Foto: Prof. Dr. Sérgio Duailibi - Coordenador da Pesquisa |
Os adolescentes constituem um grupo de risco peculiar entre os consumidores de bebidas alcoólicas em dois aspectos principais: a época de início do seu consumo e a forma como bebem.
A precocidade de início do uso de álcool é um dos fatores preditores mais relevantes de problemas futuros, sendo que o consumo antes dos 16 anos aumenta significativamente o risco para beber pesado na idade adulta, em ambos os sexos. Pesquisas indicam que quanto menor a idade mínima legal para o consumo de bebidas, maiores as possibilidades de ocorrência de acidentes de trânsito relacionados ao álcool, de traumatismos acidentais, homicídios, suicídios e acidentes com armas de fogo.
A precocidade de início do uso de álcool é um dos fatores preditores mais relevantes de problemas futuros, sendo que o consumo antes dos 16 anos aumenta significativamente o risco para beber pesado na idade adulta, em ambos os sexos. Pesquisas indicam que quanto menor a idade mínima legal para o consumo de bebidas, maiores as possibilidades de ocorrência de acidentes de trânsito relacionados ao álcool, de traumatismos acidentais, homicídios, suicídios e acidentes com armas de fogo.
Quanto à forma de beber, estudos apontam que 90% do álcool consumido por adolescentes nos EUA ocorre na forma abusiva (“binge drinking”), através da ingestão de cinco ou mais doses, na mesma ocasião para homens, ou quatro ou mais doses para mulheres. Este padrão de consumo expõe o organismo jovem a doses tóxicas de álcool, predispondo-o a uma série de comportamentos de riscos, como gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis e acidentes automobilísticos.
Este problema é relevante para a saúde e segurança pública: No Brasil, um levantamento realizado em 2009 indicou uma alta prevalência de consumo de álcool, tabaco e substâncias ilícitas entre adolescentes brasileiros. Jovens do sexo masculino com transtornos do humor de áreas urbanas estão mais em risco de desenvolver distúrbios relacionados ao álcool, enquanto o uso de drogas ilegais é altamente associada à disfunção familiar no início da vida. A intensificação das estratégias de aplicação da lei para reduzir o acesso de substâncias psicotrópicas é necessário nesta fase da vida.
Sérgio M Duailibi, Ronaldo Laranjeira.
Resultados nas cinco regiões e sete estados brasileiros.pdf
Capa da Revista VEJA: Vergonha Nacional: A Lei Proíbe menores de beber, mas ninguém, nem os pais, a respeita. os jovens pagam o preço por isso, e ele é alto.
Laura Diniz e Carolina Rangel - leia mais na Revista Veja dessa semana – ed .2277 – n. 28
Fonte - Inpad
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