em aparte, o senador Magno Malta (PR-ES), que é pastor evangélico e  mantém instituições de recuperação de drogados, falou sobre o problema  da dependência de álcool no Brasil e disse que só conhece um remédio  contra a dependência química:
- O único remédio que eu conheço é Deus de manhã, Jesus ao meio-dia e o Espírito Santo de noite – afirmou.
Agência Senado

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