Cai o último argumento dos maconheiros: droga é mais prejudicial do que álcool e tabaco, sim!
Um dos
lobbies mais organizados, mais influentes e mais aguerridos do Brasil é o
dos maconheiros. Não há, já demonstrei aqui — acho que em centenas de
textos —, uma só centelha lógica em seus argumentos. Ao contrário: no
fim, tudo termina na mais pura irracionalidade. Não repisarei
argumentos. O capítulo 3 de “O País dos Petralhas II” chama-se “Das
milícias do pensamento” — um dos subcapítulos tem este título “Da
milícia da descriminação das drogas”. Como, em certas franjas, o consumo
da maconha — e de algumas outras substâncias — se mistura com hábitos
próprios dos endinheirados, a descriminação ganhou porta-vozes
influentes. Por incrível que pareça, está presente até na eleição do
comando da OAB…
Leiam
reportagem de Adriana Dias Lopes, que é capa da VEJA desta semana. Cai
por terra a mais renitente — embora, em si, seja estúpida, já demonstrei
tantas vezes — tese dos defensores da descriminação da maconha: a de
que a droga ou é inofensiva ou é menos danosa à saúde do que o tabaco e o
álcool, que são drogas legais. Errado! Leiam trecho da reportagem:
(…)
A razão básica pela qual a maconha agride
com agudeza o cérebro tem raízes na evolução da espécie humana. Nem o
álcool, nem a nicotina do tabaco; nem a cocaína, a heroína ou o crack;
nenhuma outra droga encontra tantos receptores prontos para interagir
com ela no cérebro como a cannabix. Ela imita a ação de compostos
naturalmente fabricados pelo organismo, os endocanabinoides. Essas
substâncias são imprescindíveis na comunicação entre os neurônios, as
sinapses. A maconha interfere caoticamente nas sinapses, levando ao
comprometimento das funções cerebrais. O mais assustador, dada a fama de
inofensiva da maconha, é o fato de que, interrompido seu uso, o dano às
sinapses permanece muito mais tempo — em muitos casos, para sempre,
sobretudo quando o consumo crônico começa na adolescência. Em contraste,
os efeitos diretos do álcool e da cocaína sobre o cérebro se dissipam
poucos dias depois de interrompido o consumo.
Com 224
milhões de usuários em todo o mundo, a maconha é a droga ilícita
universalmente mais popular. E seu uso vem crescendo — em 2007, a turma
do cigarro de seda tinha metade desse tamanho. Cerca de 60% são
adolescentes. Quanto mais precoce for o consumo, maior é o risco de
comprometimento cerebral. Dos 12 aos 23 anos, o cérebro está em pleno
desenvolvimento. Em um processo conhecido como poda neural, o organismo
faz uma triagem das conexões que devem ser eliminadas e das que devem
ser mantidas para o resto da vida. A ação da maconha nessa fase de
reformulação cerebral é caótica. Sinapses que deveriam se fortalecer
tornam-se débeis. As que deveriam desaparecer ganham força”.
(…)
Leiam a
íntegra da reportagem especial na edição impressa da revista e depois
cotejem com tudo o que anda dizendo a turma da descriminação, cujo lobby
é tão forte que ganhou até propaganda gratuita na TV aberta, o que é um
despropósito.
Para encerrar este post, vejam alguns dados cientificamente colhidos sobre os consumidores regulares de maconha:
– têm duas vezes mais risco de sofrer de depressão;
– têm duas vezes mais risco de desenvolver distúrbio bipolar;
– é 3,5 vezes maior a incidência de esquizofrenia;
– o risco de transtornos de ansiedade é cinco vezes maior;
– 60% dos usuários têm dificuldades com a memória recente;
– 40% têm dificuldades de ler um texto longo;
– 40% não conseguem planejar atividades de maneira eficiente e rápida;
– têm oito pontos a menos nos testes de QI;
– 35% ocupam cargos abaixo de sua capacidade.
E, digo eu, por tudo isso, 100% deles defendem a descriminação…
PS
– O lobby da maconha pode desistir. Este blog tem lado nessa questão e
não cede a pressões organizadas. Comentários favoráveis à legalização
das drogas não serão publicados. Não percam tempo.
Por Reinaldo Azevedo
Fonte - Revista Abril Online
Por Mais 24 Hrs - Faço minhas as palavras do referido colunista: "O lobby da maconha pode desistir. Este blog tem lado nessa questão e não cede a pressões organizadas. Comentários favoráveis à legalização das drogas não serão publicados. Não percam tempo.", Emerson, Ad Mais 24 Hrs.
Por Mais 24 Hrs - Faço minhas as palavras do referido colunista: "O lobby da maconha pode desistir. Este blog tem lado nessa questão e não cede a pressões organizadas. Comentários favoráveis à legalização das drogas não serão publicados. Não percam tempo.", Emerson, Ad Mais 24 Hrs.
Um pouco não ortodoxo na linguagem, ou seja, fala sem papas na língua, mas, corretíssimo, em minha opinião, por sua postura nesta questão...Assino embaixo.
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