Números americanos sobre o consumo de crack, abordagens sobre tratamento e prevenção

Números americanos sobre o crack

O NIDA (National Institute on Drug Abuse) é um órgão, do governo americano, voltado para pesquisa e estudos sobre o abuso de drogas, formas de tratamento, e políticas públicas. 

Segundo informações institucionais do próprio NIDA: O primeiro ponto é o apoio estratégico e condução de pesquisas em uma ampla gama de disciplinas.  

O segundo ponto é assegurar a divulgação rápida e eficaz e utilização dos resultados dessa pesquisa para melhorar significativamente a prevenção e tratamento e para informar  no que se refere ao abuso de drogas e dependência. 

Os sites, e redes sociais a seguir, fazem parte do NIDA, cada qual com sua finaidade, ou direcionado para um público alvo específico.

• NIDA - http://www.drugabuse.gov/  
• Research Studies - http://researchstudies.drugabuse.gov/ 
• Teens Drug Abuse - http://teens.drugabuse.gov/ 
• Internacional Drug Abuse - http://international.drugabuse.gov/
• Easy Read Dru Abuse - http://easyread.drugabuse.gov/
• IRP Drug Abuse - http://irp.drugabuse.gov/
• HIV - Drug Abuse - http://hiv.drugabuse.gov/
• Drugs Facts Week - http://drugfactsweek.drugabuse.gov/
• NIDANIH - Youtube - http://www.youtube.com/user/NIDANIH
• Tweeter - https://twitter.com/nidanews
• Facebook - http://www.facebook.com/NIDANIH

Fonte de algumas boas buscas, em virtude da grande gama de pesquisas e artigos relacionados, recentemente busquei um contato, por meio da seção própria no site do órgão para este fim, sobre informações oficiais, dos números desta instituição americana, com respeito ao crack, e as formas de tratamento que estão sendo utilizadas, bem como os resultados obtidos. 

Muito gentilmente, foi enviada a resposta,  indicando artigos e publicações de pesquisas realizadas, onde pode-se ter uma idéia da situação atual americana, bem como os progressos com tratamentos e prevenção.


Recebida a resposta:

Thank you for your inquiry about crack cocaine. In 2011, there were approximately 3.9 million Americans who used cocaine in the past year according to the National Survey on Drug Use and Health conducted by the Substance Abuse and Mental Health Services Administration. Of these, 625,000 abused crack cocaine. These numbers have been falling in recent years—in 2002, there were 1.6 million people who had abused crack cocaine in the past year.

With respect to treatment, there are no currently approved medications for cocaine addiction. However, there are effective behavioral therapies. NIDA’s Research Report on Cocaine Addiction provides descriptions of these evidence-based treatments - http://www.drugabuse.gov/publications/research-reports/cocaine-abuse-addiction.

I hope this helps.

Office of Science Policy and Communications

National Institute on Drug Abuse

National Institutes of Health

 

Follow NIDA on Twitter at http://twitter.com/NIDANews

Pode se extrair, o seguinte:

Em 2011, cerca de 3,9 milhões de americanos  usaram (leia-se usuários) cocaína de acordo com a Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde, realizada pelo Instituto Nacional - Abuso de Substâncias e Saúde Mental - Administração de Serviços. Destes, 625.000 são usuários de crack. Com relação ao tratamento, não existem medicamentos actualmente aprovados para a dependência de cocaína. No entanto,  são eficazes terapias comportamentais.  Claro que os números, assim como com as pesquisas que são realizadas no Brasil, os números podem ser maiores, mesmo porque, a população americana passa de 250.000.000.

Relatório do NIDA pesquisa sobre a dependência da cocaína fornece descrições destes tratamentos e sua eficácia baseados em evidências Link:http://www.drugabuse.gov/publications/research-reports/cocaine-abuse-addiction.

Lendo um pouco o material indicado, pude perceber, que basicamente, e baseado em evidências, o método que melhor tem tido resultado para os americanos segundo NIDA, no tratamento de DQ, é o modelo de terapias comportamentais, aliadas a terapia medicamentosa. Sendo que as terapias comportamentais, podem ser realizadas, como o são, em Comunidades Terapêuticas ou Clínicas Especializadas. Com destaque, para os aspectos  cognitivos, no tratamento, e aconselhamento vocacional e familiar.

Trecho do Research Reports Series (publicação ampla a respeito da cocaína, dependência desta, tratamento e prevenção):

Muitos tratamentos comportamentais para a dependência de cocaína provaram serem efixazes, tanto no modelo residencial quanto ambulatorial. Com efeito, terapias comportamentais são muitas vezes o único meio disponível e eficaz no tratamento para problemas de drogas, ilícitas, e lícitas. No entanto, a integração de tratamentos comportamentais, e farmacológico pode vir a revelar-se ser a abordagem mais eficaz. Uma forma de terapia comportamental que está mostrando resultados positivos no tratamento para dependência de cocaína é a gestão de contingência, ou incentivos motivacionais (MI). 

Os MI podem ser particularmente úteis para ajudar os pacientes a atingir uma inicial abstinência de cocaína, e ajudar os pacientes a permanecerem em tratamento.
 

Alguns programas usam um sistema de recompensas, com prêmios, para pacientes que abstem-se de cocaína e/ou do uso de outras drogas. Com base em testes de urina, os pacientes ganham pontos, ou Tickets, que podem ser trocados com os itens que incentivam uma vida saudável, como matrícula de academias, ingressos de cinema, ou jantar em um restaurante local. Esta abordagem tem se mostrado eficaz, e com bons resultados.

Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz para a prevenção de recaídas. A TCC é focada em ajudar os indivíduos a abster-se e permanecerem abstinentes cocaína e outras substâncias.
O pressuposto subjacente é que os processos de aprendizagem desempenham um papel importante no desenvolvimento e conquista de uma contínua abstinência do abuso de cocaína e outras droga. Esta aprendizagem leva os indivíduos a reduzirem o uso de drogas e, com sucesso prevenirem recaídas. Esta abordagem tem o significado na prevenção à recaída, de auxiliar o paciente a reconhecer, e evitar situações de risco, às quais eles estão mais propensos para o uso. Aprender também, a lidar de maneira eficaz, com uma grande gama de problemas cotidianos, bem como comportamentos próprios associados ao uso de drogas. A terapia também é notável visto sua compatibilidade com uma ampla variedade de outros tratamentos que os pacientes podem receber.
 

As comunidades terapêuticas (CT), ou programas residenciais, podem oferecer uma outra alternativa para as pessoas com a necessidade de um tratamento/internação, para dependencia química. CT's geralmente requerem de 6 a 12 meses de estadia, e usam um programa terapêutico no tratamento, incluindo profissionais que residem na mesma, objetivando a reitegração social do indivíduo, além de sua recuperação, nestes moldes, utilizam-se do programa de 12 passos AA/NA. Outros serviços, podem ser oferecidos, além da parte que toca o tratamento para o uso de drogas, como o aconselhamento familiar, e vocacional, visando a recolocação do paciente, no mercado de trabalho.

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