Estudo avalia exposição acidental de crianças à buprenorfina

Estudo avalia exposição acidental de crianças à buprenorfina

Estudo avalia exposição acidental de crianças à buprenorfina
Durante 2010-2011, uma média de 1.500 crianças com menos de 6 anos de idade foi avaliada em departamentos de emergência americanos devido à exposição involuntária à buprenorfina, medicamento usado em tratamentos de dependência química.

A ingestão de opióides fortes, como a buprenorfina, pode causar depressão do sistema nervoso central, depressão respiratória (uma diminuição da frequência respiratória e/ou volume tidal, respiração de Cheyne-Stokes, cianose) e morte em crianças pequenas. Em um novo estudo publicado na “The Journal of Pediatrics”, os pesquisadores observaram como as crianças tinham acesso à buprenorfina, bem como os efeitos da exposição involuntária à formulação.

A buprenorfina é usada no tratamento de adultos dependentes químicos em opiáceos, como morfina e heroína. Os comprimidos geralmente são distribuídos em embalagens para 30 dias com as tampas à prova de crianças, e tiras de filme (a outra forma em que a droga é administrada) dispensadas em dose única.

O médico Eric Lavonas e seus colegas do Centro de Drogas e Venenos Rocky Mountain, das universidades do Colorado, Oklahoma, do Centro Médico Integris Baptist, e dos grupos Degge e Venebio, estudaram 2.380 casos de exposição acidental à buprenorfina, sob qualquer forma, envolvendo crianças com menos de 6 anos de idade. A idade média das crianças foi de 2 anos.

Efeitos comuns da exposição buprenorfina foram letargia, depressão respiratória, miose (pupilas pequenas) e vômitos. Durante o estudo, 587 crianças foram internadas na unidade de terapia intensiva e quatro crianças morreram.

Os pesquisadores descobriram que as crianças eram de 3,5 a 8,8 vezes mais propensas a ingerir acidentalmente os tablets que as tiras de filme, 95% dos casos envolviam comprimidos. Em 57% dos casos, pelo menos, uma das causas para a exposição foi identificada: 415 casos envolviam medicamento armazenado à vista; em 110 casos, a criança teve acesso ao remédio em uma bolsa, e em 75 casos o medicamento não foi armazenado na embalagem original. A maioria dos casos de exposição aconteceu no próprio lar da criança; e 5% enquanto a criança estava sendo observada por outro cuidador.

"Este estudo ressalta o perigo de medicamentos ingeridos aleatoriamente por crianças, e a importância daqueles em dose única, ou em embalagem à prova de crianças", diz Lavonas.

Fonte - O GLOBO


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