Onde tudo começa
Delegado afirma: 90% dos usuários de crack iniciaram com a maconha
Uma recente pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo apontou que o Brasil é o segundo maior consumidor de Cocaína do mundo. Considerada uma das drogas mais caras e destrutivas, a cocaína tem como subproduto o Crack, muito mais barato e mortal. Estima-se que o Crack já esteja presente em quase todas as cidades do País, principalmente nas que estão em desenvolvimento, como Passo Fundo.Conforme o delegado titular da Delegacia Especializada de Furto, Roubos e Capturas(DEFREC), Delegado Adroaldo Schenkel, Passo Fundo tem registrado aumento no consumo e tráfico de cocaína nos últimos anos. Ele explica que isso é esperado em cidades pólo, por agregar pessoas das mais diferentes regiões e também classes sociais.O Delegado afirmou que 90% dos usuários do Crack ou Cocaína começaram no vício com a Maconha. Mesmo nesse cenário de crescimento no consumo de drogas, especialmente derivados da cocaína, o Delegado lembra que as prisões de traficantes e quadrilhas também vem crescendo. Isso é resultado de um intenso trabalho realizado em parceria com outros órgãos de segurança.Fonte - Rádio Uirapuru Am - Passo Fundo/RS
Segue outra publicação relacionando a sequência de consumo de drogas por usuários, e as fases
Seqüência de drogas consumidas por usuários de crack e fatores interferentes
 Progression on drug  use and its intervening factors among crack users       
Zila van der Meer Sanchez    e Solange Aparecida Nappo       
Centro
 Brasileiro de Informações    sobre Drogas Psicotrópicas do Departamento
 de Psicobiologia da Universidade    Federal de São Paulo. São Paulo, 
SP, Brasil     
      | DESCRITORES     Transtornos relacionados ao uso de substâncias psicoativas. Drogas ilícitas. Tabagismo. Cocaína crack. Progressão de drogas. Estudo qualitativo. Interferentes de uma escalada.  |      RESUMO  OBJETIVO: Identificar, entre usuários de crack, uma progressão no uso de drogas e seus fatores interferentes. MÉTODOS: Utilizou-se metodologia qualitativa para uma investigação mais profunda, considerando o ponto de vista que o entrevistado tem do fenômeno. Foram aplicados entrevistas de longa duração e questionários semi-estruturados. Foi delineada uma amostra intencional, e uma amostragem com critérios foi conseguida. Para atingir a saturação teórica, foram entrevistados 31 usuários ou ex-usuários de crack. RESULTADOS: Foram detectadas duas fases distintas de uso de drogas. A primeira, com drogas lícitas, sendo o cigarro e o álcool as mais citadas pela amostra. Parentes e amigos dos entrevistados foram os incentivadores do consumo, e o motivo alegado para o uso dessas substâncias foi a necessidade de autoconfiança. A idade precoce do consumo e o uso pesado de uma ou ambas as drogas foram determinantes para o início de uma escalada de drogas ilícitas. A maconha foi a primeira droga dessa segunda fase. Uma postura mais ativa na busca da droga como fonte de prazer passou a ser o motivo do consumo. CONCLUSÕES: O estudo revela que a identificação de uma seqüência de drogas parece estar mais associada a fatores externos (pressões de grupo, influência do tráfico etc.) do que à preferência do usuário. Foram identificadas duas progressões diferentes: entre os mais jovens (=30 anos), cuja a escalada começou com o cigarro e/ou álcool e passou pela maconha e cocaína aspirada até o uso de crack; e os mais velhos (>30 anos), que iniciaram o uso de drogas pelo cigarro e/ou álcool, seguido de maconha, medicamentos endovenosos, cocaína aspirada, cocaína endovenosa e, por fim, crack.  | 
É muito simples
Esta matéria é de setembro de 2012 (a primeira do topo da página), mas vale citar, devido ao possível peso da fonte; um delegado
 de polícia. Um delegado de polícia, ou policiais em geral, são fontes 
raras e únicas. Não possuem estudo ou formação direcionada na área de 
psicologia ou dependência química, mas são das poucas pessoas, que estão
 em contato direto e diário, com o usuário, com todo tipo de usuário. 
Estatísticamente falando, os dados fornecidos pela polícia, são 
precisos. Mesmo que a pessoa presa, minta em seu depoimento, ou se negue
 a falar, um delegado, ou policiais, sabem só de olhar, só pela 
observação de características comportamentais, se a pessoa  é ou não, um
 usuário de drogas, e se cometeu o crime seja ele qual for, tendo a 
droga como um motivador ou percussor, sendo que nada é claro, torna o 
crime justificável, mas de certo ponto de vista, ele é explicável, 
digamos assim. Os crimes mais comuns cometidos por usuários de drogas, 
são o furto, e o tráfico. 
Crimes
 violentos, em uma boa parcela estão também muitas vezes associados ao consumo de drogas ilegais/álcool, porém, em virtude da violência (agressões graves, homicídios 
etc) é certo que existe outra doença, ou psicopatia instalada, 
consequente ou não da dependência química. 
Leia também: Prisão ou tratamento ?
Leia também: Prisão ou tratamento ?
Não
 bastar o fato de que a maconha é uma droga, que causa dependência, que 
faz mal, que altera nossa mente e percepção, e que nos torna 
incrivelmente "piores, lentos, e apáticos" mentalmente falando, não 
resta a menor dúvida, que seguramente algo em torno de 90% dos usuários 
de crack ou cocaína, passaram pelo uso da maconha, não importando ou 
não, ou fato de terem usado esta apenas uma, ou duas vezes. O simples 
fato de usar a substância, cria de certa forma em nossa mente, uma 
"carta branca" ou "passe livre", para outras substâncias. O cérebro, 
define que: se usamos uma droga, lícita ou ilícita (e isto não faz muita
 diferença, mas a diferença está que a usamos), e que se: ela altera 
nosso humor, nossa percepção, causando das mais variadas e boas sensações no primeiro uso, há um sistema de recompensa, então não existem mais "limitações" morais ou práticas por assim dizer. Ora, começa pelo simples fato da pessoa ter a "necessidade" de usar algo, para "sentir-se bem". Só aí já indica, que a pessoa não está bem,
 não é um ser humano seguro, e se ainda por cima tiver a predisposição 
para a doença (dependência química), o resto é uma consequência, mais 
tempo, menos tempo. -Mais 24 Hrs
Mais 24 Hrs de Paz e Serenidade
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