Reconhecido por algo

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Somos humanos, e somos falíveis. Volta e meia, cometemos erros, se não cuidarmos até, podemos repetir, antigos erros. Mas falo desta condição humana, de, não só ser falível, mas sensível, e dependente. Somos dependentes das outras pessoas, de sentimentos, de situações, de condições...Talvez uns menos, outros mais, mas todos, tem algum tipo de dependencia "humana". Eu, tenho por vez ou outra, a dependencia do "reconhecimento". Sim, aquele, de aguém chegar pra você, e não só te dar os parabéns por um bom trabalho, mas que isto, te proporcione, alguma oportunidade até. E na grande maioria das vezes, até proporciona.

O fato é que, sou bem consciente, neste particular, de que tudo isto, é inerente a nós, seres humanos falíveis, mas não é inerente à nossa condição divina. Condição divina, no sentido de sermos filhos e filhas de Deus, e este, por sua vez nos fez pouco menores que aos anjos: "Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste, E o constituíste sobre as obras de tuas mãos; Hebreus 2:7".
E nesta condição divina, de estarmos tão intimamente ligados ao Criador, não existem sentimentos inferiores, ou sentimentos falíveis: "E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:4" pois tudo, segunda a Bíblia, será perfeito, quando do retorno ao Céu, retorno?, sim, penso que sim, visto que, somos sopro de Deus, retornaremos à Ele, mas com um pequeno detalhe, somos, até lá, humanos...E aí, e que está o pulo do gato. Aqui, não é o Céu...aqui, toda a sorte de sentimentos bons e ruins, andam soltos, e por meio do livre arbítrio, fizemos nossas próprias escolhas, e destas escolhas, resultará, se "retornaremos" ou não, se iremos ou não, para o Céu, ou paraíso.
Então, vale pensar, que obviamente, tudo, mas absolutamente tudo que é "material", é passageiro. Portanto, todo o nosso sofrimento ou angústia, por bens, e condições materiais, são humanos, de sentimentos não tão elevados. Há, mas precisamos "comer", podemos pensar...sim claro, e quanro a isto, já foi nos deixado um aviso digamos assim:

"Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal. Mateus 6,25-34"

Não há problema, em ser rico, há problema, em meu modo de ver, de como é que eu encaro, a riqueza. Então, voltando ao início, o elogio, o reconhecimento, a meritocracia aplicada com justiça, é muito, muito pouco usada, uns, não usam porque desconhecem tais coisas, outros até, por temerem que um elogio, possa "subir" à cabeça de quem recebe, a velha história da defesa, de não abrir a guarda. E até não estão errados na segunda parte, porque realmente, muitos não sabem "receber" o elogio, ou o reconhecimento. O importante é que, não importa, realmente, se somos reconhecidos ou não, por isto ou aquilo. Importa sim, que eu saiba que fiz o correto, agi com justiça, fiz o melhor que pude (quando me disponho a fazê-lo), e fiz, finalmente pelas razões certas...As razões certas. Importa, no fim, é que eu fique satisfeito com o resultado, o resto, se vier, seja bom, ou até ruim, é consequência, devo antes, estar preparado para ambos.

Mais 24 Hrs de Paz e Serenidade
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