Jovens debatem sobre as drogas na sociedade brasileira
Questões como descriminalização do uso de maconha, legalização das drogas e internação compulsória foram abordadas.
  Fuga, negação da realidade, fonte de prazer, caminho para expandir a  percepção, veneno. Todas essas definições podem ser usadas para falar  das drogas, principalmente as ilegais. Hoje, as relações da sociedade  com as drogas estão em discussão, como o problema de saúde publica e a  questão de segurança, por exemplo. De todas as faixas etárias, os jovens  são os mais envolvidos na questão.
  Treze universitários ou recém formados, de diversas origens sociais,  entre 19 e 25 anos se reuniram para ter uma conversa franca sobre as  drogas e a juventude no Brasil. A discussão sobre a descriminalização do  consumo de maconha ganhou força nos últimos anos. Além disso, questões  polêmicas como a internação compulsória e legalização das drogas dividem  os jovens, em um debate que mostra a preocupação com o avanço de uma  droga relativamente nova, o crack.
No debate sobre a descriminalização da maconha, sempre são citadas  experiências como a da Holanda e seus coffee shops e do Uruguai, que já  tem uma política bastante liberal sobre o tema. Para o estudante de  direito Vitor Hugo Campos, o controle sobre o consumo da droga nesses  países é mais fácil, por questões geográficas: “Acho que os exemplos que  a gente tem, na Holanda e no Uruguai, são países micro, então seria  muito mais fácil ter um controle, uma regularização da maconha dentro  desses países do que no Brasil”, afirma.
De acordo com Leonardo Correia, formado em Relações Internacionais, a  criminalização da droga infantiliza o adulto. “Você manter a maconha  criminalizada  na verdade é uma infantilização do adulto, que tem toda a  capacidade, todo o discernimento de saber o que ele está consumindo, os  efeitos que isso vai gerar”, comenta. Também formada em Relações  Internacionais, Enrica Duncan é contra a legalização da maconha. “Por  questão de infraestrutura o Brasil não está pronto para uma legalização  da maconha. O fato de você ser usuário e ser pego com uma quantidade  decente de maconha e não ser preso, ser só advertido e ter que fazer  trabalhos comunitários e medidas socioeducativas é o suficiente”,  destaca.
Fonte-G1 

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